jueves, 13 de noviembre de 2014

FORO 20: LAS TIC Y LA ENSEÑANZA GEOGRÁFICA DE LOS PROBLEMAS SOCIALES

DESAFIOS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA NO SÉCULO XXI
Yan Navarro
Professor de Geografia do Colégio Pedro II e doutorando na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e na Universidad de Valencia.

Resumen
Desde la década de 1990 muchas transformaciones pueden ser percibidas en la forma  cómo nos relacionamos con la tecnología, especialmente en relación a los ordenadores y la Internet, lo que hace con que nuestro acceso a la información y las personas sea reforzado. Este acceso a las tecnologías es desigual alrededor del mundo, pero cada vez más personas tienen acceso a la Red de diferentes maneras. Este proceso ha cambiado la forma en que nos relacionamos unos con otros y también con las informaciones. En este contexto la escuela está cada vez más condicionada con respecto a un cambio en su interacción con la comunidad escolar y los profesores deben buscar formas más significativas de enseñanza y aprendizaje; por ejemplo facilitar el estudio de problemas relevantes para la autonomía y desarrollo personal del individuo. Dentro de este escenario ¿cuál es el papel del profesor de geografía y de las Didácticas de las Ciencias sociales?¿cómo pueden ayudar los recursos de las TIC en nuevas maneras de enseñar de forma significativa?
La Geografía es una ciencia que puede ayudar en la búsqueda de nuevos caminos en el proceso de enseñanza y aprendizaje pues permite una aproximación con otras ciencias proporcionando la producción de actividades interdisciplinarias; busca contacto con el mundo fuera de las escuelas a través de trabajos de campos y la discusión de temas contemporáneos; puede utilizar diferentes tipos de medias y herramientas en la enseñanza; y se integra muy bien a las dinámicas del ciberespacio.
Hindenburgo Pires (2009, p 14) presenta cuatro grandes retos a la enseñanza de la Geografía en el siglo XXI: la introducción de innovaciones pedagógicas y conceptuales; fortalecer el crecimiento de las redes sociales de colaboración para mejorar el aprendizaje; estimular la red de mediación; y la superación de los prejuicios en el uso de las nuevas tecnologías educativas. Son enormes los retos y, por tanto, es necesario reflexionar sobre cómo podemos superarlos, como se podrá observar en la síntesis de los cuatro desafíos que vamos a presentar.
En este sentido, el objetivo es empezar una discusión en el Geoforo sobre los 4 retos presentados por el profesor Hindenburgo Pires para la enseñanza de Geografía en el siglo XXI buscando no solamente proponer fórmulas y soluciones, sino, sobre todo, reflexionar sobre nuestras prácticas como profesores. Al final de cada sesión dejaremos preguntas para que podamos juntos discutirlas en nuestros comentarios.
El Geoforo propuso una reflexión sobre la temática en noviembre de 2009 en su tercer debate, titulado “El uso de las nuevas tecnologías en la educación de ciencias sociales”, el artículo trataba sobre algunas ideas sobre el tema, pero sin éxito, con escasos comentarios. También en la sección archivo del foro han aparecido algunas opiniones en relación con el Trabajo Fin de Master de Diego Sobrino[1]. Tampoco podemos ignorar el trabajo de Francisco García y Cristina Martín que se le encargó específicamente desde el geoforo[2]. Esperamos que este artículo alimente el debate sobre una temática tan importante.


1 - INTRODUÇÃO 
Desde os anos 1990 muitas transformações podem ser percebidas na forma como nos relacionamos com a tecnologia, principalmente em relação aos computadores e à internet, o que faz com que nosso acesso as informações e as pessoas seja potencializado. Esse acesso às tecnologias é bastante desigual ao redor do planeta, mas um número cada vez maior de pessoas possui acesso à internet de diferentes maneiras, desde smartphones a computadores pessoais, computadores públicos ou em uma Lan House. Esse processo tem mudado a forma como nos relacionamos uns com os outros, assim como nossa relação com as informações que nos chegam em quantidades cada vez maiores e por diversos meios. Nesse contexto a escola é cada vez mais cobrada em relação a uma mudança na sua interação com a comunidade escolar e os professores devem buscar formas mais significantes de ensino e aprendizagem. Dentro desse cenário qual o papel dos professores de Geografia e de Didática das Ciências sociais?
A Geografia é uma ciência que pode ajudar na busca por novos caminhos mais criativos e significativos no processo de ensino-aprendizagem, pois permite uma aproximação com as demais ciências proporcionando a produção de atividades interdisciplinares; busca um contato com o mundo fora dos muros da escola através de trabalhos de campos e da discussão de temas contemporâneos durantes as aulas; pode utilizar diferentes tipos de mídias e ferramentas para seu processo de ensino-aprendizagem como a produção de vídeos ou uso do geoprocessamento; e se integra muito bem às dinâmicas do ciberespaço.
O professor Hindenburgo Pires (2009, p. 14) apresenta 4 grandes desafios que se colocam para o ensino de Geografia no século XXI: introduzir inovações pedagógicas e conceituais; fortalecer o crescimento de redes sociais colaborativas para o desenvolvimento da aprendizagem; estimular a mediação pedagógica em rede; e vencer o preconceito no uso de novas tecnologias de educação. São desafios enormes e, portanto se faz necessário refletir sobre como podemos superá-los.
Esse pequeno artigo tem como objetivo iniciar uma discussão no Geoforo sobre esses 4 desafios apresentados pelo professor Hindenburgo Pires para o ensino de Geografia no século XXI buscando não apenas propor fórmulas e soluções, mas acima de tudo, buscar uma reflexão sobre nossas práticas enquanto professores. Ao final de cada sessão deixaremos perguntas para que possamos juntos discuti-las em nossos comentários.
O Geoforo propôs uma reflexão sobre a temática em novembro de 2009 no seu terceiro debate. Intitulado “El uso de las nuevas tecnologías en la educación de ciencias sociales”[3], o artigo trazia algumas ideias sobre o tema mas não obteve sucesso em despertar o interesse dos participantes, tendo apenas 1 comentário até o presente momento[4]. Esperamos que este artigo incentive o debate sobre um tema tão importante.

1 - Inovações pedagógicas e conceituais no ensino de Geografia
Quando precisamos pensar sobre inovações pedagógicas e conceituais no ensino de qualquer ciência devemos retomar o estudo de autores clássicos, que já escreveram sobre o assunto de forma brilhante. Freinet (2004, p. 19) já apontava para a importância de se criar um ambiente de aprendizagem estimulante, onde os alunos façam parte do processo de forma ativa e colaborativa, não apenas como meros espectadores, ou seja, devemos “fazer a criança sentir sede”, e não apenas a obrigar a fazer tarefas sem sentido. Na mesma perspectiva Paulo Freire criticava a educação bancária, que também impunha métodos pedagógicos de opressão aos alunos.
Esses autores já levantavam questionamentos sobre, não só o papel da escola e do professor, mas também sobre como a escola pode desenvolver ferramentas e metodologias para aguçar o estudante a aprender de maneira significante. O jornal da escola, por exemplo, foi uma ferramenta muito utilizada no início do século XX por Freinet, assim como os trabalhos de campo. O uso de filmes para complementar os conhecimentos adquiridos em sala de aula passou a ser uma ferramenta muito difundida, principalmente após a popularização dos vídeos-cassete já nos anos 1980.

Buscar novas maneiras de se ensinar, portanto, não é uma novidade, a diferença são as ferramentas que podem ser utilizadas em cada momento de acordo com as tecnologias disponíveis. Nos tempos atuais, onde a tecnologia está cada vez mais presente na vida de todos, é natural que as tecnologias da informação e da comunicação - TIC’s sejam utilizadas para o mesmo propósito de tempos passados: melhorar o processo de ensino aprendizagem estimulando a curiosidade, criatividade e colaboração entre os alunos. 
Alguns temas também passam a ser cobrados pelos próprios alunos e mesmo já estando presentes nos programas oficiais de forma muitas vezes discreta, são trazidos à tona pelas discussões que se desenvolvem durante as aulas ou nas redes sociais após as aulas caso o professor utilize esse tipo de ferramenta. Podemos citar como exemplos as relações homoafetivas e a xenofobia. Na América Latina e em muitos outros países centrais se discute atualmente a aprovação ou não do casamento de pessoas do mesmo sexo. Nessa discussão valores culturais e religiosos, assim como aspectos legais relacionados à igualdade entre as pessoas, são levantados em discussões que ocorrem na TV, na Internet, nas famílias e entre os próprios alunos. Como deve ser a abordagem do professor de Geografia em relação a esses temas de forma respeitosa aos valores da comunidade na qual ele leciona e sem trazer prontas conclusões contra ou favor da questão?
 A xenofobia já é um tema muito presente em países centrais como Japão, EUA, assim como no continente europeu. Porém alguns países como o Brasil tem recebido uma quantidade cada vez maior de pessoas vindas de outros países latino-americanos como o Haiti, Bolívia e Equador, assim como de países europeus como Portugal e Espanha. Apesar da formação da sociedade brasileira ser historicamente composta por índios, europeus, africanos e já no século XX por asiáticos, muitos casos de xenofobia praticados principalmente contra latino-americanos tem aparecido na mídia. Esse conteúdo já está presente em nossos programas quando ensinamos Geografia da População, mas eram sempre exemplos vindos dos países centrais. Agora os exemplos estão presentes no próprio Brasil[5]. A xenofobia também pode ser trabalhada com os alunos quando discutimos a busca do Brasil por um papel mais relevante em termos globais, o que acaba chamando a atenção de pessoas do resto do mundo para este país. O que os professores do Brasil podem aprender com os professores europeus sobre como trabalhar esse tema com os alunos?
2 - Fortalecer o crescimento de redes sociais colaborativas para o desenvolvimento da aprendizagem.
Nos últimos anos diversas iniciativas que possuem como objetivo o desenvolvimento da aprendizagem surgiram na internet. Podemos citar por exemplo a Khan Academy, cuja missão, de acordo com seu site[6], é o “ensino gratuito para qualquer pessoa, em qualquer lugar”. Ainda segundo seu site, ela é “uma plataforma online fácil e divertida para você aprender matemática gratuitamente e de forma leve.” A Khan Academy é uma ferramenta intuitiva e simples e oferece 300.000 exercícios de matemática. Pessoas de todo o planeta podem contribuir com vídeos, o que mostra o grande potencial colaborativo desta ferramenta.  
Outro exemplo de iniciativa colaborativa para o desenvolvimento da aprendizagem é GeoForo Iberoamericano sobre educação, Geografia e sociedade. Esse é um espaço onde textos selecionados pelo corpo editorial são disponibilizados gratuitamente em seu site, onde podem ser lidos e comentados. De acordo com seu site[7] “es un espacio de intercambio de opiniones y argumentos sobre la enseñanza formal, no formal e informal de los distintos niveles educativos en los países iberoamericanos”, o que mostra um grande potencial colaborativo pois estimula as discussões de forma gratuita, aberta e democrática. Em seu balanço anual de 2013[8] percebesse a grande potencialidade do Geoforo como ferramenta colaborativa para a construção de um debate acerca do ensino de Geografia e da Didática das Ciencias Sociais, com uma média de visitas superior a mil por mês. Pessoas de 39 países diferentes visitaram o site e 121 comentários foram recebidos do décimo quarto ao décimo sétimo debate em um universo de 1373 visitas a esses artigos. São dados que comprovam o potencial do Geoforo como ferramenta importante de integração da comunidade Ibero-americana de ensino de Geografia e de Didática das Ciências Sociais.
O Twitter, apesar de não ter surgido com esse objetivo especificamente pedagógico, possibilita que um usuário siga pessoas e instituições que tratam sobre os temas relacionados ao ensino e a aprendizagem dialogando com eles ou retuitando para seus seguidores tweet´s que ele considere relevantes.
O Facebook, do qual vamos tratar de forma mais aprofundada na próxima sessão, possui uma ferramenta na qual é possível criar páginas e grupos sobre temas nos quais as pessoas tenham interesse. Podemos citar a página da Geocrítica nessa rede social que tem como objetivo a divulgação do trabalho científico com diversos artigos na área da Geografia e possui 3451 curtidas de alunos, professores e pesquisadores de diversas partes do mundo. Já os grupos podem ser utilizados de forma muito exitosa no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, assim como para se pensar em novas formas de se aprender e de ensinar. Diversos grupos de pesquisa utilizam esses grupos no Facebook para continuar discussões ocorridas presencialmente ou mesmo propor novas ideias e soluções. Citaremos o exemplo de um trabalho realizado em um grupo no Facebook a partir do núcleo de pesquisa que coordeno no Brasil, o NEPAG.
O Núcleo de Estudos e Pesquisas audiovisuais em Geografia – NEPAG é composto por 15 alunos com idade entre 13 e 17 anos e está localizado no Colégio Pedro II[9] na cidade do Rio de Janeiro. Quando iniciamos o projeto em 2011 fizemos reuniões presenciais com o objetivo de produzirmos um documentário sobre um trabalho de campo que realizamos ao Quilombo São José da Serra. Como todos os alunos membros possuíam uma conta no Facebook, criamos uma página para o NEPAG[10] e dentro dela um grupo onde os membros do núcleo podem continuar os debates iniciados presencialmente ou iniciar discussões propostas virtualmente. Foi uma experiência muito positiva principalmente para alguns alunos mais introvertidos que se expressavam mais online do que nas reuniões presenciais. Como resultado obtivemos o documentário “Uma viagem ao Quilombo São José”[11], que participou de diversos festivais de cinema, feiras científicas e foi apresentado em universidades e congressos no Brasil e no exterior. De que forma essas ferramentas (vídeos, sites, redes sócias, grupos de discussão) podem ser utilizadas no processo de ensino aprendizagem? Que tipo de mudança pode ser percebida no papel do professor nesse novo contexto?

