lunes, 16 de septiembre de 2024

FORO 33: INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: Seus impactos e desafios na vida das sociedades contemporâneas e na Escola do século XXI

 

Andrea Coelho Lastória – ESALQ – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – BRASIL

Luís Mendes – CEG/IGOT – UNIVERSIDADE DE LISBOA – PORTUGAL

Neste fórum, focalizamos a Inteligência Artificial - IA e seus impactos na vida das sociedades contemporâneas, bem como nos desafios que coloca à Educação e à Escola deste século.

Julgamos ser imprescindível refletir sobre as definições, as concepções, as atuações e os impactos da IA na vida humana e, em especial, no meio educacional. Tal tarefa é importante para todo docente. Tanto para os que estão em formação inicial quanto para os que estão em processos de formação continuada. A IA é a capacidade de uma máquina para reproduzir competências semelhantes às humanas, como é o caso do raciocínio, a aprendizagem, o planeamento e a criatividade. O computador recebe dados, processa-os e responde. Os sistemas de IA são capazes de adaptar o seu comportamento, até certo ponto, através de uma análise dos efeitos das ações anteriores e de um trabalho autónomo.

A IA é uma realidade cotidiana que demanda estudos e investigações em todas as áreas do conhecimento, para além de que exige que os debates extrapolem as territorialidades acadêmicas e venham para as ruas e para o plano do cotidiano. Neste cenário, o presente fórum tem como objetivo principal refletir sobre o uso da IA no meio educacional, instigando o questionamento sobre as potencialidades e os limites desta tecnologia que recentemente foi ampliada e está sendo largamente utilizada em diferentes ramos de atividades do mundo atual.

Várias questões merecem a nossa atenção, muitas ainda sem respostas devido a rapidez com que a IA foi alastrada nos diversos segmentos da vida humana. As questões são pertinentes, não apenas porque dizem respeito ao nosso trabalho como educador mas, principalmente, porque ela tem mudado velozmente o mundo como até então conhecemos. Harasim (2015) destaca que “o rápido crescimento da pedagogia e tecnologia dos MOOC com fins lucrativos e sua adoção por usuários e instituições de todo o mundo é um testemunho espantoso do crescimento da IA na educação”. MOOC é uma sigla em inglês que significa curso massivo, aberto e online (massive open online course).

A autora enfatiza que a Educação online é um campo de investimentos que se fez tão presente nos países e que possui diferentes definições. Tal Educação foi impulsionada pelos softwares de IA proliferados, principalmente pelos Estados Unidos. A IA tem impactado a vida cotidiana de muitas maneiras, proporcionando conveniência, eficiência e novas possibilidades em diversos aspectos. Assistentes virtuais, como o Google assistant ou a Siri, ajudam em tarefas diárias como definir lembretes, tocar música, controlar dispositivos domésticos inteligentes e fornecer informações em tempo real. Plataformas como Spotify, Netflix e YouTube utilizam algoritmos de IA para recomendar músicas, filmes e vídeos com base no histórico de visualização e preferências do usuário. Sites como Amazon e Alibaba sugerem produtos com base em comportamentos de compra anteriores e interesses. As empresas utilizam IA, através dos chatbots, para fornecer suporte ao cliente 24/7, responder a perguntas frequentes e resolver problemas básicos, melhorando a eficiência e a satisfação do cliente. Sistemas de IA ajudam médicos a diagnosticar doenças mais rapidamente e com precisão, analisando grandes quantidades de dados médicos e imagens. Aplicativos de saúde monitoram sinais vitais e atividade física, fornecendo feedback e alertas em tempo real. Em GPS e aplicativos de navegação, Google Maps e Waze usam IA para fornecer rotas otimizadas e atualizações de tráfego em tempo real. Empresas como Tesla estão desenvolvendo veículos autônomos que utilizam IA para navegar e tomar decisões na estrada.

E na Educação? Quais os primeiros impactos? Destacamos as Plataformas de E-learning que utilizam já ferramentas de IA para personalizar o aprendizado, adaptando-se ao ritmo e estilo de cada aluno. Mas também a Tutoria Virtual, que inclui sistemas de tutoria com IA que podem fornecer assistência individualizada, ajudando os alunos a compreender melhor os conteúdos temáticos.

E na educação geográfica? Que impactos se prevêem? As ferramentas de IA podem fornecer acesso a dados geográficos em tempo real, como informações sobre clima, desastres naturais e mudanças ambientais. Isso torna o ensino de temas como climatologia, geopolítica e ecossistemas mais dinâmico e conectado à realidade atual. Para além do acesso a dados em tempo real, é possível através da análise de big data, de recursos educacionais interativos, promover o ensino da geografia em ambientes imersivos. A IA pode alimentar plataformas de aprendizado que oferecem materiais didáticos interativos, como mapas 3D, tutores virtuais e quizzes personalizados, enriquecendo a experiência de aprendizado e tornando o estudo da geografia mais envolvente. Tecnologias como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR), aliadas à IA, podem criar ambientes imersivos para ensinar geografia. Alunos poderiam "visitar" locais remotos, como desertos, florestas tropicais ou cidades históricas, explorando esses espaços de forma virtual, o que facilita a compreensão de contextos geográficos.

É a IA que permite a transmissão de conteúdos dos cursos online para milhares de pessoas e, também, gera questionários relacionados aos conteúdos a serem respondidos. A IA é usada para a classificação das respostas possibilitando a visualização de resultados. Nesse modelo de cursos, os professores e os tutores foram substituídos por IA. Também é a IA que controla o sistema, ou seja, tudo é possibilitado por ela. Em vez de salas de aulas há os chamados Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) e há os softwares de gerenciamento que incorporam a IA em lugar dos professores humanos. Por outro lado, existe o prejuízo que a consulta da IA já produz conhecimento, que se copia nos trabalhos académicos.

Sob nossa ótica, a pandemia de COVID – 19 impulsionou e acelerou, devido ao isolamento social, a proliferação desses cursos online. Nós mesmos, como professores, recorremos às tecnologias variadas para continuarmos o trabalho de ensino. Ampliamos, assim, a utilização direta ou indireta da IA nos processos educativos e escolares. Isso foi inevitável!

Diante deste cenário, a autora Dora Kaufman (2022) destaca os estudos das redes neurais artificiais, levantando a preocupação sobre a concorrência existente entre a inteligência humana e a inteligência artificial. Em todos os setores da economia e das atividades humanas é preciso refletir sobre os impactos da IA na empregabilidade das pessoas. Muitas profissões já desapareceram no passado e outras surgiram no lugar. Com a revolução da IA, a profissão do professor também já mudou. Novos materiais didáticos e de ensino passaram a existir nas escolas, tecnologias diversificadas já estão sendo cobradas nas práticas escolares, dentre outros aspectos. Contudo, inovações nos métodos e nas técnicas não se traduzem linearmente em melhorias nas metodologias de aprendizagem humana que, por exemplo, permitem a mobilização de atitudes, comportamentos e valores para uma cidadania mais participativa.

A aplicação da IA na aprendizagem dos alunos oferece inúmeras vantagens, mas também enfrenta vários desafios que precisam ser abordados para garantir uma implementação eficaz e equitativa. Desde logo as questões de acesso e equidade. Nem todos os alunos têm acesso igual às tecnologias necessárias para aproveitar os benefícios da IA, exacerbando desigualdades existentes. Escolas em áreas remotas ou com recursos limitados podem não ter a infraestrutura tecnológica necessária para implementar soluções de IA. A dependência excessiva de ferramentas de IA pode diminuir a interação humana, que é essencial para o desenvolvimento social e emocional dos alunos, para a sua socialização. Onde fica o ofício de professor neste dilema? A integração da IA deve complementar, e não substituir, o papel dos professores. O desafio é encontrar um equilíbrio onde a IA apoie os professores sem desvalorizar sua função. Há também o desafio da formação docente e da capacitação, pois os professores precisam ser adequadamente treinados para usar e integrar ferramentas de IA em suas práticas didáticas. E os alunos? Como fazer o aproveitamento destas ferramentas de IA para que apoiem a motivação intrínseca dos alunos para enriquecerem as suas pesquisas, em vez de se converterem em instrumentos que os substituem nas suas atividades, em novas formas de plágio, como já se pré-anuncia? Como mobilizar estas ferramentas sem diminuir as capacidades críticas, cognitivas, procedimentais e atitudinais dos nossos estudantes? A cidadania, o crescimento para a comunidade, também se desenvolve através da inteligência artificial?

Finalizamos com três questões que julgamos pertinentes para o GEOFORO: 1) O que os professores ibero-americanos pensam sobre a IA? 2) A IA tem já modificado as suas vidas pessoais e profissionais? 3) Que desafios coloca a aplicação da IA às metodologias de ensino-aprendizagem de educação geográfica numa escola mais participada e cidadã?

Entendemos, assim, que o presente fórum poderá colaborar com a divulgação dessa reflexão para além dos limites dos muros acadêmicos, ou seja, das Universidades. Isto porque o GEOFORO é uma plataforma aberta e está disponível, de modo gratuito, na internet. Também entendemos que as discussões aqui explicitadas, geralmente produzidas em linguagem simples, poderão ser úteis para diferentes pessoas e em diversos países.

Esperamos que os leitores se sintam motivados a explicitar suas reflexões e comentários. Parece que nós, como professores, estamos juntos, nesse momento, em um barco-escola à deriva.... e a água está bem “mareada” por ondas produzidas pela IA. Vamos continuar assim... à deriva? Ou vamos tomar o leme para estabelecer rotas mais assertivas?



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INTELIGENCIA ARTIFICIAL: Sus impactos y desafíos en la vida de las sociedades contemporáneas y en las escuelas del siglo XXI

Andrea Coelho Lastória – ESALQ – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BRASIL

Luís Mendes – CEG/IGOT - UNIVERSIDADE DE LISBOA – PORTUGAL

En este foro nos centramos en la Inteligencia Artificial (IA) y sus impactos en la vida de las sociedades contemporáneas, así como los desafíos que plantea a la Educación y las escuelas en este siglo.

Creemos imprescindible reflexionar sobre las definiciones, conceptos, acciones e impactos de la IA en la vida humana y, en particular, en el entorno educativo. Esta tarea es importante para todo profesor. Tanto para quienes están en formación inicial como para quienes se encuentran en procesos de formación continua. La IA es la capacidad de una máquina para reproducir habilidades similares a las humanas, como el razonamiento, el aprendizaje, la planificación y la creatividad. La computadora recibe datos, los procesa y responde. Los sistemas de IA son capaces de adaptar su comportamiento, en cierta medida, mediante un análisis de los efectos de acciones previas y del trabajo autónomo.

La IA es una realidad cotidiana que exige estudios e investigaciones en todas las áreas del conocimiento, además de exigir que los debates trasciendan los ámbitos académicos y lleguen a las calles y a la vida cotidiana. En este escenario, el principal objetivo de este foro es reflexionar sobre el uso de la IA en el entorno educativo, suscitando preguntas sobre el potencial y los límites de esta tecnología que recientemente se ha expandido y está siendo ampliamente utilizada en diferentes áreas de actividad en la actualidad.

Varias cuestiones merecen nuestra atención. Muchos todavía no tienen respuestas debido a la velocidad con la que la IA se ha extendido a diferentes segmentos de lavida humana. Las preguntas son pertinentes no sólo porque se relacionan con nuestro trabajo como educadores, sino, principalmente, porque ha cambiado rápidamente el mundo tal como lo conocemos hasta ahora. Harasim (2015) destaca que “el rápido crecimiento de la pedagogía y la tecnología MOOC con fines de lucro y su adopción por parte de usuarios e instituciones de todo el mundo es un testimonio sorprendente del crecimiento de la IA en la educación”. MOOC (massive open online course) es un acrónimo en inglés que significa curso masivo abierto en línea.