3 - A mediação pedagógica em rede;
As redes sociais estão presentes no cotidiano dos alunos e dos professores e a escola não deve ignorar esse fato ao pensar seu currículo e as atividades relacionados ao processo de ensino-aprendizagem. A escola deve aproveitar o crescente interesse dos estudantes em relação às redes sociais para que através dessas ferramentas os alunos possam interagir entre si colaborativamente. O novo modelo baseado nas tecnologias da informação e comunicação implica em novas formas de sociabilidade, que só fazem sentido em ambientes colaborativos. Para isso novas habilidades devem ser ensinadas aos alunos como saber avaliar fontes de informação para uma pesquisa, ter capacidade de analisar criticamente conteúdos e, sobretudo produzir seus próprios conteúdos principalmente de forma colaborativa.
Segundo Minhoto & Meirinhos (2011, p. 26) a utilização das redes sociais como apoio ao ensino presencial pode ser vantajosa, pois “apresentam uma multiplicidade de ferramentas de comunicação e trabalho, que antes eram exclusivas das plataformas de e-learning. Pelas suas características comunicativas e interativas, estabelecem as condições de suporte para a dinâmica necessária à colaboração”.
Romanó (2004, p. 80) destaca aspectos pedagógicos que sustentam o princípio da aprendizagem colaborativa:
• conhecimento compartilhado: experiências pessoais, estilos e ritmo de aprendizagem, línguas, estratégias e culturas que alunos e os professores trazem para a situação de aprendizagem;
• autoridade compartilhada entre professores e alunos;
• professores atuando como mediadores da aprendizagem;
• a construção de significações e resignificações no processo de aprendizagem.
• a flexibilidade dos papéis e movimentos no processo das comunicações e relações que fazem a mediação da aprendizagem;
• a democratização das participações nos diferentes espaços do ambiente e da inserção de colaborações individuais e coletivas;
• debates que privilegiam novas leituras, interpretações, associações e críticas em espaços formais e informais;
O Facebook é atualmente uma rede social muito presente na vida de milhões de pessoas. Essa rede social, de acordo com Marcon, Machado e Carvalho (2012, p. 05), por ser um espaço virtual com ferramentas que podem ser usadas de forma pedagógica, ou seja, pode vir a ser utilizado como um ambiente de aprendizagem colaborativa, é um ambiente que pode ser intermediado pedagogicamente, uma vez que é um espaço que além de possibilitar a indexação de outros ambientes dispõe de ferramentas para interação síncrona e assíncrona. E esta é uma faceta que abre diferentes possibilidades de interação aos seus usuários.
Devemos alertar aos nossos alunos sobre como o Facebook pode nos censurar, removendo postagens ou mesmo nos suspendendo ou bloqueando, ou seja, não é um ambiente livre apesar da fachada democrática que ele procura mostrar. Fotos de pessoas nuas, muitas vezes mães amamentando, são retiradas do ar, assim como postagens de cunho político. O Facebook também faz uso comercial dos dados dos usuários, fato muitas vezes ignorado. É importante deixar claro esses elementos, pois dessa forma o Facebook pode se tornar uma ferramenta pedagógica ainda mais interessante. Além disso, a dificuldade de acesso à internet e o acesso desigual às redes sociais em diversos pontos do planeta podem dificultar esse trabalho em algumas regiões.
 Revistas especializadas em educação vêm trazendo aos seus leitores reportagens sobre o uso das redes sociais em favor da educação. Pechi (2012) traz cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem: 1. Faça a mediação de grupos de estudo, 2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos, 3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos, 4. Elabore um calendário de eventos, 5. Organize um chat para tirar dúvidas. Além disso, apresenta dois alertas importantes: estabeleça previamente as regras do jogo e não exclua os alunos que estão fora das redes sociais.
            Devemos sempre lembrar que nossa cultura pedagógica é ainda tradicional, baseada na lógica da transmissão-recepção de informações e conhecimentos. Para que essa cultura seja rompida e as redes sociais como o Facebook sejam utilizadas efetivamente como um ambiente de aprendizagem colaborativa, a participação ativa do professor como mediador pedagógico do ambiente é fundamental. Mas como selecionar as informações adequadas para cada faia etária de acordo com as especificidades da comunidade escola na qual trabalhamos? É uma tarefa que exige muito estudo e reflexão e sensibilidade por parte do professor.
            Marcon, Machado e Carvalho (2012, p. 6) apontam que o Facebook é “um ambiente não-estruturado, no qual as informações perdem-se facilmente”. Além disso, o grande volume de informações em sua timeline é apresentado de maneira cronológica, impossibilitando um acompanhamento sistematizado e aprofundado. A configuração dessa rede social dificulta a visualização de conteúdos postados anteriormente, “tornando a reflexão e a proposição dialógica fluídas e instantâneas, própria das características das relações de tempo e espaço na sociedade em rede.”
            De acordo com Murphy (2004, p. 425), para que ocorra efetivamente a colaboração em um ambiente como as redes sociais e a partir desse trabalho colaborativo se produza algum artefato compartilhado são necessários seis processos ou estágios: 1. presença Social; 2. Articulação das perspectivas individuais; 3. Acomodar ou refletir as perspectivas dos outros; 4. co-construção de perspectivas e significados compartilhados; 5. Construção de objetivos compartilhados e propósitos; e 6. A produção de artefatos compartilhados.
            Qual é o seu olhar sobre as redes sociais e sua relação com o processo de ensino-aprendizagem? Que tipo de discussões podemos suscitar nos alunos quando abordamos de maneira crítica a utilização das redes sócias – e como somos utilizados por elas?

4 - O preconceito no uso de novas tecnologias de educação.
As questões muitas vezes mais valorizadas pela comunidade escolar são as notas dos alunos, mas não podemos perder de vista como esses alunos que em casa e na rua estão cercados por tecnologia reagem a um espaço, no caso a sala de aula, onde a ausência ou a subutilização dessa tecnologia é comum. Cada vez mais nós educadores somos cobrados em relação ao uso novas tecnologias da informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem, mas essa cobrança não pode ser apenas pelo simples uso da tecnologia, mas sim sobre o que essa tecnologia pode agregar ao processo, assim como de que forma os alunos podem utilizar essa tecnologia para produzir conhecimentos a partir do que é trabalhado com o professor.
Ainda existem muitas resistências por parte tanto da comunidade escolar – que muitas vezes traz consigo uma perspectiva muito tradicional de ensino – quanto por parte dos professores que muitas vezes ignoram essas tecnologias, pois não sabem utilizá-la. Os próprios alunos muitas vezes foram doutrinados em uma perspectiva tradicional de ensino, onde o professor fala e eles escutam e anotam, e estranham um uso mais criativo das tecnologias.
Um outro processo que devemos destacar que fomenta esse preconceito em relação ao uso da tecnologia na escola é a sua modernização conservadora. As aulas continuam em formato tradicional, com o uso de recursos como o quadro e livros, e os suportes tecnológicos são usados para reproduzir os mesmos modelos escolares, estando presentes para imprimir uma aparência modernizadora a antigas práticas gerando o que chamamos de “modernização conservadora” na escola. Ao invés de escrever no quadro, por exemplo, o professor utiliza o PowerPoint e o projeta nas paredes da sala, ou apenas projeta um filme de 120 minutos, muitas vezes em uma aula de 90 minutos, sem tempo nem para assistir ao filme inteiro e muito menos para discussões posteriores.
De que forma podemos utilizar a tecnologia no processo de ensino aprendizagem de maneira criativa superando esses problemas e preconceitos?



[2] Se puede consultar en MARTÍN, Cristina; GARCÍA, Francísco. Algunos recursos en Internet para mejorar la enseñanza de la geografía. Ar@cne. Revista electrónica de recursos en Internet sobre Geografía y Ciencias Sociales. [En línea. Acceso libre]. Barcelona: Universidad de Barcelona, nº 118, 1 de marzo de 2009. <http://www.ub.es/geocrit/aracne/aracne-118.htm>.
[4] Ùltimo acesso em 27/10/2014
[5]  Liliam Alcántara Soares conclui no sue artigo “Recursos em internet para mapear el prejuicio racial educacional brasileño” que o Brasil ainda não democratizou suas relações sociais e raciais, o que também se reflete em relação à xenofobia. Para ler o artigo acesse o site: www.ub.edu/geocrit/aracne/aracne-182.htm
[8] Para ler o balanço completo acesse o site www.ub.edu/geocrit/b3w-1055.htm
[9] Site oficial do Colégio Pedro II www.cp2.g12.br
[10] Página do NEPAG no Facebook http://www.facebook.com/nepag
[11] O documentário “Uma viagem ao Quilombo são José” pode ser assistido no site www.nepag.com.br/site/index.php/producoes

Referências Bibliográficas
ALCÁNTARA S., Lilian. (2014). Recursos en internet para mapear  el prejuicio racial educacional brasileño Ar@cne. Revista Eléctronica de Recursos en Internet sobre Geografía y Ciencias Sociales. [En línea. Acceso libre]. Barcelona: Universidad de Barcelona, nº 1, 1 de marzo de 2014. < http://www.ub.edu/geocrit/aracne/aracne-182.htm >. [Consulta: octubre de 2014].
AMANTE, Lúcia. Tecnologias digitais, escola e aprendizagem Ensino. Em Re-Vista, v.18, n.2, pp.235-245, jul./dez. 2011

FREINET, Célestin. A pedagogía do bom senso. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2004. 95 p.

MARCON, Karina ; MACHADO, Juliana. B. & CARVALHO, Marie. Arquiteturas Pedagógicas e Redes Sociais: Uma experiência no Facebook. In: Congresso Brasileiro de Informática na Educação, 2012, Rio de Janeiro. Anais do Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. Rio de Janeiro: UFRJ/UNIRIO, 2012. pp. 1-10.

Minhoto, P., & Meirinhos, M. As redes sociais na promoção da aprendizagem colaborativa: um estudo no ensino secundário. Educação, Formação & Tecnologias, v.4 n.2, pp. 25-34 2011In: http://eft.educom.pt. Acesso em 18/01/2013.

Murphy, Elizabeth. Recognising and promoting collaboration in a onlineasynchronous discussion. British Journal of Edutional Technology, 35(4), 2004, pp.421-431.

PECHI, Daniele. Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem. Editora Nova Escola, Nº 8, 2012. In: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos-645267.shtml   - Último acesso em 18/01/2013.


PIRES, Hindenburgo Francisco. Ead e Ensino de Geografia: A política da escala e a escala da política. In: X Encontro Nacional de Prática de Ensino em Geografia - X ENPEG, 2009, Porto Alegre. Anais do X ENPEG. Porto Alegre: UFRGS, 2009. In: http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/GT/GT5/tc5%20%2848%29.pdf

PIRES, Hindenburgo Francisco. Redes Sociais Colaborativas e Geografia em Rede: As novas formas de apropriação do conhecimento social no Século XXI. Terra Livre Nº34. São Paulo, v. V.1, p. 17-36, 2010. In: http://www.agb.org.br/files/TL_N34.pdf

ROMANÓ, Rosana. Ambientes virtuais para a aprendizagem colaborativa no ensino fundamental. Athena: Revista Científica de Educação (Online), Curitiba, v. 2, n. 2, p. 73-88, 2004.  In:

SOUTO GONZÁLEZ, Xosé M. y FITA ESTEVE, Sara. Las redes sociales y la innovación educativa. La experiencia del Geoforo. Balance anual de 2013. [En línea]. Barcelona: Universidad de Barcelona, 30 de diciembre de 2013, Vol. XVIII, nº 1055. < http://www.ub.edu/geocrit/b3w-1055.htm >.[consulta: octubre de 2013].

165 comentarios:

  1. Soy Lucía Navarro, estudiante del máster en Profesorado de Educación Secundaria por la Universidad de Valencia. Enhorabuena por la síntesis que se plantea de un tema tan complejo y con tantas ideas vigentes. Con mi comentario, trato de proponer una forma de trabajar con este recurso: el uso de las TIC fuera del aula.

    Adaptar el trabajo dentro el aula a las TIC, por supuesto, puede resultar útil, pero no nos permite aprovechar la relación espontánea que los alumnos mantienen con las TIC en otros ámbitos de su vida (lo que es, en mi opinión y como dice el profesor Yan Navarro, una de las ventajas fundamentales de esta tecnología).
    Por tanto, cuando pienso en cómo podemos insertar las TIC en la práctica docente, considero especialmente la utilidad que las TIC tienen en el trabajo fuera del aula. Actividades como la búsqueda de información y posterior puesta en común en clase, la formación de foros para comparar conclusiones de clase, el intercambio de recursos entre alumnos y otras tareas colaborativas etc. presentan, como mínimo, las siguientes ventajas:
    En primer lugar, nos permiten generar hábitos de trabajo que incluyan una mayor implicación del alumno en su propio proceso de aprendizaje. Resulta especialmente interesante la posibilidad de incluir el aprendizaje práctico de métodos de búsqueda efectivos (comparación de fuentes, cuestionamiento crítico de la información…), una cuestión de importancia fundamental, ya que permite aumentar su autonomía como estudiantes.
    En segundo lugar, al no existir las restricciones temporales y ambientales que existen en el aula, el trabajo puede adaptarse mejor a los ritmos, particularidades e intereses de cada alumno.
    En tercer lugar, y fundamental, trabajar con las TIC fuera del aula nos permite relacionar el aprendizaje con prácticas propias del contexto sociocultural del alumnado, y no aislarlo en la institución educativa. De esta forma trasladamos hábitos en principio escolares (el método en la búsqueda, la exigencia del rigor en la información) a sus propios intereses y, en definitiva, contribuimos a un uso autónomo de herramientas que posibilitan un pensamiento crítico.

    Evidentemente, la condición fundamental para que estas actividades puedan desarrollarse es, como dice el profesor Navarro, la mediación del profesor. Es necesario un conocimiento profundo de los problemas de la información que se aloja en la red, de cómo gestionar las ventajas y los límites que este medio proporciona y de cómo adaptar el recurso a su propio contexto. ¡No hay duda de que resultan retos interesantes!

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    1. Olá Lúcia.
      Su comentario es muy relevante. Espero que el texto ha ayudado a reflexionar sobre el tema.
      Con estos ideales serás una excelente profesora.

      Un Saludo,

      Yan Navarro

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    2. Camilo López Rojas
      Estudiante de Pedagogía en Historia y Geografía. Universidad de La Serena, Chile

      Estoy muy de acuerdo con Lucía en relación a la efectividad que se puede lograr en el uso bien enfocado de las nuevas tecnologías. Hoy en día, hay un número no menor de hogares que cuenta con acceso a internet y con un ordenador por casa como mínimo, esto sin mencionar los dispositivos móviles inteligentes, los cuales pueden en muchas ocasiones superar en rapidez y tecnología a los ya mencionados aparatos. Ante un escenario así, tenemos mucho que aprovechar, pero también este aprendizaje debe ser usado correctamente, pues es fácil caer en la distracción y mal uso por parte de los estudiantes, por lo mismo, encuentro fundamental orientar estas tecnologías con respecto a los intereses de un grupo curso.

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  2. Penso que em muitos casos a tecnologia é pensada no espaço escolar como panaceia redentora dos males. Mas deve-se dimensiona-la em conjunto com a formação continuada docente para que realmente traga mudanças qualitativas na atividade pedagógica.

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    1. Olá,
      É muito importante que as tecnologias sejam utilizadas de forma criativa pelo professor. Mas para que isso ocorra é necessário estudo constante, o que se insere na ideia da formação continuada dos professores.

      Abraços,
      Yan Navarro.

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  3. Es muy necesario tomar todas las herramientas disponibles para la enseñanza de la Geografía, en este caso las TIC, considero además que de una manera correcta y bien orientada es posible mediante la utilización de dichas tecnologías propiciar en los estudiantes el desarrollo de la conciencia social.

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    1. Olá,
      El desarrollo de la conciencia social es muy importante. Y las tecnologías son una gran herramienta para esto. Sólo tienes que saber los maestros a guiar a los estudiantes de esa manera.
      Un Saludo,
      Yan Navarro.

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  4. El uso de las TICS son de vital importancia en tanto cuanto son nuestro puente para 2 cosas. Primeramente para establecer una comunicación más directa con los jóvenes que en la actualidad viven inmersos de tecnología y esta se ha transformado en su nuevo lenguaje, y por otra parte para realizar nuestra actividad docente desde distintas perspectivas metodológicas, ocupando recursos que facilitan la llegada de conocimientos a los alumnos.

    El uso de las TIC en la enseñanza es el presente y el futuro de la actividad docente, es nuestra obligación entonces estar informados, saber utilizar los recursos y estar inmersos en este tema.

    Estudiante Pedagogía en Historia y Geografía
    Universidad de La Serena, Chile

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    1. Olá,
      Los maestros deben ser actualizados tanto con la materia que enseñan, al igual que con las herramientas para enseñar. El camino que apunta en el comentario es correcto.
      Un Saludo,
      Yan Navarro

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  5. Hola soy estudiante de pedagogía en Historia, Geografía y Ciencias Sociales, en la Universidad de La Serena, Chile. Últimamente hemos estado viendo en diversos cursos de la carrera como las tics ya han tomado un lugar preponderante dentro de la educación, es por ello que se hace imperante conocer diversos recursos tecnológicos y lo mas importante saber como aplicarlas en el aula.

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    1. Olá,
      Debemos estar atentos a los cambios tecnológicos. Sin embargo, es necesario utilizar de manera creativa. Sólo entonces venceremo los prejuicios que aún existen en la escuela.
      Un Saludo,
      Yan Navarro.

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  6. Más que considerar a las TICS en Geografía como un ideal, son un recurso importante para el desarrollo de habilidades geográficas, como docentes debemos usarlas a nuestro favor en pro de que los alumnos aprenden de forma significativa el valor del espacio geográfico y la relación del hombre con el medio, considerando como este último ha afectado en este.

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    1. Olá,
      Buenas consideraciones. Vamos a aplicar en nuestras clases!
      Un saludo,
      Yan Navarro.

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  7. En el marco de la realización de la cátedra de metodología de la enseñanza para la geografía con el Dr Fabian Araya, en la Universidad de La Serena, La reflexión generada a partir de la utilización de las TIC´s en la aula de clase, es que la creación de nuevas instancias pedagógicas a partir de estas herramientas tecnológicas se hace vital para la realización de clases actualizadas que permitan al estudiante comprender de mejor forma las diferentes dinámicas geográficas y sociales en el mundo de hoy.

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    1. Olá,
      Se hace muy importante clases actualizadas que permitan al estudiante comprender de mejor forma las diferentes dinámicas geográficas y sociales en el mundo de hoy. Pero debemos reflexionar sobre como hacer... Esto és un reto muy interesante.
      Un Saludo,
      Yan Navarro.

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  8. Escrito por:
    Christian Andrés Becerra Becerra
    Escuela de Pedagogía en Historia y Geografía
    Universidad de La Serena
    Chile

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  9. É inegável a necessidade de contextualizar os conteúdos que lecionamos com a realidade vivenciada pelos alunos. Nesse sentido achei muito interessante a contribuição através da sistematização dos princípios da "aprendizagem colaborativa" para orientar o trabalho através das redes sociais. Acredito que sistematizações de experiências com trabalhos com as "TIC´s" são de profunda importância, não no sentido de delimitar as fronteiras dos trabalhos dos professores, mas por servirem de exemplo, orientação e inspiração de novos trabalhos. Principalmente diante da intensa cobrança externa manifestada através de programas governamentais que muitas vezes não escutam, refletem, ou dão espaço a voz da maioria do corpo docente que está na prática de sala de aula.
    João Vaz - Mestrando da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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    1. Olá Professor João Vaz,
      Sua reflexão é pertinente e deve ser aprofundada em futuras pesquisas. Professores como você, que buscam estudar e aprender para construir seu trabalho em sala de aula, são o futuro da Geografia.
      Abraços,
      Yan Navarro

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  10. Comentário Geoforo 20 - parte 01
    As mudanças trazidas pela Revolução Técnico-Científica estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano e lidar com essas novas tecnologias é essencial para que o indivíduo não seja excluído deste mundo que se (re)constrói a passos largos. A adaptação das pessoas a esse novo cenário requer da educação uma postura inclusiva e crítica na produção do conhecimento necessário ao enfrentamento da realidade.
    As tecnologias da informação e comunicação (TICs) permitem que as aprendizagens ocorram de diferentes maneiras sendo que a escola tem um importante papel a desempenhar na formação de indivíduos capazes de lidar com os novos desafios que a tecnologia impõe. O trabalho escolar deve ter entre seus princípios básicos a ideia de que a incorporação das inovações tecnológicas só tem sentido se contribuir para a melhoria da qualidade da aprendizagem. A informática educacional pode ser utilizada para gerar situações de aprendizagem com maior qualidade, criando ambientes em que a problematização, a atividade reflexiva, a atitude crítica e a autonomia sejam privilegiadas.
    Esses princípios têm norteado o uso das TICs nas minhas práticas no ensino de Geografia para alunos da Educação Básica em Ribeirão Preto/SP. As atividades propostas em aula buscam oferecer novas possibilidades de aprendizagem através de diversas ferramentas como imagens de satélites, vídeos, hipertextos, sites de notícias, blogs, coleta de dados e informações em tempo real. A contextualização das atividades promove maior proximidade dos alunos com os temas que pretendo discutir e tornaram as aulas mais dinâmicas, interessantes e interativas.
    Diversas dinâmicas e recursos tecnológicos foram utilizados e propiciaram momentos de muita aprendizagem, entre os quais, destaco:
    • Uso da internet para pesquisas em site de notícias sobre diversos acontecimentos em tempo real, destacando a velocidade da informação e as contradições encontradas nos dizeres de várias agências de notícias sobre determinado fato.
    • Análise de imagens de satélite para o estudo de diversos fenômenos: dinâmicas das massas de ar e a previsão do tempo, urbanização, localização e caracterização de áreas naturais (florestas, campos, desertos, etc.);
    • Utilização de jogos educativos, atlas, etc.; (online e softwares previamente instalados, como o Atlas Histórico, Geográfico e Ambiental de Ribeirão Preto – criado pelo Grupo ELO);
    • Produção e socialização de vídeos em diferentes formatos (documentário, entrevistas, vídeo-reportagem, etc.);
    • Trocas de e-mails entre alunos e professores propiciaram maior dinamismo à relação aluno-aluno e aluno-professor.

    continua...