La autora destaca que la educación en línea es un campo de inversión que se ha vuelto tan presente en los países y que tiene diferentes definiciones. Esta educación fue impulsada por la proliferación de software de inteligencia artificial, principalmente en los Estados Unidos. La IA ha impactado la vida cotidiana de muchas maneras, brindando comodidad, eficiencia y nuevas posibilidades en muchos aspectos. Los asistentes virtuales como Google Assistant o Siri ayudan con tareas cotidianas como configurar recordatorios, reproducir música, controlar dispositivos domésticos inteligentes y proporcionar información en tiempo real. Plataformas como Spotify, Netflix y YouTube utilizan algoritmos de inteligencia artificial para recomendar música, películas y vídeos según el historial de visualización y las preferencias del usuario. Sitios como Amazon y Alibaba sugieren productos basados ​​en comportamientos e intereses de compra anteriores. Las empresas utilizan la IA, a través de chatbots, para brindar atención al cliente 24 horas al día, 7 días a la semana, responder preguntas frecuentes y resolver problemas básicos, mejorando la eficiencia y la satisfacción del cliente. Los sistemas de inteligencia artificial ayudan a los médicos a diagnosticar enfermedades con mayor rapidez y precisión mediante el análisis de grandes cantidades de datos e imágenes médicas. Las aplicaciones de salud monitorean los signos vitales y la actividad física, brindando retroalimentación y alertas en tiempo real. En las aplicaciones de navegación y GPS, Google Maps y Waze utilizan IA para proporcionar rutas optimizadas y actualizaciones de tráfico en tiempo real. Empresas como Tesla están desarrollando vehículos autónomos que utilizan IA para navegar y tomar decisiones en la carretera.

¿Y en Educación? ¿Cuáles son los primeros impactos? Destacamos las Plataformas de E-learning que ya utilizan herramientas de IA para personalizar el aprendizaje, adaptándose al ritmo y estilo de cada alumno. Pero también la Tutoría Virtual, que incluye sistemas de tutoría con IA que pueden brindar asistencia individualizada, ayudando a los estudiantes a comprender mejor los contenidos temáticos.

¿Y en educación geográfica? ¿Qué impactos se predicen? Las herramientas de inteligencia artificial pueden brindar acceso a datos geográficos en tiempo real, como información sobre el clima, desastres naturales y cambios ambientales. Esto hace que temas de enseñanza como la climatología, la geopolítica y los ecosistemas sean más dinámicos y conectados con la realidad actual. Además del acceso a datos en tiempo real, es posible mediante análisis de big data y recursos educativos interactivos promover la enseñanza de la geografía en entornos inmersivos. La IA puede impulsar plataformas de aprendizaje que ofrecen materiales de aprendizaje interactivos, como mapas 3D, tutores virtuales y cuestionarios personalizados, enriqueciendo la experiencia de aprendizaje y haciendo que el estudio de la geografía sea más atractivo. Tecnologías como la realidad aumentada (AR) y la realidad virtual (VR), combinadas con la IA, pueden crear entornos inmersivos para la enseñanza de geografía. Los estudiantes podrán "visitar" lugares remotos, como desiertos, bosques tropicales o ciudades históricas, explorando estos espacios de forma virtual, lo que facilita la comprensión de los contextos geográficos.

Es la IA la que permite transmitir el contenido de los cursos online a miles de personas y también genera cuestionarios relacionados con el contenido a responder. La IA se utiliza para clasificar las respuestas, lo que permite la visualización de los resultados. En este modelo de curso, los profesores y tutores fueron reemplazados por IA. También es la IA la que controla el sistema, es decir, todo es posible gracias a ella. En lugar de aulas, existen los llamados Entornos Virtuales de Aprendizaje (EVA) y hay software de gestión que incorpora IA en lugar de profesores humanos. Por otro lado, existe el daño de que la consulta de IA ya produce conocimiento, que se copia en el trabajo académico.

Desde nuestra perspectiva, la pandemia de COVID-19 impulsó y aceleró, debido al aislamiento social, la proliferación de estos cursos en línea. Nosotros mismos, como profesores, utilizamos una variedad de tecnologías para continuar con nuestra labor docente. Ampliamos así el uso directo o indirecto de la IA en los procesos educativos y escolares. ¡Esto era inevitable!

Ante este escenario, la autora Dora Kaufman (2022) destaca los estudios de redes neuronales artificiales, lo que genera preocupación sobre la competencia entre la inteligencia humana y la inteligencia artificial. En todos los sectores de la economía y de las actividades humanas es necesario reflexionar sobre los impactos de la IA en la empleabilidad de las personas. Muchas profesiones ya han desaparecido en el pasado y otras han surgido en su lugar. Con la revolución de la IA, la profesión docente también ha cambiado. Nuevos materiales didácticos y didácticos están disponibles en las escuelas, ya se demandan diversas tecnologías en las prácticas escolares, entre otros aspectos. Sin embargo, las innovaciones en métodos y técnicas no se traducen linealmente en mejoras en las metodologías de aprendizaje humano que, por ejemplo, permitan movilizar actitudes, comportamientos y valores para una ciudadanía más participativa.

La aplicación de la IA al aprendizaje de los estudiantes ofrece numerosas ventajas, pero también se enfrenta a varios desafíos que deben abordarse para garantizar una implementación efectiva y equitativa. En primer lugar, cuestiones de acceso y equidad. No todos los estudiantes tienen igual acceso a las tecnologías necesarias para aprovechar los beneficios de la IA, lo que incrementa las desigualdades existentes. Es posible que las escuelas en zonas remotas o con recursos limitados no cuenten con la infraestructura tecnológica necesaria para implementar soluciones de IA. La dependencia excesiva de las herramientas de IA puede reducir la interacción humana, que es esencial para el desarrollo y la socialización social y emocional de los estudiantes. ¿Dónde reside el papel del docente en este dilema? La integración de la IA debería complementar, no reemplazar, el papel de los docentes. El desafío es encontrar un equilibrio en el que la IA apoye a los docentes sin devaluar su papel. Luego también está el desafío de la formación y el desarrollo de capacidades de los docentes, ya que los docentes deben estar adecuadamente capacitados para utilizar e integrar herramientas de inteligencia artificial en sus prácticas docentes. ¿Y los estudiantes? ¿Cómo aprovechar estas herramientas de IA para que apoyen la motivación intrínseca de los estudiantes para enriquecer su investigación, en lugar de convertirse en instrumentos que los sustituyan en sus actividades, en nuevas formas de plagio, como ya se ha anunciado? ¿Cómo podemos movilizar estas herramientas sin disminuir las capacidades críticas, cognitivas, procedimentales y actitudinales de nuestros estudiantes? ¿Puede la ciudadanía, el crecimiento de la comunidad, desarrollarse también a través de la inteligencia artificial?

Finalizamos con tres preguntas que consideramos relevantes para GEOFORO: 1) ¿Qué piensan los docentes iberoamericanos sobre la IA? 2) ¿La IA ya ha cambiado tu vida personal y profesional? 3) ¿Qué desafíos plantea la aplicación de la IA a las metodologías de enseñanza-aprendizaje de la educación geográfica en una escuela más participativa y ciudadana?

Por ello entendemos que este foro puede ayudar a difundir esta reflexión más allá de los límites de los muros académicos, es decir, las Universidades. Esto se debe a que GEOFORO es una plataforma abierta y está disponible, de forma gratuita, en Internet. También entendemos que los debates explicados aquí, generalmente producidos en un lenguaje sencillo, pueden ser útiles para diferentes personas y en diferentes países.

Esperamos que los lectores se sientan motivados a expresar sus reflexiones y comentarios. Parece que nosotros, como profesores, estamos juntos, en este momento, en un barco escolar a la deriva... y el agua está muy “marea” por las olas producidas por la IA. ¿Vamos a seguir así... a la deriva? ¿O tomaremos el timón para establecer rutas más asertivas?

Referencias bibliográficas

Harasim, Linda. Educação online e as implicações da inteligência artificial. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade, v. 24, n. 44, p. 25-39, 2015. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/faeeba/v24n44/0104-7043-faeeba-24-44-00025.pdf.

Kaufman, Dora. Desmistificando a inteligência artificial. Belo Horizonte, Autentica, 2022. 331 p.





64 comentarios:

  1. O artigo sobre IA é pertinente aos desafios atuais, especialmente, no tocante aos processos de ensino e aprendizagem. As discussões são necessárias em vários âmbitos, para avançarmos no conhecimento da ferramenta e seus efeitos. Parabéns aos autores.

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  2. Boas reflexões sobre IA , mas como esses programas podem ou não interferir no processo de ensino e aprendizagem.

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  3. Sobre la inteligencia artifical creo que mi experiencia me dice que será una gran acumulación de información que se puede usar según sepamos preguntar para resolver asuntos relevantes. El problema que queramos averiguar es lo importante, pues si no nos cuestionamos nosotros la realidad lo harán otros por nosotros y nos marcarán una hoja de ruta.
    En las Universidades hemos visto cómo se usa IA para acumular información sin sentido, pero llevados de la intuición de que los Trabajos Final de Grado o de Máster son poco importantes y por eso no se leen con atención ni se suelen debatir. Por eso se acumula información.
    Incluso lo mismo sucede con las Tesis, como hemos dicho en Archivo del Geoforo.
    Por tanto, lo importante es cuestionarse la información y saber buscar los problemas relevantes para nuestra explicación del mundo

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  4. A discussão sobre o impacto da Inteligência Artificial na educação, especialmente no ensino geográfico, é essencial, porque a IA oferece oportunidades de personalização e acesso a dados que podem enriquecer o aprendizado. No entanto, é fundamental abordar os desafios, como a desigualdade no acesso à tecnologia e a diminuição da interação humana, que são preocupações legítimas para o desenvolvimento social e emocional dos alunos. A formação adequada dos professores é crucial para garantir que a IA complemente sua função, promovendo uma educação mais inclusiva e participativa.

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  5. Buen día, mi nombre es Luis Ángel Aguilar Luna, licenciado en Geografía y actual alumno de la Maestría en Geografía por parte de la Facultad de Filosofía y Letras de la UNAM, México. Formo parte de la clase de Geografía y Educación impartida por el Dr. Eduardo Domínguez para el curso 2025-1.

    La IA, sin duda, es una tecnología que ya está teniendo un gran impacto social. Para hacer frente a sus constantes y rápidos cambios, considero que es de vital importancia empezar a conocerla personalmente, esto implica comenzar a usarla y descubrir de primera mano, sus alcances y sobre todo, sus limitaciones. Al mismo tiempo, considero necesario acercarnos a expertos que nos hablen críticamente sobre estas tecnologías y poder encontrar matices que, de otro modo, podemos ignorar.

    Personalmente, he usado algunas IA y sí he encontrado limitantes considerables, por ejemplo, las IA generadoras de imagen suelen tener un solo estilo de dibujo, además de tener problemas al dibujar ciertas partes del cuerpo humano como las manos. ChatGPT tiene un lenguaje muy genérico y después de varias consultas es posible identificar su “modo de hablar”, de igual forma, no profundiza en temas académicos más avanzados. Por supuesto, estas y otras IA son funcionales, sirven a su propósito y seguramente estas limitaciones se volverán cada vez más difusas.

    Dentro del aula, las IA se presentan dentro de una relación dicotómica, por un lado, suelen verse como un nuevo obstáculo en el aprendizaje y por otro, como una herramienta avanzada de consulta de información. Esta dualidad contradictoria forma parte de un mismo fenómeno complejo y, aunque no sea fácil, es posible abordar ambas al mismo tiempo y sacarles provecho.

    En el primer caso, considero a las IA un fenómeno que comparte similitudes con la aparición del Internet, en ambos casos se habla de una herramienta tecnológica que no ayudaba al aprendizaje y que sustituiría al docente, años después, aquí seguimos como profesores y el internet se constituyó como una herramienta muy útil en el aula. Por supuesto, cambiaron (y se crearon) muchas formas de aprendizaje, pero el papel del docente no desapareció. En segunda instancia, surge la necesidad de buscar métodos psicopedagógicos eficaces para sortear los claros obstáculos de aprendizaje, pero sin prohibir el uso de la IA (hasta cierto punto, es inevitable, tal como lo fue el internet).