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  11. Comentário Geoforo 20 - parte 02

    As dificuldades também se fizerem presentes. A curta duração das aulas (50 minutos cada) implica em um ritmo de trabalho ainda distante do desejado, principalmente para aqueles alunos não possuem acesso às TICs. A possibilidade de utilizar os computadores da escola em outros horários (mesmo que ainda escassos) produziu alguns efeitos positivos que precisam ser ampliados. Outra ação positiva é a formação de parcerias em que alunos com maior domínio das tecnologias colaboraram com aqueles que apresentaram certas dificuldades.
    As redes sociais são uma importante ferramenta de aprendizagem colaborativa, a partir delas nossos alunos podem compartilhas informações e vídeos, promover debates que sejam de interesse do grupo. Trata-se de uma nova possibilidade de dar voz aos nossos jovens e de colaborar na constituição de sua identidade em mundo cada vez mais tecnológico e interativo.
    Outra dificuldade é o plágio. Alguns alunos tendem a copiar o que está pronto e isso está em desacordo com que propomos: construir conhecimento. Uma ação importante é a discussão sobre direitos autorais e a clareza de que tudo que o aluno cria é de grande importância e, consequentemente, terá maior valor na avaliação dos resultados. É fundamental orientar os alunos a sempre citar as fontes para imagens, dados estatísticos, reportagens, citações, etc.
    As desigualdades sociais no Brasil são enormes e nosso país carece de políticas públicas de inclusão digital proporcionais às suas dimensões territorial e populacional. Apesar da popularização do computador e da internet nas últimas décadas, muitos de nossos alunos ainda estão à margem dessas mudanças enquanto que outros, considerados incluídos digitalmente, carecem de orientações para fazer das TICs um canal de aprendizagens significativas.

    Danival Samuel da Silva
    Mestrando em Educação pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras/ USP Ribeirão Preto
    Licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia/MG
    Professor de Geografia da Educação Básica em Ribeirão Preto/SP
    Membro do Grupo ELO – Grupo de Estudos da Localidade/LAIFE/FFCLRP/USP

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    1. Prezado Danival, suas reflexões são excelentes. É realmente fundamental tralharmos as TIC de forma a criar uma consciência e crítica ética nos nossos alunos, caso contrário a cultura do "copiar e colar", que está ligada à modernização conservadora da escola, continuará.

      Abraços e obrigado pelas ótimas reflexões.

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  12. Concordo com o Prof. Danival, no que se refere às dificuldades por ele apresentadas e reforço que um dos fatores de maior ênfase é a disparidade social, pois, no caso do Brasil e de diversos outros países, há uma realidade onde podemos encontrar uma cultura distinta, em que alunos conhecedores dessas novas tecnologias, tem fácil acesso e compartilham saberes que envolvem as TICs. Concomitantemente há essa cultura, há também, uma realidade social que se encontra à margem dessas tecnologias. Essa é uma das maiores dificuldades para o avanço do uso das TICs no ambiente escolar, pois nem todos tem acesso. Por outro lado, não podemos deixar de pensar nas possibilidades do uso dessas tecnologias nas práticas escolares, uma vez que é, evidentemente, uma questão latente. Desenvolver práticas escolares com as novas tecnologias permitirá que o ensino extrapole a sala de aula levando o aluno a um aprendizado significativo, envolvendo de forma efetiva o seu cotidiano.

    Daniel Bueno Junta - Pedagogo
    Mestrando em Educação pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras/ USP Ribeirão Preto
    Membro do grupo de Estudos da Localidade (ELO) - /LAIFE/FFCLRP/USP
    Professor no Instituto de Desenvolvimento Educacional (Clube Atlas)

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    1. Prezado Daniel,

      De fato as desigualdades sociais, tecnológicas e geográficas são um grave problema no Brasil. O abismo digital existente dentro do país deve ser superado com políticas públicas e também com treinamento e criatividade, pois não basta a tecnologia chegar ao professor se ele não souber utilizá-la - o que ocorre em muitos casos.

      Abraços e obrigado pelo comentário.

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  13. Los comentarios de Danival y Daniel son muy importantes para entender cómo se puede transformar el sistema escolar desde el impacto de las nuevas ecnología. Yo quiero llamar la atención de tres aspectos
    1.-LA nueva configuración del tiempo y espcio escolar. Frente a la presión del tiempo inmediato de las TIC podemos desarrollar un tiempo con pausas para pensar, reflexionar y ordenar las informaciones. El espacio también puede ser modificado facilitando el trabajo en equipo de dos/tres personas con un mismo computador
    2.-La posibilidad de dar la voz a los alumnos, como se ha señalado, es muy importante. Los alumnos pueden captar con vídeos y/o fotografías su espacio vivido, sus emociones y sentimientos ante el medio que observan y explicar los motivos de tal observación
    3.-La posibilidad de crear foros específicos y grupos de ebate que rompan con el aislamiento e individualismo de la profesión docente. Las TIC son una posibilidad inmensa de contribuir a intercambiar experiencias de clase para que se pueda generar un trabajo colaborativo a distancia.
    Nuevos tiempos y espacios escolares, redes de colaboración y protagonismo del alumno en el espacio vivido y percibido son aportaciones que hemos de considerar en este foro.
    Un saludo
    Xosé M. Souto

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    1. As reflexões desta página tanto através do texto do Yan Navarro quanto dos demais participantes, através dos comentários, são muito pertinentes e suscitam diferentes questões para pensarmos nas possibilidades das TIC para a Geografia. Mas o comentário do Professor Souto me chamou atenção por trazer uma sistematização de três aspectos fundamentais ao se pensar as TIC nos processos de ensino-aprendizagem, que os definiria como: 1 - espaços e tempos escolares, 2 - aluno e 3 postura pedagógica. Pensar e incorporar estes três eixos em nossas aulas de Geografia nos ajuda a ultrapassar/romper com o uso das TIC apenas como mais uma ferramenta, ou seja, apenas a troca do suporte sem alterar o modo de conceber os processos pedagógicos, utilizando o termo de Navarro, fazendo apenas um "modernização conservadora". Acredito que discutir as questões instrumentais e estruturais da falta de recursos tecnológicos e carências dos nossos sistemas educacionais públicos é ainda uma pauta importante, pelo menos no Brasil, mas não é possível ficar apenas nisso. Por isso, penso que as discussões que mais tem gerado práticas inovadoras para a renovação da educação geográfica tem sido aquelas ligadas as questões que revelam diferentes formas de propor potencialidades para a Geografia através das possibilidades que as novas tecnologias oferecem. Neste sentido, venho me interessando muito em estudar sobre as questões tratadas nestes três aspectos aqui discutidos, especialmente sobre a possibilidade de dar voz aos alunos e trabalhar com questões que emergem do seu cotidiano através das redes sociais. Assim, venho tentando implementar algumas ações neste sentido no decorrer das aulas, e também através da página Geografia Online no Facebook, onde o aluno faz a observação de espaços da cidade e argumenta questões que eles consideram significativas. Além disso, tenho utilizado em alguns momentos a Página da Prefeitura no Facebook para interagir com as autoridades, informando ou propondo ações significativas para a cidade a partir do ponto de vista dos alunos e dos conteúdos de Geografia Urbana desenvolvidos em sala de aula. É preciso admitir que implementar tais atividades é sempre um desafio e gera bastante trabalho, mas acredito que contribuem para a construção de processos de aprendizagem mais significativos. Conectar a Geografia a vida do aluno é uma discussão certamente ainda não esgotada, e as TIC certamente tem muito a contribuir para isso.

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    2. Moito bem as tuas opiniões. Concordo contigo
      Xose M

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  14. Sobre as TIC´s irei transcrever um relato de experiência que tive com alunos do 8º ano do ensino fundamental na disciplina de Geografia em uma escola municipal do interior do estado de São Paulo - Brasil:
    Para o 8º ano, no planejamento anual, o macrotema é Continente Americano. No período da realização do trabalho o conteúdo estudado foi América do Norte, com enfoque nos Estados Unidos da América. Sobre o referido país, os alunos poderiam discorrer sobre todos os temas abordados em aula como economia, sociedade, relevo, clima, etc. Além de tais temas, foi proposto abordarem sobre outros temas que constituem a sociedade americana como, artes, esportes, fatores históricos (tecendo uma interdisciplinaridade com a disciplina de História, que, no momento, abordava a Independência dos E.U.A.).
    Os alunos mostraram-se entusiasmados, eles próprios se dividiram em duplas atendendo as necessidades daqueles que não possuíam computador com acesso à internet, e, constantemente, traziam muitas ideias de temas e modos de fazer o trabalho. Mesmo a pesquisa sendo feita pelo computador, os alunos desejaram entregar o trabalho com letra cursiva para evitar apenas copiar textos, pois se interessaram em pesquisar sites e produzir seus próprios textos, relacionando conteúdos de vários sites. Propuseram apresentar desenhos, buscar imagens e utilizaram o Google Maps e o Google Earth para a apresentação dos mapas.
    Foi dado o período de um mês para os alunos concluírem o trabalho. Ao final de cada aula, anterior a entrega do trabalho, discutíamos sobre as pesquisas que haviam realizado e o que poderiam apresentar nos trabalhos. Muitas trocas de ideias forma realizadas orientando sempre quais sites eram mais interessantes e com informações confiáveis.
    Inicialmente, a apresentação dos trabalhos na entrega não estava proposta, mas ao deparar com o entusiasmo dos alunos, na aula determinada para a entrega, as duplas expuseram seus trabalhos. De tal modo, mostraram, em seus textos e discurso autoria, reflexão sobre os temas e abandonaram as compilações que faziam anteriormente.
    Era perceptível o interesse pelas pesquisas dos colegas, mapas, fotos e desenhos trazidos. Muitas vezes outras duplas complementavam a exposição dos colegas. Ao notar o envolvimento da sala pelo trabalho perguntei em que aquele modo de realizar a pesquisa diferenvciava-se da prática do bimestre anterior. Os alunos responderam que o uso da internet os estimulava a pesquisar e produzir seus próprios textos, além de poderem buscar novos temas diferentes daqueles trazidos pelo livro didático, o contato com documentos históricos e com mapas através dos programas já citados também era um estímulo.
    Percebam que eram atividades para casa, porque, como bem relata Danival Samuel, sobre a complexidade de ministrar todo o conteúdo programado em aulas de 50 minuto, sendo que a disciplina de Geografia, para o 8º Ano, conta apenas com duas aulas semanais. Compreendo que não propus nenhuma prática inovadora, mas para o contexto daqueles alunos, realizamos uma atividade muito diferente das propostas pelos outros professores.
    Rejane T. Guimarães
    Profa. de Educação Infantil (Município de Ribeirão Preto)
    Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação (DEDIC/FFCLRP/USP)
    Licenciada em Pedagogia (FFCLRP/USP)
    Bel. e Lic. em História (FCHS/ UNESP - Campus Franca)
    Membro estudante do Grupo de Estudos da Localidade - GRUPO ELO (LAIFE/FFCLRP/USP)
    São Paulo - Brasil

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    1. Prezada Rejane,

      Seu relato mostra uma coisa que cada vez mais percebo ao longo dos anos: quando damos voz aos nossos alunos sempre nos surpreendemos positivamente. Além disso, o aumento do interesse pelas aulas e conteúdos é notório.

      Parabéns pelo trabalho.

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  15. A utilização das TIC’s tem a função de potencializar o processo de ensino e aprendizagem, servindo como um estímulo a novas descobertas e uma maior participação dos estudantes. No entanto, observamos ao decorrer do texto, com todas as questões levantadas – o papel dos professores diante deste novo cenário; como devemos utilizar essas ferramentas em sala de aula; como selecionar conteúdos adequados; etc. – que apenas a existência das tecnologias da informação e comunicação, não garantem por si só, que a curiosidade, a colaboração e a aprendizagem entre os alunos seja potencializada. Cabe portanto, pensarmos na formação de cada professor e de sua sensibilização quanto ao uso dessas novas ferramentas, sendo estes os mediadores da aprendizagem, que sejam capacitados em encaminhar os alunos para a reflexão destas tecnologias, das fontes de informações, da análise dos discursos encontrados e desconstruir a ilusão dos estudantes de que uma pesquisa com informações de diversos sites não é sinônimo de conhecimento sobre algo. O professor mediador proporciona que o aluno transforme essas informações em conhecimentos, que as interprete e as utilize para se posicionar politicamente e socialmente diante do mundo. Devemos pensar então, de que maneira tais professores serão capacitados para trabalharem com estas ferramentas em sala de aula e, para além, quais as limitações encontradas no ambiente de trabalho, como por exemplo, a estrutura de cada escola, principalmente as da rede pública de ensino, que possuem muitas vezes, somente uma sala de TV e vídeo ou mesmo uma sala de informática trancada e sem uso.