    Una propuesta dentro del aula es hablar de la IA cómo lo que es, un sistema socio-técnico, es decir, hablar sobre todas las implicaciones sociales que esta tecnología tiene (la socialización de la tecnología y/o la tecnologización de la sociedad). Este enfoque ayuda a comprender a la IA más allá de usarla como herramienta, es entenderla como un fenómeno social, y como tal, abordar críticamente sus características. Por ejemplo, se puede usar la IA al tiempo que se reflexiona ¿qué hace posible su funcionamiento? ¿qué infraestructuras la componen? ¿dónde se ubican? ¿quién las controla? y/o ¿cómo impactan en el espacio y la sociedad?

    Les agradezco su tiempo para leerme, saludos a todxs.

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  6. A discussão sobre a inteligência artificial (IA) no contexto educacional é fundamental, especialmente considerando seu impacto crescente nas práticas de ensino e aprendizado. O fórum proposto busca não apenas explorar as potencialidades da IA, mas também abordar os desafios éticos e pedagógicos que surgem com sua integração nas salas de aula. Como Harasim (2015) aponta, a ascensão dos MOOC evidencia uma transformação significativa na forma como o conhecimento é disseminado, mas também levanta questões sobre acessibilidade, qualidade e a necessidade de formação adequada para educadores. Assim, é essencial que esses debates transcendem as paredes acadêmicas e se tornem parte da consciência coletiva da sociedade, garantindo que a tecnologia seja utilizada de maneira a beneficiar a todos.

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  7. Con respecto a este foro, considero que las IA son muy importantes en la actualidad, ya que permiten al alumno de cierta manera poder tener una herramienta como modelo de enseñanza, lo que no podemos asegurar es que esta herramienta de enseñanza se convierta en una sustitución del docente, a tal punto que el alumno considere que lo que se pueda impartir en clases ya no sea utilizado en su vida diaria, si no como solo una manera de cumplir las actividades que el docente les pueda dar con el propósito de obtener una calificación.

    Creo que el docente puede apoyarse de estas herramientas para crear estrategias dinámicas de apoyo tanto para el como para el alumnado, sin la necesidad de que el docente caiga en la trampa de permitir que las IA resuelvan sus trabajos y planeaciones.

    Saludos
    Jose Ramirez
    UNAM

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  8. Los autores abordan puntos muy completos sobre esta "nueva" tecnología, y específicamente el cuestionamiento propuesto por los autores sobre ¿Dónde reside el papel del docente en este dilema? y como futura maestra en Geografía, coincido que esta tecnología debe complementar la práctica educativa, tanto de docentes como de estudiantes al nosotros enseñarles a usarla criticamente, con el fin de formar estudiantes activos. De manera que, al usarla descubramos todos sus alcances y limitaciones, como cualquier otra herramienta tecnológica, de lo contrario, estaríamos satanizándole.

    Verónica Ramírez, estudiante en el curso de Geografía y Educación impartido por el Dr. Eduardo Domínguez en la Universidad Nacional Autónoma de México

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    1. Veronica, obrigada por teu comentário. Que bom saber que como futura professora de Geografia está refletindo sobre as ferramentas tecnológicas. Abraços desde o Brasil. Andrea Lastória - ESALQ USP.

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  9. Thais Angela Cavalheiro de Azevedo28 de octubre de 2024, 15:31

    Historicamente, novas tecnologias sempre suscitaram reações de cautela, e até de resistência, no sistema educacional. Desde a introdução do rádio e da televisão até a chegada dos computadores e da internet, educadores e instituições de ensino enfrentaram o desafio de adaptar essas inovações às práticas pedagógicas. Marshall McLuhan, teórico da comunicação, já destacava que as tecnologias não são neutras; elas afetam a forma como vemos e interagimos com o mundo. Mais recentemente, autores como José Armando Valente (2002) e Pierre Lévy (2010) reforçaram que, enquanto algumas inovações acabam sendo incorporadas ao ambiente educacional, outras geram um desconforto que, em muitos casos, provoca mudanças e reflexões profundas. A Inteligência Artificial (IA) não é uma exceção a essa regra. As ferramentas de IA, por um lado, representam um vasto campo de oportunidades; por outro, têm causado receio devido à sua rápida expansão e complexidade, desafiando os educadores a repensarem suas práticas.

    Na área de ensino de Geografia, por exemplo, a IA apresenta-se como um recurso que permite uma experiência educacional mais conectada com a realidade global. Ferramentas que utilizam IA podem disponibilizar dados geográficos em tempo real, possibilitando aos alunos o estudo de temas como mudanças climáticas, desastres naturais e geopolítica de forma mais dinâmica. Plataformas de realidade aumentada e realidade virtual, aliadas a sistemas de IA, permitem criar ambientes imersivos em que os estudantes "viajam" virtualmente para diferentes regiões do mundo, vivenciando contextos geográficos que dificilmente poderiam ser acessados em sala de aula. Com isso, o ensino de Geografia torna-se mais concreto e envolvente, ajudando os alunos a desenvolverem uma compreensão mais ampla e interconectada do mundo.

    No entanto, negar a relevância da IA no ambiente escolar pode deixar os estudantes desamparados, sem as ferramentas necessárias para a leitura crítica das tecnologias que estão em seu cotidiano. Jovens de todas as idades estão cada vez mais expostos a sistemas de IA em aplicativos, redes sociais e plataformas de entretenimento e compras. Como menciona Seymour Papert (1996), a escola não deve se limitar a educar para o que acontece dentro de seus muros, mas precisa preparar o estudante para ler criticamente o mundo que o cerca. Ignorar a IA em contextos educacionais, portanto, é uma postura que priva o aluno de desenvolver uma consciência crítica e fundamentada sobre as influências tecnológicas ao seu redor.

    Dora Kaufman (2022) enfatiza que a IA pode transformar profundamente o mercado de trabalho e as profissões, incluindo a de professor. Embora a IA ofereça ferramentas de apoio à docência, como plataformas adaptativas e tutores virtuais, ela não substitui a mediação humana no ensino. É no contato humano que ocorrem os processos de socialização, desenvolvimento emocional e cultivo de valores que fazem da Educação um processo verdadeiramente formador. A Educação Geográfica, em especial, demanda que os alunos aprendam a questionar as realidades que os cercam, utilizando-se das tecnologias para aprofundar o entendimento de temas complexos, mas sem perder de vista os contextos sociais, culturais e ambientais que são únicos à experiência humana.

    No final das contas, o papel do educador é fundamental para conduzir essas mudanças e para garantir que a IA seja integrada de maneira consciente e ética, sempre em apoio às práticas pedagógicas e ao desenvolvimento humano. Assumir essa responsabilidade implica preparar os alunos para usarem as ferramentas de IA não apenas como consumidores, mas como agentes críticos e informados, capazes de analisar e refletir sobre as influências dessa tecnologia. Assim, reafirmamos que, em vez de continuarmos "à deriva" em um mar revolto de tecnologias emergentes, podemos, enquanto professores, assumir o leme e definir o curso de uma Educação mais crítica e participativa.

    Thais Angela Cavalheiro de Azevedo
    Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação da FFCLRP - USP.

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  10. Excelente discussão acerca da Inteligência Artificial no contexto social e escolar. O uso desenfreado trará consequências impactantes para o nosso futuro, vide a possibilidade de substituição da interação humana no que concerne o educar, isso se torna preocupante e destrói as premissas educacionais.
    Entretanto, na sala de aula, penso que precisamos compreender e dominar essas ferramentas para usa-las da melhor forma, tendo em vista que penso ser difícil combate-las. Nesse sentido, é importante explicar aos nossos estudantes suas potencialidades e a ter discernimento e senso critico em relação ao seu uso. Experimentar alternativas reais e físicas que deixe de lado em alguns momentos a tecnologia, como por exemplo trabalhos de campo. No mais, essa discussão ainda tem muito "pano para manga".

    Professa. Ma. Francislaine Soledade Carniel

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  11. Este comentário descreve um cenário de ensino mediado pela inteligência artificial (IA), onde a IA é responsável não só pela disseminação do conteúdo dos cursos online, mas também pela criação de questionários, correção das respostas e exibição dos resultados. Em um modelo como esse, o papel dos professores e tutores humanos é substituído pela IA, e o aprendizado ocorre em Entornos Virtuais de Aprendizagem (EVA), controlados por software de gestão educativa baseado em IA. Esse sistema representa um avanço ao tornar a educação mais acessível e automatizada, permitindo uma personalização em grande escala e potencializando o alcance dos cursos.

    No entanto, o uso predominante da IA na educação levanta preocupações. Uma das principais críticas é a criação de uma dependência do conhecimento gerado pela IA, que muitas vezes é incorporado diretamente em trabalhos acadêmicos. Isso pode impactar o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico dos alunos, uma vez que limita a busca independente e a interpretação própria de informações. A ausência de interação humana também pode afetar o processo educacional, uma vez que o papel do professor não se resume a transmitir conhecimento, mas também a inspirar, mediar debates, e adaptar o conteúdo conforme as necessidades específicas dos alunos, algo que a IA ainda não consegue replicar completamente.

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  12. Lavínea Tavares Lima29 de octubre de 2024, 9:56

    A discussão sobre o impacto da Inteligência Artificial na educação, especialmente no ensino geográfico, é essencial, porque a IA oferece oportunidades de personalização e acesso a dados que podem enriquecer o aprendizado. No entanto, é fundamental abordar os desafios, como a desigualdade no acesso à tecnologia e a diminuição da interação humana, que são preocupações legítimas para o desenvolvimento social e emocional dos alunos. A formação adequada dos professores é crucial para garantir que a IA complemente sua função, promovendo uma educação mais inclusiva e participativa.
    Lavínea Tavares Lima, ESALQ USP, Brasil

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  13. As discussões sobre as possíveis correlações entre a inteligência e outras transformações tecnológicas com a educação é urgente. Por ser um campo institucional central nas mais diversas sociedades, a educação é intensamente envolvida nos mais diversos usos e objetivos sociopolíticos e culturais que atravessam nossas realidades. As disputas, desigualdades e diferenças precisam ser consideradas como fatores estruturais para pensarmos configurarmos os diferentes modelos das utilizações da inteligência artificial. Portanto, levar em consideração os mais diversos patrimônios histórico-culturais, os interesses de grupos dominantes e as desigualdades de condições econômicas e políticas nos contextos nacionais e internacionais é fundamental como ponto de partida. A partir destas considerações estruturais é que as políticas de uso das IAs podem ser pensadas de maneira mais efetiva.

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  14. Sérgio Luiz de Souza - Universidade Federal de Rondônia31 de octubre de 2024, 13:38

    As discussões sobre as possíveis correlações entre a inteligência artificial e outras transformações tecnológicas com a educação são urgentes. Por ser um campo institucional central nas mais diversas sociedades, a educação é intensamente envolvida nos mais diversos usos e objetivos sociopolíticos e culturais que atravessam nossas realidades. As disputas, desigualdades e diferenças precisam ser consideradas como fatores estruturais para pensarmos configurar os diferentes modelos das utilizações da inteligência artificial. Portanto, levar em consideração os mais diversos patrimônios histórico-culturais, os interesses de grupos dominantes e as desigualdades de condições econômicas e políticas nos contextos nacionais e internacionais é fundamental como ponto de partida. A partir destas considerações estruturais é que as políticas de uso das IAs podem ser pensadas de maneira mais efetiva na educação e em outros campos institucionais.

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  15. SONARA DA SILVA DE SOUZA7 de noviembre de 2024, 9:24

    Saudações!
    Em primeiro lugar, quero parabenizar os professores proponentes do texto base de discussão deste foro, pois trata-se de um assunto pertinente como a IA e que está sendo inserido em nossas vidas de modo tão automático que, às vezes, não paramos para pensar criticamente em seus impactos, principalmente em nosso atribulado cotidiano escolar e suas variadas e difíceis condições.
    Várias outras indagações relacionadas ao Ensino de Geografia podem ser levantadas além das já presentes no texto propositor tal como: “O que a IA proporciona para o estudante em suas análises em escala local?” e “Como a IA pode servir para desenvolver o raciocínio geográfico e o pensamento crítico no espaço que é o mais próximo do estudante?”. Indo além, podemos nos questionar se é a IA que está a serviço da Educação ou se a Educação está à serviço do que está por trás da IA.
    No intuito de escrever este texto fiz uma rápida busca pela internet procurando por textos que associassem a Geografia e a Inteligência Artificial e acabei encontrando o termo “inteligência geográfica”, o que me chamou a atenção pois eu nunca havia visto/ouvido tal expressão. Para sanar a curiosidade que me surgiu abri o texto para saber do que se tratava. Inicialmente imaginei que houvesse alguma relação entre geoprocessamento e ensino, mas não. A explicação é que inteligência geográfica significa: “estudo de variáveis espaciais ou geográficas capazes de explicar fenômenos. Sejam eles sociais, econômicos ou ambientais — entre outros.”
    A grande empreitada da inteligência geográfica seria explicar os fenômenos e promover mudanças significativas na vida das pessoas em prol de um bem social? Não! A grande proposição é que “Na prática, a inteligência geográfica pode influenciar diversas questões sobre a implantação e o crescimento dos negócios.”
    A minha reflexão aqui é: enquanto nós, educadores, estamos tentando discutir os benefícios e os malefícios da IA na Educação, o mercado tem utilizado fortemente tal recurso para fazer seu mercado crescer. Nosso tempo para produzir as reflexões está muito aquém das ações das grandes corporações que atuam em prol da manutenção do sistema econômico vigente e amplia cada vez mais o abismo social em que vivemos.

    Site sobre Inteligência geográfica: https://geofusion.com.br/blog/inteligencia-geografica/#origem


    Sonara da Silva de Souza
    Doutoranda do PPGEDU/ FFCLRP/ USP, com estágio sanduíche no IGOT/ ULisboa
    Membro do Grupo ELO desde 2014
    Professora na Educação Básica

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    1. Gostéi do comentário da professora Sonara. Em especial a súa frase: Como a IA pode servir para desenvolver o raciocínio geográfico e o pensamento crítico no espaço que é o mais próximo do estudante. Entendo que a IA, se sabemos perguntar, pode formular um modelo global para explicar os problemas locais, mas para isto necessitamos comprender as situações locais desde a perspectiva das pessoas que vivem cá. Isto não é possivel fazer desde uma teconologia, ainda potente como é o caso da IA. Como moitas atividades da aprendizagem necessitamos um método, um orde na pesquisa do medio local. A IA pode fornecer moita informação, mas ha que desbotar a que não se corresponda com as perguntas da investigação

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    2. Igualmente, o comentário de Yuri, que está a contjnuação serve para entender cómo se complementa a IA com o trabalho presencial: "A IA deve ser vista como uma ferramenta que complementa o trabalho dos educadores". O complemento não pode ser em situação de equilibrio, necessitamos dirigir, condicionar o trabalho desde a IA em relação com as perguntas que formulamos para responder aos problemas das pessoas num território
      Xosé M Souto

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  16. A reflexão sobre os impactos da Inteligência Artificial (IA) na educação é fundamental, especialmente diante das rápidas mudanças que a tecnologia está trazendo. A personalização do aprendizado e o uso de tutores virtuais são avanços positivos, mas a IA também levanta questões importantes, como a equidade no acesso às tecnologias e o impacto na interação humana no processo educacional. A IA deve ser vista como uma ferramenta que complementa o trabalho dos educadores, e não como um substituto, pois o papel do professor na formação crítica e cidadã dos alunos permanece insubstituível.

    Além disso, a implementação eficaz da IA exige uma constante capacitação dos docentes, para que saibam integrar essas ferramentas de maneira crítica e enriquecedora. Na educação geográfica, por exemplo, a IA oferece recursos como dados em tempo real e ambientes imersivos que podem tornar o aprendizado mais dinâmico. No entanto, é preciso garantir que essas tecnologias sejam usadas de forma que promovam o pensamento crítico e a participação ativa dos alunos, sem reduzir sua capacidade de reflexão e análise.

    Yuri Dantas - ESALQ-USP

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  17. A China lançou, em 2023, o DeepSeek e tal IA vem sendo usada e testada em diversos países do mundo com resultados que parecem agradar os usuários. Empresas gigantes norte-americanas não são exclusivas e a disputa tecnológica é fato recorrente. Acompanhar a geopolítica que envolve esse mercado de IA não é tarefa fácil mas, é relevante para a discussão do presente fórum. Professora Andrea Coelho Lastoria ESALQ - USP, Brasil.

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  18. A inteligência artificial (IA) na educação traz oportunidades e desafios. Acesso desigual às tecnologias pode ampliar desigualdades, e o papel do professor deve ser fortalecido, não substituído. A formação docente é essencial para integrar a IA de forma crítica e eficaz. Além disso, é preciso estimular a autonomia dos alunos, evitando que dependam excessivamente dessas ferramentas. A IA pode contribuir para a cidadania e o pensamento crítico, mas exige um uso consciente. O GEOFORO pode ser um espaço valioso para debater essas questões e definir caminhos mais equilibrados e inclusivos.

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  19. A IA na educação exige uma abordagem equilibrada, garantindo acesso equitativo e preservando a interação humana essencial para o aprendizado. Os professores devem ser capacitados para integrar essas tecnologias sem perder seu protagonismo, enquanto os alunos precisam aprender a usá-las de forma ética e crítica. O desafio é transformar a IA em aliada do ensino, evitando que se torne apenas um atalho para respostas prontas. O GEOFORO pode desempenhar um papel fundamental ao promover reflexões e soluções para uma educação mais participativa e cidadã diante das mudanças tecnológicas.

    Gustavo R. Azevedo ESALQ - USP, Brasil

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  20. As IAs já fazem parte do cotidiano da maior parte do mundo e o que resta a todos é apenas se adaptar pois a tecnologia não volta atrás. Infelizmente, o que pode ser bom em diversos aspectos, trazendo todas essas informações e agilidade do cotidiano, pode ser também um grande inimigo por, de certa forma, incapacitar o cérebro de realizar certas atividades que são desenvolvidas com a prática.

    No aspecto da educação, é necessária ter um pensamento crítico, a saber diferenciar informações relevantes ou não, a produzir ideias, a induzir a criatividade entre outras atividades. Com o desenvolvimento da IA, isso acaba sendo perdido, pois, por mais que ainda haja um professor em sala ensinando, a maioria dos alunos não vai conseguir assimilar as informações passadas, uma vez que, ao chegar em casa, basta perguntar para um chat “Cite os pontos importantes de tal conteúdo”.

    Contudo, as IAs não oferecem apenas respostas prontas, existe uma série de parâmetros em que ela se encaixa que podem facilitar o aprendizado do aluno e a didática do professor, como por exemplo, como citado, a criação de mapas dinâmicos de uma determinada área para estudo.

    Existe vários pontos a serem repensados e corrigidos. No momento e cenário atual, vejo mais desvantagens do que vantagem, mas como no início do comentário, é uma questão de adaptação, e acredito que em breve, com o passar do tempo, com determinações de limiteis e leis, só terá o que acrescentar à todos.

    Yasmin A. Pereira, ESALQ USP, Brasil

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  21. Hola que tal. Considero que el uso de las Inteligencias Artificiales ha permitido crear nuevos entornos educativos en la enseñanza de la geografía, siendo un medio donde podemos cultivar estrategias de enseñanza-aprendizaje, donde los docentes y estudiantes puedan interactuar, así como tener la libertad de aprender en las denominadas aulas virtuales, que debido a la pandemia por SARS COVID-19 fueron el medio seguro para la conectividad, así como también el trabajo a distancia. Como docente de bachillerato del Colegio de Bachilleres de la Ciudad de México me ha permitido crear espacios accesibles e innovadores para los estudiantes, por lo que la aplicación de la IA tiene grandes ventajas, siempre y cuando sean reguladas por un especialista detrás de esta herramienta. Me gusto leer su trabajo y sobre todo es necesario tener nuevos aportes sobre como impacta la IA en la educación.
    Saludos cordiales.
    José Armando Hernández Canales, MADEMS Geografía, FFyL, UNAM.

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  22. Hola a tod@s.
    Coincido con los autores en que con la llegada de las Inteligencias Artificiales la educación, como otros sectores, ha experimentado una revolución. En la educación en general, así como en la enseñanza de la geografía, las IA están siendo herramientas cada vez más usadas y han demostrado grandes ventajas, para la elaboración de plataformas personalizadas y materiales de estudio, para la evaluación y brindar experiencias de aprendizaje inmersivas y en tiempo real. Por otro lado, como todo proceso de gran cambio, trae consigo retos como por ejemplo regular la reducción de la interacción humana, buscar la equidad en el acceso, para los docentes, quienes permanentemente se encuentran en formación y actualización, buscar la integración de las IA en su quehacer para evitar su reemplazo o la reducción de su rol, así como promover el pensamiento crítico y la ciudadanía participativa en el uso de las IA.
    Gracias.
    Ledya Jurado Vázquez, MADEMS Geografía, FFyL, UNAM

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  23. É indiscutível que a inteligência artificial (IA) traz desafios significativos para a educação, abrangendo tanto aspectos pedagógicos quanto éticos e estruturais. Como visto, suas ferramentas podem tornar o ensino mais dinâmico, personalizado e interativo, facilitando a compreensão dos conteúdos e oferecendo assistência individualizada aos alunos. No entanto, é importante considerar que, sem políticas públicas bem definidas, a automatização do aprendizado pode transformar radicalmente o ensino, fazendo com que os riscos da IA superem seus benefícios.
    A ausência de diretrizes específicas no Brasil dificulta o controle sobre o uso da IA na educação. Dada a infraestrutura tecnológica atual das escolas brasileiras e a carência de uma estrutura regulatória adequada, é provável que sua implementação seja desigual, e os professores não sejam devidamente treinados para integrar as ferramentas de IA em suas práticas pedagógicas. Isso configura um cenário em que os recursos de IA são usados de maneira indiscriminada e sem critérios, resultando em uma educação cada vez mais padronizada, desigual, que prioriza o lucro em detrimento da qualidade do ensino e de baixa eficiência na formação crítica dos estudantes. Portanto, acredito que, para que a adoção da IA na educação seja verdadeiramente benéfica, sua integração precisa ser acompanhada de políticas públicas que garantam sua aplicação ética, inclusiva e alinhada às necessidades educacionais.
    Adryane Gonçalves, ESALQ-USP, Brasil.

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  24. A partir da leitura do texto, é possível discutir sobre a consciência individual quanto ao uso da Inteligência Artificial, já que é uma ferramenta que tem enorme potencial para nos auxiliar nos estudos e sintetização de ideias, porém, é importante reforçar que, desenvolver essas técnicas de forma autônoma é essencial para a evolução intelectual de cada um, para que assim, não seja criado um vínculo de dependência entre nós, alunos, e a IA.
    Portanto, ter em mente que a IA tem objetivo de nos auxiliar e não nos substituir é imprescindível para um desenvolvimento linear.

    Lais Vitória Oliveira Campion, Esalq-USP, Brasil.

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  25. Jéssica dos Reis de Souza5 de marzo de 2025, 6:44

    Em um mundo cada vez mais permeado pela Inteligência Artificial, discussões como a promovida por este fórum são essenciais para fomentar o pensamento crítico acerca dos benefícios e desafios que acompanham a implementação dessa tecnologia no cotidiano, especialmente no ambiente escolar.

    Embora ainda não seja professora, tive a oportunidade, durante uma experiência de estágio, de debater com uma docente do Ensino Fundamental sobre os impactos que ela observava quanto à presença e utilização de IAs no contexto educacional. Durante nossa conversa, a docente afirmou enxergar a IA como aliada, sobretudo na elaboração de atividades práticas que enriquecem a experiência de ensino e auxiliam na diversificação das metodologias em sala de aula. No entanto, alertou para o uso indiscriminado dessas ferramentas, que pode prejudicar o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos e, em certa medida, substituir o papel do professor: se antes os alunos buscavam no docente a mediação do conhecimento, agora essa responsabilidade tem sido transferida para a IA. Essa questão se encaixa perfeitamente na reflexão trazida pelo texto-base: "A integração da IA deve complementar, e não substituir, o papel dos professores".