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    1. Prezada Bruna,

      Comparto com as suas preocupações. Acredito que a AGB deveria ter um papel mais forte no sentido de fortalecer a formação do professor de geografia e também buscar valorizar o ensino de Geografia nas universidades.
      Debater a formação do professor de Geografia se faz urgente, não apenas em relação à grade de disciplinas, mas também ao papel que devemos ter na sociedade.

      Abraços e obrigado pela reflexão.

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  16. Penso que as redes sociais são muito restritas e talvez possam incorrer no equívoco de reduzir as experiencias mais significativas de aprendizagem que se dão no âmbito escolar, mais especificamente aulas presenciais. Ainda se utiliza delas para o compartilhar de informações fúteis e não há qualquer instrumento que salvaguarde a privacidade dos perfis dos indivíduos, a não instrumento de controle do IP do computador de cada pessoa que se conecte, acerca do uso que cada um faz. Alexandre Silvestre

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    1. Prezado Alexandre,

      De fato as Rede Sociais não devem ser o aspecto mais relevante do processo de ensino - até mesmo porque nem todos possuem perfis nessas redes. Entretanto se levarmos até os alunos os problemas envolvidos nas redes sociais - alguns dos quais citados em seu comentário - essa ferramenta pode se tornar ainda mais interessante. Imagine trabalhar questões sobre o ciberespaço com alunos do E.M?

      Abraços e muito obrigado pela participação. É dessa forma que a ciência avança.

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  17. Estimados,
    O amplo debate sobre as tecnologias e redes sociais, é oportuno, profícuo e certamente não é consensual.
    As TIC são excelente ferramenta auxiliar na preparação e na realização de práticas educativas, tanto na educação básica como na educação superior. Da mesma forma que outros recursos e instrumentos, seu uso didático deve ter estreita relação com os conteúdos e temas desenvolvidos, o que exige o planejamento da atividade didática, bem como a avaliação posterior.
    Saudações,
    Silvia

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    1. Prezada Silvia,

      Seu comentário é correto, e devemos estar preparados para relacionar de forma crítica e criativa os conteúdos com a tecnologia.

      Abraços e obrigado pela participação.

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  18. Seria hipocrisia dizer que o uso das TIC’s não colaboram para o ensino-aprendizagem, visto que este próprio blog tem tal função, sendo até mesmo utilizado, no momento, como atividade extra da disciplina de Geografia da Natureza na Universidade.
    Grandes são as contribuições das TIC’s para potencializar o ensino, porém há diversos pontos que me faria discordar de tal uso como recurso principal. O primeiro deles é: Até que ponto os professores estão aptos a trabalhar com essa nova tecnologia? Principalmente professores há tempos na profissão e que apresentam dificuldade de trabalhar com recursos tecnológicos simples. Seria necessários cursos? Quem ofereceria?
    Outro ponto a se pensar é: Se os alunos já têm tanto contato com toda essa tecnologia na maior parte do dia, porque não fazer algo diferente? Penso aqui que, como essas tecnologias trazem as coisas todas prontas, não seria o caso de apresentar os alunos o processo de formação/construção das coisas? Colocá-los em contato com a natureza?
    Hoje, só vejo alunos procurando algo na rede relacionado com as aulas quando os professores cobram trabalhos/pesquisas. O quanto de autonomia/maturidade os alunos têm para buscar conteúdos nas redes por conta própria? Deveria criar estímulos para isso?
    Percebo sim o quanto é importante o uso das TIC’s para o ensino-aprendizagem, porém acredito que podemos oferecer mais do que isso aos alunos, mais estimulante seria oferecer o que eles ainda não têm.
    Mariana Bueno de Oliveira
    Unesp

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    1. Prezada Mariana,

      Suas preocupações são compreensíveis - principalmente em nosso país que possui enormes desigualdades.
      Entretanto, quando defendo o uso das TICs, me preocupo com o treinamento dos professores. Se faz fundamental refletir sobre isso na formação e também após a formação.
      Existem muitos projetos como o https://scratch.mit.edu/ ou o https://www.raspberrypi.org/ que propõem exatamente essa participação do aluno construindo coisas com a tecnologia. Portante, utilizar as TICs requer um estudo mais aprofundado - que será fatalmente recompensado. No site www.nepag.com.br existem alguns exemplos da produção de conteúdos com os alunos.

      Abraços e obrigado pelo comentário.

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  19. As novas ferramentas de comunicação não podem ser ignoradas pelas escolas, não tem como negar a importância que elas adquiriram nos últimos anos. Hoje elas tem uma função social muito importante, não apenas para conversar e fazer amizades, mas como uma força política muito forte. Eu, por exemplo, acompanho notícias através de páginas de meu interesse no facebook. Essa é outra característica interessante: a possibilidade de uma forma diferente de divulgação de notícias, além da midia tradicional.
    Usar essa nova realidade como um recurso didático pode ser muito interessante, pois pode trazer novas reflexões, além de aproximar o aluno, usando algo do seu cotidiano(que ele usa por “lazer”) para um fim didático.
    Porém é necessário uma utilização correta desse material, pois como foi explicado, esse é um objeto ao qual não temos muito controle, podendo muita vezes conter informações equívocas e manipuladas.
    Outro fator que devemos levar em conta é o acessibilidade desse material, todas as escolas terão condição de trabalhar com esse material? Todos os alunos tem acesso fácil as TCI's? Ate que ponto os professores sabem lidar com essa tecnologia?
    Por fim, ha o problema do quebra com o ensino tradicional. Ainda ha muito conservadorismo em relação ha o que e uma aula. Muitos pais e educadores apenas consideram aula o modelo tradicional, com matéria escrita na lousa e tarefa para fazer em casa. Ate que ponto podemos utilizar de novos meios para quebrar esse paradigma sem criar conflitos?

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    1. Prezado Alex,

      Realmente romper com o ensino tradicional é muito complicado. Quando entro uma sala de aula brasileira em 2015, me lembro de uma do século XIX - apesar de não ser tao velho assim.
      Entretanto é a partir de reflexões como estamos fazendo é que caminharemos para um futuro onde os métodos tradicionais poderão ser rompidos.

      abraços e obrigado.

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  20. Como já comentado aqui, seria de extrema hipocrisia no século XXI das mais avançadas tecnologias afirmar que os TIC's não colaboram para um desenvolvimento de ensino aprendizagem. Porém alguns questões me fizeram refletir sobre a disputa que se trava entre o ensino tradicional e o uso das novas tecnologias em sala de aula.
    Seria de extrema importância que essa tecnologia se unisse as escolas, pois no curso de licenciatura ao depararmos com as salas de aula nos estágios percebemos que a grande esmagadora maioria dos alunos estão ligados ao celulares, tablets e até o professor ao computador, por isso é importante o uso das tecnologias de pesquisa para aulas de disciplinas diversas para união do professor com o aluno evitando o conflito entre proibir o uso de celulares em sala, por exemplo. Mas pensando a ação do Facebook, mesmo que ela tenha grandes informações em páginas de curiosidade, disciplinas e teorias, muitas vezes são apenas informações que como é exposto acima nos trechos do artigo do Foro e não atingem conhecimento de forma democrática como em muitas situações advertências sendo aplicadas a usuários.
    Seria importante que essa mediação entre professor, aluno e internet fosse feita de acordo que realmente houvesse uma avaliação de conteúdo para que informações não se distorcessem e pudessem sim se aprofundar não apenas como informação, mas também em conhecimento.
    Jamais discordaria de uma união entre escola presencial e internet e rede sociais, já estamos imbricados na tecnologia de forma que ela nos auxilia em diversas questões principalmente de ensino aprendizagem. Contundo acredito que para a classe dos professores é de necessária importância para fazer tal mediação não descartando a tecnologia em sala de aula para assim aproximar o aluno do professor.

    Giselle Cristina Batista
    Unesp FFC - Marília

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    1. Prezada Giselle,

      É inocente de nossa pensar que a união entre a escola e as TICs são fáceis. Na verdade, é muito mais fácil manter o ensino tradicional onde o professor fala e o aluno escuta. A produção de conhecimentos pelos alunos com as TICs é possível, conforme o projeto NEPAG já demonstrou. Cabe a nós professores desenvolvermos essas habilidades em nós mesmos e depois nos alunos.

      Abraços e obrigado pela participação.

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  21. Este comentario ha sido eliminado por el autor.

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  22. As Tics são uma saída para fugir daquilo que Paulo Freire denominou “educação bancária”. Essa educação passiva, em que o aluno apenas recebe os conteúdos, acumulando-os para devolvê-los ao final do processo, no momento da avaliação, pode passar a ter uma participação ativa, em que o aluno constrói conjuntamente os conceitos e produz conteúdos, tornando-se, ao mesmo tempo, autor e protagonista de sua aprendizagem.
    Para que a aquisição do conhecimento se dê de forma significativa e não mecanizada e repetitiva, há muitas possibilidades de trabalho com a tecnologia. Para isso, as escolas têm que proporcionar salas de aula adequadas, investir na implantação e atualização dos equipamentos e promover a formação dos docentes.
    As plataformas colaborativas, por exemplo, são espaços democráticos de troca e construção coletiva. Nesse sentido, é necessário o envolvimento dos professores de todas as disciplinas, em projetos compartilhados, para que o aluno tenha a noção clara de que o conhecimento não é feito de compartimentos separados e sem conexões.
    Como professora de Informática da Educação Básica, há 17 anos, tenho a possibilidade de desenvolver projetos interdisciplinares, nas diversas áreas do conhecimento, entretanto encontro a resistência de alguns professores, que não querem usar a tecnologia, como recurso pedagógico, por não se sentirem motivados a sair da sua zona de conforto, da maneira como sempre trabalharam a vida inteira e ousar inovar no modo de dar aula, sendo obrigados, para isso, a se preparar, estudar e rever seus planos de aula. Minha experiência docente me mostra que os alunos se sentem mais motivados e interessados no desenvolvimento das atividades didáticas com uso dos recursos digitais.
    Durante todo o trabalho com as Tics, os alunos devem ser levados a uma reflexão sobre o que estão aprendendo e sobre como a tecnologia pode colaborar para a construção do conhecimento. Algumas pessoas argumentam que os jovens já dominam as ferramentas tecnológicas com naturalidade, por serem nativos digitais, mas devemos ter em mente o fato de que esse domínio das tecnologias é restrito a alguns ambientes e situações, e, por essa razão, o professor tem que ser o mediador no uso das TICs em sala de aula, ampliando as possibilidades de uso das ferramentas digitais e instrumentalizando os alunos para que consigam filtrar as informações recolhidas na rede, sabendo avaliar as fontes e analisar os conteúdos, por meio de um pensamento crítico e reflexivo.
    O Foro 20 do Geoforo nos leva a uma discussão de extrema importância, pois vivemos em um mundo de informação vasta e fácil, em que se sabe um pouco de tudo, mas pouca coisa com profundidade e reflexão. Cabe a nós, professores, em parceria com as escolas, investirmos nas TICs como forma de proporcionar uma escola mais significativa e próxima à vida dos alunos.

    Daniela Lima Nardi Gomes
    Licenciada em Letras, licenciatura plena, Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto-SP, Brasil
    Professora de Informática na Educação, Educação Básica, Colégio Pequeno Príncipe, Ribeirão Preto-SP, Brasil
    Membro do Grupo ELO – Grupo de Estudos da Localidade da FFCLRP/USP, Ribeirão Preto-SP, Brasil

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    1. Prezada Daniela,

      A parceria com a equipe de informática educativa foi fundamental no desenvolvimento do projeto NEPAG no Colégio Pedro II. Esse tipo de parcerias são um dos caminhos mais importantes para que as TICs sejam, de fato, uma ferramenta que desenvolva os alunos - rompendo assim com a modernização conservadora da escola.

      Abrwaços e obrigado pelo comentário.

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  23. A tecnologia, em sua mais ampla definição, deve ser vista com bons olhos no que diz respeito à educação. Nunca, na história da humanidade, houve tão vasto acumulo de informações quanto há hoje na web. Cabe ao usuário saber fazer “bom uso” desta imensidão cultural.
    Mesmo aquela pessoa que só quer entrar em redes sociais para vislumbrar vidas alheias, não para pra ler nenhum artigo sequer, não quer saber o que se passa no seu Estado ou no resto do mundo; está aprendendo com as redes sociais. Só pelo fato de estar conectado à uma rede de “amigos”, ou pessoas que simplesmente decidiu seguir, haverá uma troca de informações que posso julgar como um saldo positivo na escala de aprendizado. A pressão dentro das redes sociais para que o usuário se mantenha atualizado, não só às questões que este julgava se interessar, faz com que ele se informe e não tenha medo de navegar nos oceanos da informação. Que tipo de pressão seria? A pressão do conhecimento. Os sites, as páginas de sites, grupos, fóruns e, principalmente, a grande rede de usuários, irão julgar, às vezes atacar, aquele que não estiver por dentro de determinados assuntos e não conseguir interagir ou se manifestar de forma antissocial. Ex. uma manifestação racista. Enfim, daria um bom tema de dissertação o aprofundamento dessa discussão, não é esse o objetivo.
    Nós, como professores ou aspirantes à docência, precisamos vislumbrar as TICs, não só dentro área de Geografia ou do setor da Humanas, como um infinito oceano. Nós nunca deixaremos de navega-lo usando nossos barcos. Nos cabe, na missão de educadores, distribuir mapas e mostrar rotas para nossos alunos. Sempre lembrando que não é saudável que os barcos parem de navegar, ou que visem sempre o mesmo caminho. Por que não pensar em ensinar as rotas até Alexandria e sua biblioteca?


    Pedro Origuela
    UNESP

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    1. Prezado Pedro,

      De fato é necessário utilizar esse conhecimento disponível na grande rede com sabedoria - até mesmo para não nos sentirmos ansiosos.
      Podemos buscar temas relevantes para trabalhar com os alunos nas redes sociais, como o racismo que foi citado em seu comentário, cabe a nós professores pensarmos na melhores maneiras.

      abraços e obrigado pelo comentário.

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  24. Es fundamental hoy en día la utilización de las TIC'S como recurso con la finalidad también de generar una alfabetización tecnológica, en el sentido de habilidades y en la geografía no soló se puede utilizar como un recurso didáctico, además permite el acceso a información sobre conceptos geográfico ,como poder observar y analizar mapas satelitales, datos geográficos, entre otros, lo que permite fortalecer , profundizar y generar un acercamiento a lugares lejanos.Así, genera no solo en las aulas utilizar esta TIC ' S sino desde sus hogares los alumnos podrán interactuar con personas de otras regiones y realizar un intercambio cultural, como visitar lugares, o capitales a traves de los diferentes sistemas de información que muchas veces es imposible llegar a conocerlos personalmente. Hace de lo lejano algo cercano

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  25. Me resulta muy interesante su aporte y creo que es esencial el uso de las tics en la enseñanza geográfica, principalmente en el aula. El uso adecuado de estas herramientas permite lograr una clase ágil, dinámica e innovadora.
    La geografía no debe quedar al margen del momento de cambio social al que asistimos y debe contribuir a la formación ciudadanos que ejerzan una mirada crítica no solo a la realidad que nos rodea sino también a la virtual. La cartografía digital, los datos estadísticos, entre otros ayudan a entender y profundizar el conocimiento, a adquirir habilidades geográficas y tomar conciencia del mundo que lo rodea.
    Natalia Graneros, estudiante del ISD N° 79, Punta Alta, Argentina.

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  26. Hola, soy estudiante de Geografia, durante el ciclo de estudio, utilizamos los nuevas tecnologias (TIC`S), tanto para la resolucion de problemas presentados, trabajos colaborativos,uso de cartografia digital, recorridos de diferentes tutoriales, comprendiendo asi que a pesar que mientras la tecnologia avanza a pasos agigantados, la educacion no debe quedar al margen, actualizandose diariamente en las aulas para derribar difentes conflictos sociales, esto nos permitira proyectarnos en generaciones futuras para mejor asi el nivel de enseñanza-aprendizaje y hacer que este mundo no sea tan grande como se ve, mediante el uso de tecnologias.
    Jorge Ravello esttudiante del ISFD N° 79, Punta Alta, Pcia de Buenos Aires, Argentina.

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  27. Marcos Montenegro26 de mayo de 2015, 21:07

    Hola, soy estudiante de Profesorado en Geografía del ISFD N79 de la ciudad de Punta Alta - Argentina. Cursando el área de Practica Docente III.

    El Uso de las TIC forma un espacio de innovación único para las Ciencias Sociales. Es de fundamental importancia explotar su potencial en el uso en las didáctica de las mismas. En el mundo de hoy, donde las nuevas tecnologías inundan nuestra cotidianidad, así como la de los alumnos, estamos frente a una generación que ha nacido bajo su influencia, y esto, es un factor que debemos de aprovechar para su familiarización y uso.
    Muchas veces surgen barreras que debemos solucionar. Muchas escuelas periféricas carecen de los recursos para acceder a computadoras, o mismamente internet, pero siempre existe una posibilidad para superarlo. El uso del celular, utilizar el celular como router, el trabajo en grupo y por sobre todo, la capacitación del docente para lograr sacar el máximo ingenio ante las situaciones mas adversas.
    Siempre y cuando se pueda, el trabajo en la casa también es fundamental, para complementar lo visto en clase y generar un circuito de idea y vuelta de información, favoreciendo la construcción de conocimientos útiles, ademas de técnicas, que le ayuden al alumno a resolver problemáticas geográficas, como también, promover el dominio de las nuevas tecnologías, para que puedan ser utilizadas en demás áreas ademas, y en otras resolución de problemas, favoreciendo la interdisciplinariedad metodológica.
    De esta manera, el abordaje y el tratamiento de los diferentes objetos de estudio debe de ser analizado mediante todas las herramientas posibles que tengamos a nuestro alcance., Aunque no contemos con el acceso a muchos recursos muchas veces, se puede pensar en como solucionar estas carencias y avenurarnos en el uso de las TIC. En el siglo xxi, deben de ser aprovechadas en su totalidad sin dudas.

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  28. hola! soy Daiana, Estudiante del profesorado de geografía del ISFD n°79
    de la Ciudad De Punta Alta- Buenos Aires- Argentina.

    Antes que nada quiero destacar lo interesante y destacados comentarios de este foro.
    En mi actualidad laboral tengo el honor de poder ejercer la profesión profesor en geografía y como tal día a día en mis clases intento introducir herramientas didácticas que sean dinámicas para abordar los contenidos de la materia, la utilización de Tic en el proceso de enseñanza- aprendizaje es una forma enriquecedora de lograr tal fin. Como tutores de dicho proceso no debemos olvidar que en la actualidad estamos emergidos en un mundo donde la tecnología tiene un papel importante, que forman parte de la cotidianidad de los alumnos, y este es un factor que debemos aprovechar para su uso dentro del aula. El uso adecuado de las TIC logra una enseñanza innovadora y un abordaje mas directo y personal de la realidad del objeto del estudio y del mundo que nos rodea.
    No debemos olvidar que, como es importante e innovador utilizar dicha herramienta, también es de suma importancia estar constantemente capacitados para lograr un buen uso de las TIC.

    Saludos!!

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  29. Olá, sou Professora de Geografia na Rede Estadual de Educação do RS/Brasil e também estudante do Programa de Pós Graduação em Geografia da UFRGS - Porto Alegre, na área de Ensino de Geografia. Seu texto é muito pertinente, pois aborda não somente a questão do uso das tecnologias de comunicação em informação em sala de aula, mas também os novos processos de ensino aprendizagem que estas tecnologias demandam. Assim, compartilho contigo Navarro a ideia de que o debate não se restringe aos "usos", mas principalmente a mudança na cultura pedagógica que demanda a passagem da cultura da transmissão - recepção para a da colaboração. Muito ainda temos a discutir sobre as questões que emergem das TIC em nossa sociedade e que afetam as novas formas de ensinar e aprender Geografia. Saudações! Excelentes reflexões.

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    1. Hola ~Elida:
      Me gustaría que precisaras los usos tecnológicos de la cultura de las TIC respecto a la colaboración: Cuál es el sentido de esta cooperación? Es decir, en qué contenidos colaboran las personas para crear un discurso crítico en las redes sociales y qué actitudes levantan respecto a los problemas sociales
      Un saludo
      Xose M Souto

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  30. As inquietações levantadas pelo texto do Yan Navarro e também pelos comentários dos internautas são muito interessantes e de valiosa importância na educação geográfica, pois permitem inúmeras reflexões sobre as contribuições das TIC na (re)construção desse saber.
    É evidente que o uso das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) está cada vez mais ligado aos processos pedagógicos, porque vemos que elas deixaram de ser meros aparatos utilizados fora do ambiente escolar para hoje se tornarem parte desse espaço (ocasionando uma transformação educacional e uma profunda mudança na relação aluno-professor-escola).
    No entanto, gostaríamos aqui de enfatizar o que foi descrito no texto gerador deste nosso comentário de que mesmo com a crescente presença das TIC em nosso dia-a-dia escolar, o professor de Geografia precisa estar atento, constantemente, na utilização dessas tecnologias para ver se elas realmente estão possibilitando a construção significante do conhecimento geográfico, rompendo, assim, com o ensinar simplista a partir da transmissão e recepção de dados/informações.
    Nesse sentido, vemos como é necessário estarmos sempre estudando/pesquisando sobre o uso eficaz das TIC em nossas aulas, para não torná-las “metodologias vazias” no ensinar-aprender a geografar: metodologias essas que enxergam os alunos como seres incapazes de produzir conhecimento.

    Obrigado por compartilhar um pouco do seu saber, Yan Navarro.
    Prof. João Guilherme Zenatti Paz.
    Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia (UFRGS).

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  31. Olá, sou Geógrafo, mestre em Educação e, atualmente, além da docência no Ensino Médio, estou na Coordenação Pedagógica de um Colégio da rede particular de Passo Fundo/RS.

    Minha dissertação de mestrado discutiu exatamente o poder das TICs, a nova educação e as novas concepções de aprendizes e aprendizagens.
    Para elucidar toda a bibliografia consultada, fiz um trabalho utilizando o Facebook com alunos da 2ª série do Ensino Médio. A experiência foi ótima, porém algumas ressalvas e preocupações vieram a tona após o trabalho de dois meses com o grupo de estudantes:
    - uma TIC pode até motivar os estudantes para o estudo, porém a mesma não é autosuficiente, ou seja, os próprios alunos não vem as redes sociais como um potencial efetivo para a aprendizagem.
    - a motivação intrínseca é muito mais importante que a extrínseca, ou seja, a tecnologia pode ser a mais moderna, a metodologia a mais eficaz, porém se o estudante não quiser se doar, não quiser aprender, tudo fica mais difícil.
    - a quantidade de informação que o estudante tem acesso o deixa, por vezes, completamente perdido. Vários foram os relatos de que a interação em sala de aula com os colegas e com o professor eram muito mais valiosas do que as do chat da rede social, uma vez que os mesmos usam estas muito mais para diversão do que para troca de informação e conhecimento.
    Finalizo afirmando que, mais do que ninguém, sou um adepto e lutador das TICs nas escolas, nas salas de aulas. Porém temos que avançar no que diz respeito a sua aplicabilidade, a sua efetividade e a sua real transformação.

    Prof. Me. Claudionei Lucimar Gengnagel
    Aluno especial - Programa de Pós-graduação em Geografia (UFRGS)

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  32. O estudo da geografia é um campo importante do conhecimento, principalmente como se constitui o espaço, quais contradições e de como o ser humano desenvolve-se dentro de determinado lugar. Não apenas fazendo uso da geografia funcionalista, que se esquece do ser humano, sua cultura e identificação com determinada região. A geografia é fundamental nos cursos de humanas, aonde o foco da pesquisa é o ser humano, conhecer as relações sociais, as quais esse ser tão complexo, está inserido em determinado região é de grande importância.

    Sérgio Oliveira Santos FFC – Marília.