    Acredito que boa parte dos desafios e riscos associados ao uso da IA decorrem da falta de regulamentação e diretrizes claras sobre o seu uso. A tecnologia avança em um ritmo muito mais acelerado do que as decisões governamentais conseguem acompanhar, o que gera uma defasagem preocupante. Enquanto isso, docentes e alunos se veem diante de um cenário repleto de possibilidades, mas também de dilemas éticos e metodológicos. Diante desse contexto, permanece a questão: até que ponto a Inteligência Artificial pode enriquecer a educação sem comprometer a autonomia intelectual dos estudantes, assim como seu pensamento crítico e interações sociais? Assim sendo, se faz necessário explorar formas de integrar a Inteligência Artificial ao ensino de maneira consciente e equilibrada, assegurando que seu uso amplie a aprendizagem sem comprometer seus princípios fundamentais.

    Jéssica dos Reis de Souza, ESALQ-USP, Brasil.

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  26. A Inteligência Artificial é um avanço tecnológico que não pode ser ignorado, e adaptações ao seu uso se mostram cada vez mais necessárias. Na educação, seu impacto é preocupante, afinal, ao mesmo tempo em que oferece ferramentas para otimizar o ensino, também representa um desafio para os professores e para a autonomia dos alunos.
    Como alguém que busca se tornar professora nesse mundo cada vez mais tecnológico, vejo que é impossível ignorar a IA e todas as ferramentas que se tornam cada vez mais comuns entre estudantes. Por isso, acredito que a IA possa ser uma grande aliada no ensino ao proporcionar experiências mais dinâmicas e interativas, que podem facilitar a compreensão dos conteúdos.
    No entanto, como foi dito no fórum, a facilidade para acessar respostas prontas e a dependência excessiva da tecnologia que isso pode causar, assim como a desigualdade no acesso a tecnologia, ainda são questões que devem ser analisadas e estudadas a fim de buscar a implementação de soluções e diretrizes claras para tornar o processo de aprendizado padronizado e adequado.
    Acredito que, atualmente, a questão não seja mais simplesmente aceitar ou rejeitar a IA, mas encontrar formas equilibradas e éticas de integrá-la ao ensino, trazendo benefícios e não prejuízos. É necessário que existam regulamentações para garantir seu uso responsável e que os professores recebam a formação adequada para mediar essa relação entre alunos e tecnologia, permitindo, assim, que a Inteligência Artificial se torne um recurso realmente benéfico, reforçando o aprendizado sem impactar negativamente a formação intelectual e social dos estudantes.

    Larissa Correia de Oliveira, ESALQ-USP, Brasil.

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  27. A Inteligência Artificial está transformando a educação, trazendo tanto oportunidades quanto desafios. Como estudante de licenciatura em Ciências Biológicas, vejo que ferramentas como plataformas de E-learning e tutores virtuais podem enriquecer o ensino, principalmente para áreas como a biologia, além de promover o aprendizado personalizado para estudantes com necessidades distintas. Tecnologias como realidade aumentada e inteligência artificial podem tornar o ensino mais dinâmico e didático, permitindo, por exemplo, a exploração de ecossistemas virtuais. No entanto, o fórum levanta questões importantes sobre o equilíbrio entre tecnologia e interação humana. A dependência excessiva da IA pode comprometer a socialização e o desenvolvimento crítico dos alunos.

    Como destacado no fórum, novas tecnologias podem modificar a profissão docente, mas será que a substituição completa de professores por IA levaria a uma educação realmente eficiente? A pandemia acelerou a implementação dessas ferramentas, mas isso não garante inovação pedagógica eficaz. No ensino de Biologia, por exemplo, é essencial estimular a investigação científica e o pensamento crítico, e o uso indiscriminado da IA pode enfraquecer essa prática.

    Dito isso, acredito que a IA na educação é uma ferramenta que não pode ser ignorada, desde que seja utilizada de forma pensada e planejada com responsabilidade.

    Giovana Martorini Rodrigues, ESALQ-USP, Brasil.

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  28. Discutir os impactos da Inteligência Artificial na educação, como este fórum propõe, é essencial para entendermos os desafios e oportunidades que essa tecnologia traz para a sociedade. A IA já está transformando a forma como aprendemos e ensinamos, e debater seu papel no ambiente educacional nos permite buscar caminhos que aproveitem seu potencial sem comprometer a qualidade do ensino.

    A Inteligência Artificial tem o potencial de transformar a forma como os alunos aprendem, tornando o ensino mais dinâmico e adaptável às necessidades individuais. Um estudante pode utilizar para revisar conceitos complexos, recebendo explicações detalhadas e respondendo a questionários personalizados que se ajustam ao seu desempenho. Quando bem utilizada, a IA pode enriquecer o aprendizado sem substituir a importância da interação humana e das atividades práticas na educação científica.
    Outro desafio relevante é o acesso à IA. A implementação dessas ferramentas exige infraestrutura adequada, e nem todas as escolas dispõem dos recursos necessários para acompanhar essa evolução. Isso pode aprofundar desigualdades educacionais, tornando o aprendizado de qualidade um privilégio restrito a poucos.
    Além disso, a atuação do professor não pode ser substituída, mas sim fortalecida pela IA. O uso da tecnologia deve ser aliado à capacitação docente, garantindo que os professores saibam integrá-la de maneira estratégica e enriquecedora, sem que isso signifique a perda da essência da mediação humana.

    Assim, fica a reflexão: como podemos usar a IA para tornar o ensino mais eficiente sem deixar de lado a autonomia e o pensamento crítico dos alunos? Mais do que uma ferramenta, a IA deve ser uma parceira no aprendizado, ajudando sem substituir o papel essencial da reflexão e da interação humana. Encontrar esse equilíbrio será essencial para garantir uma educação mais enriquecedora e acessível a todos.

    Letícia Araujo Gazzetta, ESALQ-USP, Brasil.

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  29. A Inteligência Artificial já faz parte da nossa realidade e continuará transformando a sociedade, inclusive a educação. Como estudante de licenciatura, percebo que, em vez de resistirmos a essa mudança, devemos sim buscar maneiras de integrar a IA ao ensino sem comprometer o papel essencial do professor. Se, por um lado, a IA pode otimizar tarefas repetitivas e personalizar a aprendizagem, por outro, a formação docente precisa acompanhar essa evolução para que os professores saibam utilizar essas ferramentas de forma crítica e pedagógica. O desafio para mim é me preparar para um cenário em que o professor não será apenas um "transmissor de conhecimento", mas um mediador que ensina os alunos a usar a IA de maneira ética e reflexiva, evitando que a tecnologia substitua o pensamento crítico e a construção do saber.

    Amália Balaminute - ESALQ-USP, Brasil.

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  30. O texto traz uma reflexão muito pertinente sobre a aplicação da inteligência artificial na educação, abordando tanto suas oportunidades quanto os desafios que precisam ser superados. A preocupação com a equidade no acesso às tecnologias de IA é crucial, pois, de fato, sem uma infraestrutura adequada, muitos alunos podem ser excluídos dos benefícios que essas ferramentas oferecem.
    A IA é um meio extremamente eficaz para o desenvolvimento de pesquisas e estudos, mas sem dúvidas a integração da interação humana em sala de aula e o papel do professor são insubstituíveis. Dessa maneira, a IA deve ser vista como um suporte ao ensino, e não como uma substituição da figura docente.

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  31. A inteligência artificial tem transformado a educação de maneira significativa, trazendo tantos benefícios quanto desafios. Por um lado, a IA ampliou o acesso ao ensino, possibilitando a criação de cursos online, a personalização do aprendizado e a automação de avaliações. Essas inovações tornam o ensino mais dinâmico e acessível, permitindo que mais pessoas adquiram conhecimento de forma prática e eficiente, ou seja, as informações são adquiridas de maneira mais rápida.
    No entanto, também é essencial considerar os desafios e malefícios dessa transformação. A substituição de professores por sistemas automatizados pode comprometer a qualidade da aprendizagem, pois a interação humana é fundamental para estimular o pensamento crítico, a criatividade e a construção de valores. Além disso, a dependência excessiva da IA pode gerar problemas como a falta de engajamento dos alunos.
    O texto evidência que o equilíbrio entre o uso de IA e interação humana deve ser uma busca constante, visto que os dois se complementam.

    Guilherme Castellari – ESALQ-USP, Brasil.

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  32. Como os autores mencionam, o uso da inteligência artificial tornou-se inevitável, especialmente após a pandemia de COVID-19, quando os professores tiveram que se adaptar aos ambientes virtuais para dar continuidade ao ensino. Agora, “se livrar” dessa ferramenta parece impossível. Os jovens da minha geração (2000) e os das gerações seguintes possuem uma grande facilidade para assimilar e integrar novas tecnologias ao seu dia a dia, o que pode ser positivo, mas também levanta desafios. Como futura docente, acredito que a maior preocupação não deve ser evitar a IA, mas sim ensinar os alunos a usá-la de forma consciente, como um suporte ao aprendizado, sem comprometer o desenvolvimento do pensamento crítico e das habilidades essenciais.
    Muitos docentes ainda resistem ao uso da IA por falta de familiaridade ou receio de mudanças, o que acaba afastando os alunos de uma orientação adequada sobre o uso responsável dessa tecnologia. No entanto, como os autores do artigo destacam, a IA já faz parte da nossa rotina em algoritmos de recomendação, assistentes virtuais e inúmeras outras aplicações. Assim, ignorá-la não é uma opção. O caminho mais sensato é promover debates e criar diretrizes que moderem seu uso, garantindo que a IA seja uma ferramenta complementar ao aprendizado, e não um substituto do esforço cognitivo e da construção do conhecimento.

    Jennifer Eduarda Ibiapino Neves, ESALQ-USP, Brasil.

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  33. Creio que a IA já se tornou parte do cotidiano, da mesma forma que tantas outras tecnologias já foram introduzidas no mundo, apesar do estranhamento e desconfiança inicial, tal como os telefones, aparelhos celulares, internet e redes sociais. Assim como qualquer outra ferramenta, a IA precisa ser usada com equilíbrio e critério.
    De fato, ver como a IA vem mudando a educação maravilha e assusta ao mesmo tempo, mas se pararmos para pensar, a educação vem mudando muito nas últimas décadas: professores usam cada vez menos a lousa e mais apresentações de slides para dar aulas; a maioria dos trabalhos e produções de alunos passou a ser digitada ao invés de manuscrita; as consultas bibliográficas deixaram de ser feitas em enciclopédias para serem feitas na internet.
    Talvez o uso da IA acabe sendo mais questionável e controverso, pois essa ferramenta também engloba geração de textos, imagens e outras produções. E nesse momento, os professores e educadores precisam se preparar não apenas para usar a IA, mas também para ensinar aos alunos como ela pode ser usada de forma sensata.
    Concordo plenamente com os autores quando dizem que "a integração da IA deve complementar, e não substituir, o papel dos professores. O desafio é encontrar um equilíbrio onde a IA apoie os professores sem desvalorizar sua função." Afinal, educação não requer só transmissão conteúdos e informações, mas também requer relacionamento com pessoas diferentes, debate e troca de experiências.

    Isadora Feltrin Rodrigues
    ESALQ/USP, Brasil

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  34. Discutir a utilização de IA , principalmente em sala de aula, é de grande importância hoje e nos próximos anos. O avanço dessa tecnologia é rápido, e se não o acompanharmos de maneira crítica, estaremos fadados a sua utilização sem escolhas. De fato, é importante mencionar que ela traz diversos benefícios, como dito no foro, e que a utilização de tecnologias novas sempre assustou a humanidade de início. Porém, acredito que o caso da IA seja diferente. As tecnologias sempre serviram para facilitar as nossas vidas e "terceirizar" alguns trabalhos que tínhamos no dia a dia, como por exemplo, termos que buscar nós mesmos recomendações de filmes e livros, sendo que hoje a IA pode fazer isso por nós. Mas, pela primeira vez, estamos terceirizando a nossa própria inteligência humana - e isso pode ser bem perigoso, se não for feito da maneira correta, ainda mais em sala de aula.