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  33. Sou Maicon Fiegenbaum, aluno do Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalho uma vertente que busque trabalhar de maneira crítica com nossos alunos a utilização de materiais didáticos alternativos para o processo de ensino-aprendizagem em Geografia, mais especificamente com o selo postal, mas esta análise também é válida para as TICs.
    Primeiramente, o ensino de Geografia pauta-se em muitas vertentes teórico-metodológicas, que permitem enriquecer o processo de ensino-aprendizagem dos conhecimentos geográficos. Os materiais didáticos e as novas mídias são formas de tornar o ensino de Geografia mais interessante e atraente aos educandos. Porém, não podemos esquecer que as TICs são apenas complementos. De nada serve uma aula criativa se esta estiver desconexa dos objetivos e se o professor não tiver um embasamento epistemológico que fundamente o processo de construção do conhecimento. Demo já nos alertava que “a finalidade específica de todo material didático é abrir a cabeça, provocar a criatividade, mostrar pistas em termos de argumentação e raciocínio, instigar ao questionamento e à reconstrução. Neste sentido, é instrumento, não a última e única palavra”.
    Com certeza as novas mídias e os materiais didáticos alternativos auxiliam o professor ao transformar as aulas de Geografia em instrumentos de aprendizagem significativas, pois propiciam percorrer diferentes temas, contextualizando-os com o aqui e o agora do corpo e do entorno do aluno, com as relações socioculturais do espaço.
    É a abordagem do método de análise do conteúdo que vai definir o papel dessas novas tecnologias em nossas aulas. Sua função é ser usado para ilustrar, promover discussões e reflexões e posicionar o conteúdo de forma privilegiada em relação à realidade do aluno para explicitar que a Geografia existe, também, no ambiente virtual.
    Um segundo ponto a destacar nesta discussão é ressalvar quanto à utilização demasiada das TICs ou de outros recursos didáticos como mediador do processo de ensino-aprendizagem na Geografia. Um claro exemplo disso é a utilização das TICs. Este recurso é uma entre tantas excelentes ferramentas, mas, como o nome sugere, é apenas um recurso, e não a base do processo. Além disso, quantas vezes não encontramos nesses materiais erros conceituais e cartográficos? Se não problematizarmo-nos, podemos naturalizar uma concepção equivocada.
    Além disso, o ensino de Geografia ainda precisa preocupar-se em dar conta dos anseios dos educandos, que se apresentam contextualizados com a realidade vivida por estes. Logo, a construção dos conceitos geográficos deve pautar-se na compreensão do espaço por eles vividos, algo nem sempre fácil de ser percebido ou concretizado no ambiente virtual das TICs. Ao menos essa ferramenta didática alternativa fornece meios para tornar o ensino dos conceitos geográficos mais prazerosos e dinâmicos no processo de ensino-aprendizagem, sem deixarmos de esquecer que não são os recursos didáticos e nem as tão proclamadas TICs que transformarão aulas de reprodução em aulas de construção. Sendo assim, diante da necessidade de diversificação dos meios de ensino, o professor precisa usar de sua criatividade frente às situações que surgem no cotidiano de sua prática pedagógica, tentando superar os obstáculos que se apresentam para que a construção do conhecimento geográfico seja realmente significativa aos alunos.

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  34. Durante el transcurso de este año, realice las observaciones y la residencia en una escuela secundaria (2do. Año) en el turno vespertino, situada en la ciudad de Punta Alta, provincia de Buenos Aires, Argentina.
    Se trató de una experiencia muy gratificante, que permitió enriquecer mis conocimientos y fortalecer mi experiencia de poder enseñar a jóvenes de entre 13 y 16 años. Formé parte de esta escuela por poco tiempo, y vi en los alumnos el afán de seguir aprendiendo para algunos, y para otros, sin embargo, percibí que mi paso por la institución no fue de gran valor.
    En cuanto al uso de las TICno se pudo realizar con intensidad, a pesar de mis deseos, debido a que muchos de los alumnos carecían de las netbooks provistas por el Estado, y otras estaban descompuestas.
    Para la planificación de mis clases utilicé los recursos que brindan fuentes confiables de Internet pero para dar las clases opté por un método más tradicional en mis estrategias de aprendizaje: uso de la cartografía; realización de dibujos/esquemas en el pizarrón; selección de artículos periodísticos de última edición sobre problemas geográficos ligados a la realidad contemporánea como las inundaciones que se produjeron este año en las cuencas de la Pampa Ondulada y Pampa Deprimida; aplicación de redes conceptuales con el propósito de lograr la atención de los alumnos y de vincularlos con nuevos conocimientos sobre la ciencia geográfica, en los temas referentes a los ambientes y recursos de América.
    Todo este periodo de enseñanza lo realicé bajo la atenta mirada, de la profesora orientadora y de la práctica docente
    Puse en práctica todo lo visto y estudiado durante el transcurso del dictado de la catedra.
    En conclusión, logré una muy buena experiencia la que coseché en este año con respecto a la práctica y consciente de seguir sumando conocimientos y aprender de mis errores.


    Jorge Ravelo
    Profesorado de Geografía
    Instituto Superior de Formación Docente N° 79
    Punta Alta
    Provincia de Buenos Aires
    Argentina.

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  35. El uso de las TIC en el aula en la actualidad es de suma importancia, ya que es necesario desarrollar competencias digitales en los alumnos. La sociedad globalizada en la cual vivimos nos lo termina exigiendo, como referencia para el empleo de un trabajo, por ejemplo.
    Según mi parecer no debemos desaprovechar estas posibilidades de alcanzar una mayor productividad en las actividades que podemos generar en el aula con las TIC. En mi caso, dado que estoy realizando mi residencia del profesorado de geografía, la utilización de las TIC es muy importantes ya que posibilitan al alumno ampliar sus conocimientos a partir de la búsqueda de información sobre diversos contenidos y de gestionar esa información. Asimismo, es muy necesario aprender para enseñar diferentes visores SIG como GOOGLE MAPS, GOOGLE EARTH o, ARC GIS ONLINE para elaborar y resolver geoquest o earthquest. No solo al alumno le damos la posibilidad de una localización espacial, sino le proporcionamos herramientas que pueden utilizar posteriormente en la vida diaria, o generarle curiosidad y criticidad. Una actividad que me parece muy interesante para aplicar estas herramientas es en el mapeo colectivo, , para lograr un pasaje de la cartografía analógica a la cartografía digital.
    Soledad Martín
    Práctica Docente III
    Profesorado en Geografía
    Instituto de Formación Docente N° 79
    Punta Alta, provincia de Buenos Aires, Argentina

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  36. Hola, saludo cordialmente a todos. Mi nombre es Daiana Alegre soy estudiante del profesorado de geografía en la Provincia de Buenos Aires, Argentina. Estoy cursando el área curricular de prácticas docente del tercer año de dicha carrera. Hace poco termine mi residencia en una escuela de ciclo básico en segundo año, tuve la oportunidad de compartir esta hermosa experiencia con chicos de 13 y 14 años.
    A lo largo de años de carrera fui aprendiendo y adquiriendo capacidades y herramientas para luego poder volcarlas y utilizarlas dentro del aula. Los temas que me tocaron abordar, pertenecían al diseño curricular de segundo año, unidad numero 2; características físicas del Continente Americano. Las estrategias didácticas para abordar tales contenidos fueron diversas; desde lecturas de compresión de textos, imágenes, mapas hasta formulación de debates y búsqueda de información. Intente en cada una de mis clases de residencia utilizar diferentes metodologías para el abordaje de los contenidos, así pues lograr una dinámica constante y una relación cordial entre lo enseñado y lo aprendido.
    Los recursos utilizados, también fueron diversos y enriquecedores. Imágenes impresas a color, mucha cartografía en formato papel y un recurso muy importante fue los usos de las Nuevas tecnologías. La primera forma en que las utilice fue proyectando un video, del cual ellos tenían que ir tomando apuntes, y así utilizarlo para realizar el siguiente trabajo. Dicho trabajo consistió en formar grupos de 5/6 alumnos, elegir un bioma de América y desarrollarlo teniendo en cuenta las características principales, la localización, etcétera. El trabajo lo podían realizar en sus computadoras a través del uso de algún programa que ellos eligieran. Los alumnos utilizaron power point y otros el movie maker. Fue una clase muy dinámica en cuanto los alumnos participaron activamente, hubo una previa organización de los trabajos y búsqueda de información.
    El uso de las Tics fue un recurso didáctico utilizado que logro las expectativas propuestas al principio de las clases. Introducir las nuevas tecnologías en el proceso de enseñanza- aprendizaje es una forma de vincularse a los cambios tecnológicos en el que se encuentra sumergida la sociedad actual. No debemos olvidarnos que ya desde el preescolar los alumnos vienen acompañados de estas tecnologías de las cuales son parte de su vida diaria, y aporvechar ese interés particular de los alumnos es una buena manera de lograr la participación activa y el interés de ellos.
    Muchas gracias! Interesante el abordaje de cada unos de los que comenten en este foro.
    Saludos!

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  37. Clara Martínez Delgado23 de octubre de 2015, 10:54

    Las salidas de campo pueden ser entendiadas, por el profesorado, como un recurso más, recurriendo a aquellas empresas cuyo objetivo es vender actividades al aire libre como entretenimiento de las niñas y los niños.
    Pero eso no son salidas de campo. Durante el desarrollo de estas sesiones, hemos podido trabajar, indagar, pensar y compartir qué son, realmente, salidas de campo, cómo trabajarlas y organizarlas y cómo de importante puden ser para el desarrollo cognitivo, social y colectivo de un indivíduo dentro de un grupo.
    Así pues, las salidas de campo son un recurso didáctico que debe estar presente en todo programación y planificación pedagógica del profesorado, puesto que estas nos ofrecen la oportunidad de que los niños y las niñas de hoy conozcan su entorno y crezcan en conexión con este, potenciando así el arraigo a la cultura, la historia, la flora, la fauna, la sociedad del lugar donde se están educando y creando como personas.
    Este tipo de actividad debe partir de un problema cercano, que se halle en el entorno más próximo, realizando así un trabajo previo, durante y posterior. Durante el proceso, el cuaderno de campo debe ser una herramienta constante, creada por el propio alumnado y trabajada en todo momento.
    En conclusión, como hemos podido comprobar durante el desarrollo del Módulo de Bases Didácticas, las Salidas de Campo, son una herramienta preciosa que se explota muy pocas veces y que nos puede ayudar a trabajar uno de los principios más importantes de la Renovación Pedagógica como es el arraigo de la escuela al entorno.

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  38. Carles Gregori Lafuente24 de octubre de 2015, 11:41

    Como alumno del máster de investigación en didácticas específicas de la Universidad de Valencia, voy a expresar mi experiencia de un módulo que se ha llevado a cabo con el motivo de que podamos desarrollar y explotar aquellas facetas de la didáctica que no teníamos en nuestra mente. Una evolución a través de la investigación, la educación ambiental, la interdisciplinariedad de las actividades realizadas y la problemática socio-ambiental que hayamos podido observar a través de las diferentes salidas. Unas salidas que considero como una estrategia didáctica capaz de generar un aprendizaje significativo sobre el espacio geográfico donde se realice el itinerario, promoviendo el conocimiento del entorno. Permiten a la vez confrontar la teoría con la práctica, de manera que no solo se corroboran los conceptos aprendidos sino que también se construyen nuevos.
    En este módulo hemos visto la verdadera interdisciplinariedad de la educación ambiental, pues no solo la vemos ligada a los libros y los artículos de prensa, así como los documentales que nos puedan ofrecer los distintos programas de televisión. Pensando que aquello que estamos viendo en todos los aspectos naturales los tenemos ante nuestro ojos, desde un simple huerto, hasta un parque natural como L’Albufera (Valencia).
    Por tanto, cuando pienso en cómo se pueden potenciar las salidas de campo para desarrollar, por ejemplo; la educación ambiental. Pienso realmente en la utilidad que esta presenta para el desarrollo interdisciplinar que presenta fuera del aula. Actividades como búsqueda de información, y posterior puesta en común en clase, la formación de foros para comparar conclusiones de clase, el intercambio de recursos entre alumnos y otras tareas colaborativas, etc.
    Evidentemente, la condición fundamental para que este tipo de proyectos e iniciativa lleguen a llevarse a cabo, es como se discute y se propone siempre como medida para el desarrollo y la investigación, el concepto de cooperación. Es necesario un conocimiento profundo de lo que vamos a trabajar pero también de con quién lo vamos hacer y en la medida de lo posible saber el grado de interés e implicación que tienen cada uno de los participantes.
    Como conclusión y cerrando esta pequeña reflexión, las salidas de campo son una herramienta poco utilizada por los profesionales de la educación, pero que nos muestran el verdadero conocimiento y sentimiento que tienen nuestros alumnos de su entorno.