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  35. É evidente que a Inteligência Artificial se faz cada vez mais presente em nosso cotidiano e, assim como em diversas áreas, apresenta benefícios e desafios quando pensamos na questão do ensino e aprendizagem.
    As novas gerações nascem e crescem com amplo acesso a diversas tecnologias, aprendendo com facilidade como utilizá-las. Sendo assim, acredito que não haja um meio de banir a IA do processo de aprendizagem dessas crianças, de modo que a melhor coisa a se fazer seria dar a ela um bom propósito, ensinando como utilizar essas ferramentas de forma a não se criar uma dependência criativa e intelectual desses recursos, mas trazendo elementos mais dinâmicos e aplicados para as aulas.
    O texto traz ótimas colocações a respeito da desigualdade de acesso às tecnologias dentro da sociedade, fato esse que poderia acarretar até mesmo um analfabetismo digital, e a falta de amparo aos profissionais da educação, que muitas vezes não recebem um treinamento para usar as ferramentas, ou até mesmo são cobrados para que as usem de uma forma previamente estipulada, minando a criatividade e autonomia da regência do professor em sala de aula.
    Por fim, é importante ressaltar a necessidade de políticas públicas que visem uma distribuição mais igualitária desse tipo de tecnologia a fim de que todos tenham o acesso e saibam como utilizá-la, podendo obter seus benefícios.

    Eduarda Evangelista Pereira, ESALQ-USP, Brasil

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  36. Leila Alves de Lima7 de marzo de 2025, 12:33

    Existem muitos benefícios que a Inteligência Artificial trouxe para nós: a facilidade de desempenhar tarefas, a comodidade de “escrever” textos científicos em poucos segundos, o colocar uma música apenas ao falar ou até mesmo gerar diagnósticos precisos num piscar de olhos. Porém, toda ação tem sua consequência, além de todos os benefícios que a expansão dessa tecnologia trouxe, vieram seus malefícios, principalmente na educação e escolas da modernidade. A comodidade do “não pensar”, apenas enviar comandos para que uma tecnologia faça para você é o que mais prejudicou o ensino.
    Assim como mencionado no texto, a inteligência artificial ganhou muito espaço nos últimos anos e vem ganhando ainda mais. Em plena pandemia foi crucial o uso dela para diversos fins, entretanto a pandemia acabou e seu uso ainda é constante e cada vez mais o contato humano-humano faz falta durante o cotidiano e as atividades que vêm com ele.
    Acredito que na educação isso não seja diferente, quanto mais “não-humanos” tornamos o aprendizado, menos eficiente ele se torna. Atualmente a Inteligência Artificial se tornou algo para terceirizar o pensamento crítico dos alunos, os quais estão perdendo a capacidade de pensar. Porém, ainda existem controvérsias nesta questão de uso dessa tecnologia na educação, pois facilita o trabalho dos educadores, torna acessível diversos conteúdos e gera maneiras mais inclusivas de se educar.

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  37. Giovani Rangel Malerba Alfonso ESALQ USP
    Na sociedade, a IA está remodelando o mercado de trabalho, com a automação atualizando algumas funções, enquanto cria novas oportunidades em áreas como análise de dados, programação e desenvolvimento de soluções tecnológicas. No entanto, também levanta questões sobre a desigualdade no acesso às tecnologias e a necessidade de requalificação profissional para enfrentar as transformações no mercado de trabalho. Portanto, os impactos da Inteligência Artificial na sociedade e na educação exigem uma abordagem equilibrada e cuidadosa. É fundamental que a implementação da IA ​​seja acompanhada de políticas públicas que promovam a inclusão digital, a capacitação de indivíduos e o debate sobre as questões éticas e sociais que surgem com o seu uso. A educação, como base para o desenvolvimento humano, precisa estar no centro dessa discussão!

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  38. Maria Clara Degaspare Teixeira ESALQ- USP BRASIL7 de marzo de 2025, 13:31

    Após a leitura, temos ainda mais a clareza de que inserir a inteligência artificial é um caminho inevitável.
    Visto isso, é necessário integrar a IA junto com o discernimento de que ainda sim precisamos nos manter humanos quanto as nossas relações pessoais, nesse caso, na relação aluno/professor, mercado de trabalho/funcionário. Ao introduzir, de maneira gradual, pequenas doses do artificial, auxiliando tarefas e otimizando tempo, é de grande proveito, mas não discutir com base e compreensão crítica os efeitos de até onde realmente é eficaz aumentar sua "dose" , fica inviável a inserção de um maquinário em um meio educacional que até então, era apenas humano.

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  39. Anne Moura ESALQ - USP Brasil
    O texto propõe uma reflexão profunda sobre os impactos da Inteligência Artificial (IA) na educação, destacando tanto as potencialidades quanto os desafios que essa tecnologia traz para o ensino e a aprendizagem. A IA tem revolucionado diversas áreas, inclusive o ambiente educacional, oferecendo ferramentas que personalizam o aprendizado e tornam o acesso à informação mais dinâmica e interativa. No entanto, surgem questões sobre o papel do educador, a ética no uso da IA ​​e a possibilidade de dependência excessiva da tecnologia. Acredito que a Inteligência Artificial tem um enorme potencial para transformar a educação de maneira positiva, oferecendo recursos inovadores e personalizados que podem melhorar o aprendizado dos alunos. No entanto, é crucial que utilizemos essas ferramentas com discernimento. A IA pode facilitar a personalização do ensino, ajudar a melhorar processos e até tornar o aprendizado mais envolvente. Porém, devemos estar atentos ao risco de dependência excessiva. A integração da IA ​​deve ser feita de maneira equilibrada, sempre com a consciência de que o papel do educador e da experiência humana não são substituíveis.

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  40. Em um cenário onde contemplamos os avanços da tecnologia, a presença da IA não apenas se torna uma realidade inevitável como também apresenta a perspectiva de um apoio importante na transformação e até otimização da educação de forma significativa.
    Embora ainda seja um tema permeado por muitas incertezas a integração de tecnologias como pelo uso de realidade aumentada, big data e até dos assistentes virtuais oferecem a oportunidade de tornar o aprendizado um processo mais dinâmico, acessível e conectado com o mundo.
    Acredito que para que ela se torne uma aliada na educação é necessário redobrar a atenção para que a centralidade do papel do professor e o estímulo do pensamento crítico por parte dos estudantes sejam mantidos por meio da busca por estratégias que aliem a inovação tecnológica com o desenvolvimento do ser humano, buscando reduzir os possíveis impactos negativos pelo uso indiscriminado.
    De forma otimista, se sua integração estiver ligada ao desenvolvimento de diretrizes que alcancem sua regulamentação pelo uso responsável e, ainda, seja garantido que estejam disponíveis sem que potencialize os efeitos de uma discriminação e seletividade social, a integração dessa ferramenta me parece um passo importante sobre como a humanidade pode ter o acesso à informação.

    Leonardo Palma, ESALQ-USP, Brasil.

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  41. Esse tema de tecnologias associadas à educação é muito interessante, principalmente no âmbito das Inteligências Artificiais, pois elas podem ter grandes benefícios no quesito assistência ao aluno e ao professor, porém também podem interferir no processo de aprendizagem. Apesar de ser um assunto em alta fica difícil pensar em uma implementação em alguns contextos. Por exemplo, em um estágio que realizei em uma escola da rede pública de Piracicaba havia o uso de notebooks por parte dos alunos para atividades de português e matemática, e sempre haviam problemas entre os professores e as plataformas, tanto por falta de treinamento, quanto por equipamentos de baixa qualidade, ocasionando em situações estressantes e pouco produtivas para o aprendizado. Portanto, esse tema é um tema muito interessante e muito promissor, porém deve ser pensado sempre por pessoas que vivem a realidade das escolas públicas, de forma a atender as necessidades dos alunos e professores, sem que se torne mais um "peso", e que possa de fato melhorar o ensino.
    Heloisa dos Santos Pessoa Mendes
    Estudante de Licenciatura em Ciências Agrárias
    ESALQ/USP

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  42. Anna Luiza dos Santos Cury - ESALQ USP Brasil7 de marzo de 2025, 14:07

    O desafio da inteligência artificial na educação é conseguir equilibrar inovação e interação humana. Ela amplia o acesso e personaliza o ensino, entretanto pode enfraquecer o pensamento crítico e a socialização. Acredito que o ideal é usar a IAc como apoio, sem substituir o papel essencial dos professores na formação dos alunos.

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  43. Glaydice J. N. Lourenço
    Estudante de Licenciatura em Ciências Agrárias
    ESALQ/USP

    No mundo em que vivemos hoje é inevitável a introdução da AI no meio educacional, mas é preciso avaliar cuidadosamente os impactos negativos que ela pode causar no aprendizado, uma vez que a facilidade na obtenção de informações pode tornar (e já podemos perceber que sim, torna) fácil demais, reduzindo a atenção aos detalhes, o aprendizado mais profundo, a criatividade e a formação de um pensamento crítico à respeito de diversos assuntos.
    A inteligência artificial pode, de fato, transformar a forma como aprendemos e ensinamos, mas acima de tudo, deve-se avaliar a realidade das escolas públicas e dos estudantes das escolas públicas do Brasil. A tecnologia pode se tornar apenas mais um empecilho em um ambiente em que até o considerado básico, como recursos e infraestrutura adequados, já está em falta.
    A implementação da IA e demais tecnologias devem ser pensadas de forma a atender as necessidades reais dos alunos e professores, sem aumentar as desigualdades já existentes.

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  44. Lucas Forli Guimarães8 de marzo de 2025, 9:29

    Reflexão muito intessante sobre a IA no contexto da sala de aula. Os pontos sobre exacerbar as desigualdades já existentes é muito relevante e pertinentes ao cenário da atual educação no mundo, mas além de fazer isso ela também pode definir a formação final dos estudantes.
    O uso excessivo da IA por estudantes é muito nocivo, ao meu ver, pois isso pode limitar a criação de alguém com ideias próprias e saber formulas ideias coerentes.
    Entrando, acho que pode ser uma ferramenta muito útil aos professores para corrigir provas e conseguir novas ideias para aplicar em sala de aula.

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  45. A tecnologia e a utilização de IA têm crescido consideravelmente nos últimos anos, e não só no âmbito educacional, como em todos os âmbitos sociais e profissionais, como comentado no presente texto. Com o passar dos anos, e principalmente após a pandemia, tornou-se notório que essa utilização excessiva de tecnologia na vida cotidiana das pessoas, seja no trabalho, na escola ou na vida social mesmo, tem afetado significativamente a capacidade cognitiva das pessoas. Como agora acessar qualquer tipo de conteúdo na internet é muito fácil, as pessoas passaram a ter preguiça de realmente procurar afundo sobre qualquer determinado assunto. Um exemplo claro disso, é o que têm acontecido nas escolas atualmente. A fonte de pesquisa dos alunos não é nem mais o Google, e sim plataformas de IA, como chatgpt, ou até mesmo, redes sociais, como o tik tok. Os alunos não fazem mais uma tarefa passada pelo professor em sala de aula, sem perguntar a resposta para o chatgpt, por exemplo. O uso excessivo de telas e plataformas digitais não afeta só o desenvolvimento cognitivo, mas como também a capacidade dos jovens de pensarem por si só, sem pesquisar a resposta; afeta a capacidade de ter pensamento crítico, de questionar do porque aquilo é feito daquele jeito ou o porque não é feito de outra maneira. Os jovens não tem mais dúvidas. eles não questionam mais, pois não são instigados a isso. Além disso, o uso excessivo de telas afeta a alfabetização das crianças, que estão tão acostumadas com aparelhos eletrônicos, que acabam adquirindo certa dificuldade em aprender a ler e escrever. Mas é claro que o desenvolvimento tecnológico e a inserção na tecnologia na educação teve seus pontos positivos, pois muitas plataformas digitais auxiliam os professores a montarem os planejamentos das aulas, a desenvolverem uma abordagem mais dinâmica com atividades imersivas com os alunos dentro da sala de aula e entre muitos outros benefícios a educação. Porém o problema está no excesso disso. A tecnologia e a IA, não devem assumir o papel do professor, elas devem ser um complemento educacional para os professores e alunos, mas é perceptível que isto não têm acontecido. Além do mais, o texto também aborda sobre a desigualdade e a falta de acesso a tecnologia de muitas escolas, pois cada escola está inserida em uma realidade diferente. Um exemplo claro disso, são as escolas inseridas no meio rural. Muitas dessas escolas, tem o acesso limitado a internet e a tecnologia, e no cenário atual que estamos vivendo, que tudo gira em torno disso, muitas dificuldades educacionais acabam surgindo. Por fim, pode-se concluir que o uso da tecnologia, das plataformas digitais, da IA e etc., nos âmbitos acadêmicos e pessoais, trouxe sim muitos benefícios, porém a maior parte deles veio em conjunto com muitas consequências, que afetam diretamente aqueles que estão inseridos nesse meio e que estão em processo de formação cognitiva e de desenvolvimento de personalidade. Como diz aquele ditado: "Tudo em excesso, faz mal"

    ESALQ/USP
    Isabela Babberg
    Março, 2025

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  46. Timótio Noronha de Jesus - estudante de Licenciatura em Ciências Agrárias

    ESALQ/USP - Piracicaba/SP Brasil

    O avanço da inteligência artificial generativa torna cada vez mais urgente discussões sobre seus impactos, especialmente na educação. Essa tecnologia carrega um potencial ambíguo, podendo ser tanto uma ferramenta poderosa quanto um risco significativo para a qualidade do ensino. Diante disso, é fundamental que educadores – tanto os que já atuam quanto os que estão em formação – reflitam sobre como a IA pode ser integrada de forma ética e eficaz à prática docente, evitando que a substituição do professor se torne uma realidade. Afinal, isso não apenas enfraqueceria a educação, mas comprometeria o próprio desenvolvimento crítico e criativo dos alunos.

    No início do texto, os autores mencionam a criatividade como uma das capacidades da IA, mas discordo desse ponto. Acredito que justamente nesse aspecto reside a superioridade da inteligência humana, pois, enquanto a IA pode processar grandes volumes de dados e gerar respostas com base neles, sua capacidade de criar algo verdadeiramente novo é limitada. O ChatGPT, por exemplo, responde a perguntas com base em um banco de dados preexistente e estruturado, mas não consegue "pensar fora da caixa" ou ter insights originais sem um direcionamento humano. Trazendo isso para a educação, percebo que a substituição de professores por IA é altamente improvável, pois o ensino exige uma percepção criativa que vai além da transmissão de informações. A adaptação às necessidades dos alunos, a criação de novas metodologias e a sensibilidade para interpretar diferentes contextos são características inerentemente humanas que uma máquina, por mais avançada que seja, não consegue reproduzir com a mesma qualidade.

    O verdadeiro desafio, então, é capacitar tanto professores quanto alunos para utilizar a IA de maneira que amplie o aprendizado, em vez de enfraquecê-lo. Atualmente, muitos a veem apenas como um atalho para evitar esforço, recorrendo a chatbots para resumir textos ou responder questões de forma automática. Isso pode comprometer o processo educacional, já que parte fundamental do aprendizado está justamente na análise e na formulação de respostas. No entanto, simplesmente alertar os alunos sobre os riscos desse uso inadequado não é suficiente. Talvez a solução esteja em tornar as atividades mais atrativas, estimulando a curiosidade e incentivando avaliações que exijam produção original, como reflexões baseadas em experiências pessoais, vídeos ou materiais inéditos. No entanto, com o avanço da IA, até esses formatos podem, eventualmente, ser incorporados às bases de dados, exigindo constantes adaptações por parte dos educadores.

    Continuação abaixo

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    1. Além disso, há outra questão essencial: a IA deve ser incorporada à educação? E, se sim, de que maneira? Em minha experiência pessoal, busco evitar o uso dessas ferramentas de forma desonesta, mas reconheço seu potencial além da simples geração de textos. Utilizo a IA para revisar e melhorar redações, organizar dados e obter sugestões de materiais de estudo. No entanto, o acesso a essas tecnologias não é universal. Muitos estudantes e professores enfrentam barreiras tecnológicas e econômicas que os impedem de usufruir dessas ferramentas, ampliando desigualdades já existentes. Assim, ao discutir a presença da IA na educação, é fundamental considerar a acessibilidade e garantir que seu uso não beneficie apenas um grupo privilegiado.

      Outro perigo que não pode ser ignorado é a confiabilidade das informações geradas pela IA. Não há garantia de que seu banco de dados contenha apenas informações verdadeiras, o que pode resultar na disseminação de erros e fake news dentro da sala de aula. Quanto mais específico o tema, mais grotescos costumam ser os equívocos da IA, tanto na interpretação das perguntas quanto na geração de respostas falsas. Ao contrário de um professor, que tem a humildade de admitir quando não sabe algo, a IA muitas vezes responde com segurança mesmo quando está errada, tornando o processo educacional potencialmente perigoso.

      Ao longo da história, diversas tecnologias foram integradas à educação e transformaram a forma como aprendemos, do quadro-negro à internet. A inteligência artificial pode ser mais uma dessas ferramentas, desde que utilizada com consciência e responsabilidade. O futuro da educação não deve ser definido por uma dependência cega da IA, mas por um equilíbrio entre inovação e a valorização do pensamento crítico e criativo. A tecnologia, por si só, não substitui a essência do ensino – e cabe a nós, professores e estudantes, garantir que continue sendo um meio, e não um fim em si mesma.

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    2. Olá, Timótio. Tudo bem?
      Concordo com o seu comentário. A inteligência artificial deve ser utilizada com parcimônia e sabedoria. Ela é sim, uma excelente ferramenta de auxílio didático, no entanto, tenho ressalvas quando analiso que a sua utilização, permeia com facilidade o "não pensar" e o não desenvolver um pensamento crítico sobre determinado assunto. Esse tipo de relação entre o pensamento e a individualidade do aluno, por muitas vezes, é deixado de lado quando se tem a utilização da IA na construção do conhecimento pedagógico.
      Em vista disso, acredito que assim como você apontou, devemos ter um equilíbrio, afim de manter a essência do ensino, a curiosidae e a criatividade dos alunos.

      Mélly Cristina Vecchi Jannis
      Student of Biological Scienses
      ESALQ - USP
      Brazil

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  47. Sylvia Torrezan Tannuri13 de marzo de 2025, 19:20

    A reflexão sobre a utilização das IA's dentro do sistema educacional é algo importante a se fazer, sendo educador de qualquer área. Ela ocorrerá inevitavelmente, só cabe aos adultos a responsabilidade de administrar o que as crianças terão acesso, seja em casa ou na escola.
    A implementação das IA's nos sistemas de ensino foram muito equivocados, no sentido de ter poucas pesquisas realizadas prevendo possíveis problemas no futuro. Problemas esses que estamos observando nas crianças de hoje, deixando de pensar na tarefa doméstica e apenas perguntando para a "Alexa", desestimulando o desenvolvimento cognitivo da criança. Outro problema seria a possível substituição dos professores pelas IA's, consequência essa que não deveríamos nem considerar, visto que nada substitui a presença de um(a) professor(a) acolhedor(a) que está fazendo o trabalho porque ama.
    Mas devemos também ressaltar que há alguns benefícios para a educação, sendo necessário um conhecimento sobre a tecnologia. É possível otimizar o tempo do professor e algumas vezes do aluno em tarefas, mas é necessário preparo do professor para que ocorra como o esperado. Não adianta ter a tecnologia e não ensinar os próprios professores a usar.
    É muito difícil pensar em implementação das IA's atualmente em todas as escolas do Brasil, visto que falta preparo da parte do governo em treinar os profissionais sobre essa tecnologia nova.

    Sylvia Torrezan Tannuri
    Estudante de Ciências Agrárias
    ESALQ - USP, Brasil

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  48. Maxine Mitie Machado Ishizaki - Esalq/USP Brasil

    O texto faz uma reflexão profunda sobre como a Inteligência Artificial (IA) está moldando a educação e a sociedade, trazendo tanto oportunidades quanto desafios. A autora destaca como a IA pode personalizar o aprendizado e melhorar a experiência educacional, com exemplos de tutorias virtuais e plataformas interativas. No entanto, ela também levanta questões importantes, como o acesso desigual à tecnologia e os riscos de depender demais da IA, o que pode afetar as relações humanas e o desenvolvimento emocional dos alunos. Para ela, a lA deve ser vista como uma aliada, não uma substituta, no trabalho dos professores.
    Ao longo do texto, é nítido que a autora nos desafia a pensar em como equilibrar a presença da IA na educação, sem deixar que ela apague a essência do ensino humano. Ela nos provoca a repensar nosso papel como educadores e como podemos usar a tecnologia de forma que, em vez de substituir, potencialize as habilidades críticas e sociais dos alunos. O fórum, mais do que uma simples troca de ideias, se coloca como um espaço para que todos reflitam sobre as novas possibilidades e limitações da
    IA, ajudando a desenhar um futuro onde a tecnologia seja uma aliada, mas o papel humano, essencial, nunca se perca.

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  49. Camila Karen Candeira da Silva14 de marzo de 2025, 13:40

    A Inteligência Artificial (IA) representa uma transformação irreversível na sociedade contemporânea, impactando significativamente a educação e a atuação docente. Seu avanço acelerado exige uma reflexão crítica sobre suas potencialidades e desafios, especialmente no ensino geográfico e na formação cidadã. A IA permite personalização do aprendizado, acesso a big data em tempo real e experiências imersivas, mas também levanta questões sobre equidade, interação humana e dependência tecnológica.

    Do ponto de vista científico, é essencial um equilíbrio entre inovação e preservação das competências cognitivas e sociais dos estudantes. A IA deve ser uma ferramenta que potencializa o pensamento crítico e a autonomia do aluno, e não um mecanismo que substitua a capacidade de análise e reflexão. A formação docente contínua se torna imperativa para garantir uma implementação eficaz da IA, promovendo metodologias ativas que estimulem o engajamento e a participação cidadã.

    Olhando para o futuro, a escola do século XXI deve integrar a IA de forma ética e estratégica, alinhando tecnologia e humanização no ensino. A pesquisa em redes neurais e aprendizagem adaptativa pode contribuir para a criação de ambientes educacionais mais dinâmicos e inclusivos. Contudo, a tomada de decisão sobre o uso da IA não deve ser passiva; professores e educadores precisam atuar como agentes críticos, direcionando essa revolução digital para uma educação que fortaleça a construção do conhecimento, sem comprometer a essência do aprendizado humano.

    Camila Karen Candeira da Silva, ESALQ/USP - Brasil.

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  50. Larissa Barcelos Plaques
    Licenciatura em Ciências Agrárias - ESALQ USP
    É fundamental para a academia desenvolver pesquisas sobre o uso de inteligências artificiais e seus impactos, bem como é fundamental para a sociedade como um todo refletir sobre a utilização dessas ferramentas e supervisionar as crianças, visto que nos últimos anos as IAs estão em avanço acelerado, aumentando a demanda por estudos acerca do tema e moderações para promover o seu uso consciente. Em minha interpretação, penso que as IAs atualmente são uma importante e eficiente ferramenta para otimizar e viabilizar as atividades humanas, tendo incontáveis benefícios como os citados na publicação, porém, principalmente no contexto educacional, o uso inadequado das IAs pode atrapalhar o desenvolvimento cognitivo do ser, afetando o processo de busca por conhecimento e consolidação do mesmo de maneira sólida, holística, eficaz e inter-relacionada com a realidade, consequentemente, isso afeta a capacidade humana de estabelecer conexões e produzir suas próprias ideias de maneira inovadora.
    Nesse contexto, é evidente o fato de que a IA já existe e está avançando cada vez mais, não é possível negar sua existência ou interferir de modo proibicionista acerca de seu uso (pensando também no contexto escolar) então, faz-se necessário elaborar uma forma como lidar com essa realidade de maneira ética e que não encurte o caminho de desenvolvimento cognitivo do aluno.
    Sobre o parágrafo “A IA é a capacidade de uma máquina para reproduzir competências semelhantes às humanas, como é o caso do raciocínio, a aprendizagem” acredito que a inteligência artificial não é capaz de plenamente realizar ou reproduzir a aprendizagem, sendo que é um processo humano e muito particular, que está além de entender uma teoria de maneira simplificada, a consolidação efetiva do aprendizado diz respeito a interações sociais e trocas de saberes e experiências, então, a inteligência artificial pode até ser um meio de encurtar a obtenção de conceitos e otimizar alguns processos de maneira muito efetiva, como o exemplo da “Tutoria Virtual”, mas não é capaz de reproduzir o aprendizado em sua totalidade. Sendo assim, é possível utilizar a IA como uma ferramenta excelente, porém levando em consideração que nenhuma inteligência artificial poderá ser eficiente por si só, faz-se necessário a sensibilidade que apenas um professor pode demonstrar em relação ao processo de aprendizagem individual de cada aluno e a potencialidade das trocas humanas, criatividade e inovação que somente a mente humana é capaz de realizar diariamente.

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  51. O fórum traz uma reflexão muito importante sobre os impactos da inteligência artificial (IA) no nosso cotidiano, em como ela afetará diversas carreiras, assim como já afeta a educação. Com a nova legislação (Lei nº 15.100/2025) que restringe o uso do celular em salas de aula da educação básica brasileira, a IA não poderá ser utilizada nas escolas, com exceção a alguns momentos, como as aulas de informática. Então, em parte isso pode ser negativo ao restringir o uso de novas ferramentas que poderiam trazer uma dinâmica maior ao aprendizado, e por outro lado garante que a tecnologia não será utilizada indiscriminadamente de maneira prejudicial durante os momentos de aula presencial.

    Entretanto, a IA continuará presente em quase todos os outros momentos da rotina dos estudantes, o que faz com que a conscientização sobre ela e os seus possíveis usos seja muito importante, para garantir que os alunos consigam formular um pensamento crítico em relação a IA, e saibam utilizá-la de maneira consciente e responsável. Ainda mais, pois os alunos podem acessar a IA nas suas casas e terem vontade de usá-la indiscriminadamente para realizar as atividades passadas pelos professores. Acredito que essa conscientização deva ocorrer durante as aulas, mas para isso os educadores também precisam estar inteirados sobre essa tecnologia.

    O uso da IA para estudos em casa pode ser beneficial, pois existem muitas plataformas interativas que podem apresentar conteúdos personalizados e analogias que ajudam a assimilar melhor o tópico estudado. Apesar disso, é essencial lembrar que os alunos não possuem um acesso homogêneo à tecnologia, assim, devem ser pensadas formas de mitigar a disparidade causada pela diferença de acesso a essas ferramentas, a fim de que não ocorra um aumento na discrepância entre os processos educacionais.

    Beatriz Lu Aboim de Souza - Estudante de lincenciatura em Ciências Agrárias na ESALQ/USP - Brasil

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  52. Uma excelente publicação e discussão sobre a Inteligência Artificial (IA) e seu papel e formas de utilização nos dias atuais. Todos sabemos que é um maravilhoso instrumento tecnológico que se tornou popular e proliferou rapidamente, principalmente no contexto da pandemia de 2020 em que o mundo estava enfrentando o Sars - Cov 2, ou popularmente conhecido e temido como Corona vírus, um período onde profissionais, principalmente os professores junto de seus alunos se tornaram dependentes da tecnologia. Porém, mesmo sendo um instrumento de alto valor, eficiente e popular, existe, assim como outro qualquer outro assunto ou âmbito da sociedade, o "outro lado da moeda".
    A instrumentalização da IA nos diferentes ramos da sociedade, tem se mostrado, de fato, algo extremamente útil para a humanidade, mas assim como tudo tem seu lado bom, também existe o "outro lado" a ser visto e utilizado com calma e consciência. Desde que entrei na faculdade, fiquei vislumbrado sobre a IA e seus diversos papéis, seja na Biologia, Matemática, entre diversos outros, mas como todos sabem, ela esta presente até mesmo no meio popular, como no uso de GPS, assistências como a do Google ou Siri, e até mesmo vídeos do Youtube e outras plataformas, e por essa razão sabemos o poder que possui, como por exemplo a capacidade de pegar a voz de alguém e montar uma frase com aquela voz de determinada pessoa, ou até mesmo de utilizar não apenas a voz, mas todo o corpo físico da pessoa a partir de uma simples foto e montar um vídeo, o que pode nos trazer certa reflexão: "Até onde a IA é capaz de ser utilizada?", "Como saber até onde e como podemos usar poderoso instrumento?" e "Como passar para as pessoas e gerações seguintes como usar e os prováveis impactos dessa tecnologia?"
    Portanto, A Inteligência Artificial deve ser aproveitada e trabalhada para auxiliar a humanidade e principalmente o planeta, o que deve começar desde as escolas, para que as futuras gerações de profissionais conheçam e comecem a criar certa noção e consentimento em relação a este grande equipamento e seu uso, mostrando as diversas formas de obter informações, ramos acadêmicos, além de alertar sobre possíveis perigos ou utilizações inadequadas. Entretanto, atualmente há certa dificuldade de sua implementação nas escolas, além de despreparo do próprio governo, pois não é um assunto que é facilmente discutível, o que torna ainda mais difícil a tomada de decisões de como proporcionar da melhor maneira a IA para as pessoas em formação, indicando que deve ser estudado, discutido, e delimitado com bastante calma e consenso, pois não basta apenas querer ou não, envolve muito mais aspectos, como parte financeira, ético, preparo, consentimento e modernização.

    João Paulo Duarte, estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas;
    Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiróz", USP;
    São Paulo, Brasil

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  53. Texto muito bom, tema agregador e atual dentro da nossa sociedade!!
    Saulo Rosendo Tobaldini
    ESALQ - Universidade de São Paulo
    Piracicaba, Brasil

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  54. É inegável que os avanços tecnológicos, como por exemplo, a criação de IAs trouxe benefícios para a sociedade. Porém, vem sendo muito discutido sobre os prejuízos de usar inadequadamente essas ferramentas. Dificuldades no aprendizado e vícios em temas já foram cientificamente comprovado. Um exemplo disso, é que esse ano foi aprovada a lei que proíbe o uso de celular nas escolas, com o objetivo de fazer com que os alunos voltem a ter interesse nas aulas, e consigam ter mais atenção.

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    1. Beatriz Rosa de Oliveira Silva
      Estudante de Ciências Agrárias (ESALQ)

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  55. A questão sobre inteligência artificial é extremamente pertinente, tendo em vista todas as novas consequências de seu uso e como estamos aprendendo a lidar com as mesmas. Penso principalmente que países do Sul global não estão em poder de restringir boa parte do uso da IA nos cenários educacionais - que para mim seria o melhor cenário - portanto precisamos analisar mais os impactos reais que isso traz aos alunos e como podemos ensiná-los a usá-la, caso estes queiram, da melhor forma possível. Acredito que até se o uso for restrito algum dia, é importante o conhecimento de como ela funciona.
    Acredito que a IA tenha ótimos proveitos em vários campos, porém na educação é algo que não vejo quase nenhuma vantagem. Temos tantas possibilidades de ensino de tantas formas culturais diferentes e parece que desperdiçamos quando usamos a IA. Ela tira o contato real com o mundo e a experiência social muitas vezes. Isso surge em um contexto e com um objetivo de globalização e assimilação cultural, que vem de países e pessoas com poder de determinar muitas coisas no mundo; e já que ela está em todo canto seria de bom tom dominar seu uso primeiro.
    Um professor me falava que se você quer escolher não utilizar algum tipo de técnica, você precisa primeiro dominar ela. Não sendo tão literal e não que a frase seja aplicada a tudo, mas no debate sobre IA, me faz sentido que precisamos saber sobre com o que estamos lidando - até para que não se torne um tabu - e depois como iremos diminuir seu uso. A verdade, é que falta conhecimento prático e formal do que é e como utilizar a IA e suas consequências.
    A sina da humanidade é inovar, criar e se modificar. A inteligência artificial pode durar mais alguns anos ou milênios como vários instrumentos humanos ao longo da história da humanidade são criados e depois descartados. Assim, a IA não é a nova roda. Pois a roda nem mesmo é comparável também a qualquer outra invenção humana. Cada uma tem seu potencial e irá servi-lo da forma que a humanidade quiser.
    Já que falta possibilidade no uso ou não de IA, que pelo menos saibamos o que fazer com ela.
    Lara Bento
    ESALQ - Universidade de São Paulo
    Piracicaba, SP

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  56. As discussões acerca do uso de IAs no dia a dia das pessoas são muitas, mas de fato se tornam mais alarmantes quando se trata da educação. Apesar de a rapidez com a qual essas tecnologias estão surgindo nos assute, não é como se fosse possível privar toda uma rede de ensino dessas mudanças, ainda que existam diferentes metodologias. Se os estudantes não utilizam na escola, muito provavelmente utilizarão fora, seja em casa ou outros ambientes de lazer, a começar pelo fácil acesso a dispositivos móveis (celulares, tablets e notebooks). O que pode ser feito é gerir o uso dessas tecnologias e equilibrar com atividades interpessoais, fundamentais para o desenvolvimento humano.

    No entanto, é necessário observar atentamente à exclusão e desigualdade que esse rápido desenvolvimento tecnológico pode proporcionar, ao ser implementado em larga escala. Isto é, para adaptar o uso mais tecnológico de ferramentas educativas em todas as unidades de ensino, deve-se levar em consideração também o entorno e as condições às quais a escola está inserida. Escolas rurais, por exemplo, terão mais dificuldade de implementar novas tecnologias em relação às localizadas em meio urbano, ocasionando um desequilíbrio nos níveis de ensino de seus estudantes. De qualquer forma, para além de discussões educacionais e sociais, deve-se pensar socio-politicamente ao tratar da implementação das IAs e demais tecnologias no âmbito escolar.

    Manuela Franz da Rosa Carlos
    ESALQ - Universidade de São Paulo
    Piracicaba, SP, Brasil

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  57. A discussão sobre a temática da IA no contexto da educação é fundamental. O avanço da tecnologia trouxe inúmeras facilidades para o cotidiano, mas a velocidade com que ocorrem as mudanças sociais e comportamentais, especialmente no campo educacional, exige um estudo mais aprofundado. Quando novos produtos são inseridos no mercado, eles passam por testes rigorosos para avaliar seus possíveis impactos sobre os seres humanos e o meio ambiente. No entanto, no caso das gerações que cresceram imersas nas redes sociais, estamos tentando compreender os efeitos depois que já foram incorporados à sociedade. A tecnologia de busca de informação tem sido muito benéfica para acelerar pesquisas, encontrar conteúdos e difundir a educação. No entanto, seu uso deve ser encarado como uma ferramenta que complementa o aprendizado, e não como uma fonte única e inquestionável de respostas. Recentemente, o uso de IA para geração de imagens no estilo do Estúdio Ghibli repercutiu nas redes sociais. Uma cena que levaria dias e uma equipe criativa reproduzindo as particularidades humanas nos desenhos, é feito em segundos pela inteligência artificial. Acredito que a IA está promovendo e deve trazer avanços significativos e importantes. No entanto, é essencial que seu uso seja estudado e regulamentado de forma a não comprometer o desenvolvimento do raciocínio crítico, principalmente na educação básica, onde se moldam as bases do pensamento e da resolução de problemas. Se não ensinarmos as novas gerações a refletirem e construírem suas próprias ideias, corremos o risco de torná-las excessivamente dependentes de respostas prontas, prejudicando sua autonomia intelectual e capacidade de inovação.

    Giulia Belicuas Lopes
    ESALQ - Universidade de São Paulo
    Piracicaba, SP, Brasil

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