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  39. Laura Sánchez Giménez27 de octubre de 2015, 4:03

    Siempre hablamos de innovación educativa, de encontrar nuevos recursos que nos sirvan para trabajar las materias desde una perspectiva más motivadora e interdisciplinar, sin darnos cuenta de que uno de los recursos más interesantes y potenciales está al alcance de nuestras propias manos: las salidas de campo.
    Este tipo de actividades permiten al alumnado conocer, conectar y emocionarse desde el primer momento en el que se ven inmersos en algún tipo de problemática que se detecta en el entorno, de tal manera que está termine por modificar sus representaciones sociales y por consiguiente también sus centros de interés. Por ello podemos decir que se trata de actividades necesarias para que el alumno pueda abrir los ojos y sentir en primera persona.
    Sin embargo no podemos caer en el error creyendo que las salidas de campo se tratan de una opción simple y sin elaboración a las que poder recurrir en aquellas ocasiones donde no sepamos como agotar el tiempo. Hemos de ser conscientes de que las salidas de campo necesitan tener siempre una relación y una finalidad que el alumnado pueda llegar a comprender y así saber contestar las preguntas referidas al por qué y al para qué.
    Solo así este tipo de actividades serán un buen recurso para ir introduciendo en el alumnado esa Educación Ambiental tan deseada como perseguida actualmente.

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  40. Sergio Ferrando Felix27 de octubre de 2015, 14:10

    ¿Nos hemos planteado la importancia que puede tener realizar salidas de campo con los alumnos de primaria? ¿Debe servir la educación para aproximar a los alumnos a su realidad más cercana?
    Seguro que muchos de nosotros, hemos aprendido las Ciencias Sociales y Experimentales a través de los libros de texto de cualquier editorial, a través de actividades cerradas y de una única posible respuesta o de propuestas que simplemente pretendían verificar la obtención de determinados contenidos de manera objetiva. De la misma manera, si nos ponemos a recordar, también habremos sido participes de alguna salida extraescolar a la que no conseguimos atribuir ninguna finalidad concreta, ya que no correspondía con aquello que se estaba trabajando en clase ni con cualquier tipo de formación transversal, y que por tanto aparecía como una formación descontextualizada que carecía de sentido.
    Por ello, cabe plantearse y más en el aprendizaje de las ciencias, la posibilidad de romper con este sistema técnico y positivista para centrarnos en un proceso de enseñanza más realista y cercano a la realidad del alumno que además pueda ser sometido a la crítica. Por este motivo, las salidas de campo podrían o mejor dicho, deberían ser aprovechadas para profundizar determinados aspectos de aquello que anteriormente se ha trabajado en el aula o para poder ayudar a los alumnos a que descubran que todo aquello que estudian tiene un sentido real que forma parte de su vida diaria. Muchos estudios, ligados a la metodología constructivista han demostrado que el mayor aprendizaje del alumnado se encuentra en el “aprender haciendo”. Por tanto, ¿por qué no tratar de dar mayor protagonismo a los alumnos a través de un sistema tan accesible como podrían ser las salidas de campo?
    Quizás, sea el momento de romper los estereotipos sociales que existen sobre estas salidas, vistas por muchos como una pérdida de tiempo o como una forma de ocio, para poder mostrar que son una gran posibilidad de aprendizaje. Principalmente, porque a través de estas los alumnos pueden empezar a investigar, a descubrir i sobre todo a cuestionar-se todo aquello que ven. A partir de estas, también podemos generar intercambios de opiniones, debates y aportaciones significativas a partir de un planteamiento adecuado de estas. Del mismo modo, podrán empezar a trabajar en grupo de forma realista y podrían ir desarrollando diferentes capacidades de manera integral. No debemos olvidar que estamos formando o más bien, ayudando a que ellos mismos construyan sus propios aprendizajes. Un hecho que permite observar que el interés de la escuela no recae en la adquisición de conocimientos sino en cómo se lleva a cabo el proceso de construcción de estos y en cómo los alumnos desarrollan las actitudes y emociones a través de ellos.

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  41. Sergio Ferrando Felix27 de octubre de 2015, 14:11

    Continuación:

    En este momento, considero que muchos compañeros de profesión quizás vean este tipo de propuestas como un “sueño imaginario” que no puede llegar a ser real. Puede que la presión de la sociedad en la que vivimos, los modelos de educación tradicional y la forma de ver la educación por parte de las familias, limiten cualquier tipo de progreso que vaya más allá de las aulas. No obstante, mi propósito no es transmitir la idea de que debemos aprender exclusivamente a partir de salidas extraescolares de campo, ni mucho menos. La finalidad recae en la necesidad de concienciar de que a través de un buen planteamiento, estas salidas constituyen un recurso educativo de un potencial inigualable.

    Por ello, más que tratar que la educación incorpore una gran cantidad de salidas, me gustaría proponer que la educación des de dentro, sea concebida como una salida de campo en sí. No necesitamos constantemente desplazarnos grandes distancias, recorrer diversos caminos ni tampoco pedir una gran cantidad de dinero a las familias, y menos en situación de crisis. Lo que se trata es de enfocar las escuelas a partir de las metodologías propuestas para este tipo de salidas donde las claves sean la posibilidad de plantearse un problema y poder ir trabajando para poder resolverlo de forma significativa, a partir de la experimentación y del contacto con el propio entorno.

    Una forma de trabajo, que como vemos rehúye de cualquier tipo de educación tradicional y de un tipo de conocimiento exclusivo y limitado, buscando un tipo de aprendizaje competencial e interdisciplinar en el que todo aquello que se aprenda pueda tener una transferencia a la vida de los alumnos. Quizás, esta sea la forma de mostrar que la educación no es aquello que muchos piensan, sino aquello que cada alumno piensa dentro de sí mismo cuando aprende a tener un contacto con la realidad y es capaz de someterla a la crítica.

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  42. Desde mi punto de vista como maestra de educación primaria y alumna del máster de investigación en didácticas específicas, concretamente en la especialidad de ciencias sociales soy partidaria de la innovación en la educación ambiental desde las salidas de campo.
    Estamos integrados en una sociedad descuidada, contextualizada en un entorno que muchas veces desconocemos y por eso somos incapaces de cuidarlo. Por tanto, tenemos que educar a nuestros alumnos para que sean capaces de establecer relaciones con su propio entorno haciendo una comprensión básica del medio ambiente en su totalidad, teniendo en cuenta la problemática socioambiental y la función de la humanidad en él desde una responsabilidad crítica.
    Por tanto, considero que trabajar desde la educación ambiental haciendo salidas de campo permite al individuo comprender las relaciones de interdependencia con su entorno, manteniendo una relación de dependencia recíproca entre ambos, a partir del conocimiento reflexivo y crítico de su realidad social, política, biofísica, económica y cultural.
    Para poder abordar todo esto se requiere un trabajo desde un proyecto integral educativo que incluya la investigación como herramienta para comprender el entorno y que al mismo tiempo, para que los grupos sociales adquieran mayor sensibilidad y conciencia sobre el cuidado del medio ambiente, creando soluciones viables e innovadoras para el mantenimiento óptimo del mismo. Así mismo, para llevar a cabo el proyecto integrado hay que desarrollar una propuesta de actividades y desarrollarlas de forma colaborativa para entender las características de nuestro entorno, tratar de resolver situaciones, comprender los conflictos y dar soluciones a situaciones reales basándose en la investigación como herramienta de análisis y la innovación como herramienta para aportar soluciones más óptimas y así poder dar a conocer las oportunidades que ofrece nuestro entorno.

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  43. Después de leer la entrada y algunos de los comentarios del presente Foro, podemos afirmar que, generalmente, aquello que preocupa es el aprendizaje significativo en la enseñanza de las Ciencias Sociales, es decir, qué prácticas docentes pueden ser o no significativas en el proceso de enseñanza-aprendizaje de dicha área y, en relación a ello, qué medios se utilizan. En consecuencia, se discurre sobre el uso de las TIC y el tratamiento de la “problemática socio-ambiental” en el aula. Entorno a todo ello se presentan cuatro retos en la enseñanza de la Geografía para debatir: innovaciones pedagógicas y conceptuales; fortalecer el crecimiento de las redes sociales de colaboración para mejorar el aprendizaje; estimular la red de mediación; y la superación de los prejuicios en el uso de las nuevas tecnologías educativas. No obstante, cabe destacar que dichos retos podemos extrapolarlos a cualquier otra área.
    Bajo esta breve contextualización haré una pequeña reflexión donde relacionaré algunos de los aspectos que hemos trabajado en el Módulo del Máster de Investigación en Didácticas Específicas, “Proyectos escolares de Educación Ambiental para la Sostenibilidad: bases didácticas y propuestas innovadoras”, con la presente entrada.
    ¿Qué formas de aprendizaje pueden ser más significativas para los alumnos? ¿Qué aspectos tenemos que tener en cuenta los docentes para conseguirlo?
    Así pues, en primer lugar cabe destacar la importancia de la interdisciplinariedad, el tratamiento de las diferentes áreas entorno a un mismo tema. Partimos pues, que las Ciencias Sociales nos pueden ofrecer un gran abanico de posibilidades didácticas para aproximar al alumnado a otras ciencias mediante prácticas interdisciplinares. Dichas prácticas conducen al alumnado a un aprendizaje más completo de la realidad, en contrariedad al tratamiento aislado de las áreas.
    Otro aspecto a destacar es la problemática socio-ambiental como eje de aprendizaje, es decir, partir el estudio de problemas relevantes que sean del interés de los alumnos.

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  44. Continuación del comentario anterior...
    Este hecho conlleva a que los alumnos tengan una mayor motivación en el aprendizaje, cosa que hay que tener en cuenta. En base a esto, es importante guiar al alumnado para que vean los problemas socio-ambientales bajo un enfoque glocalizado, relacionar los elementos locales con los mundializados. Además es importante que docentes y alumnos adquieran un posicionamiento de compromiso con el medio, por tal de formar a personas críticas con la sociedad que los envuelve.
    En tercer lugar, destacamos la importancia del uso de las TIC en el proceso de enseñanza-aprendizaje. La incorporación de las nuevas tecnologías en la vida cotidiana de los alumnos es paulatina, y a ellos les motiva mucho. Así pues, éstas las podemos utilizar como herramientas potenciadoras y facilitadoras del aprendizaje, vinculando aprendizajes de la vida con los de la escuela, por tal de fomentar la autonomía y desarrollo personal del alumnado. En otras palabras: el uso de las TIC en las escuelas no debe resumirse en actividades aisladas o laboratorios de informática.
    Después de mi experiencia en el Máster de Investigación, puedo afirmar que una de las estrategias didácticas que puede responder a todos los retos mencionados anteriormente es la salida de campo, donde el alumnado puede aprender de forma vivencial y significativa. Problema socio-ambiental como eje, interdisciplinariedad, compromiso, uso de las TIC…, todo ello en la salida de campo. No obstante, para realizarla como una buena práctica hemos de programar un antes, un durante y un después, como bien hemos aprendido en el Máster. Nuestra experiencia ha sido focalizada en dos determinados espacios geográficos, la Huerta y la Albufera. En el proceso de enseñanza-aprendizaje (antes-después) hemos visto cómo ha cambiado nuestra percepción del espacio, desde nuestras concepciones espontáneas que inicialmente teníamos de dichos espacios, las cuales atendían a un paisaje idealizado, a la percepción del “después de la salida de campo”, donde nuestra percepción era más completa y significativa, atendiendo además del espacio como un medio natural, como resultado de la práctica social. Cabe añadir que para ello utilizamos las TIC, en concreto el Instagram, donde teníamos una cuenta todos los compañeros para compartir las diferentes percepciones.
    En suma, y como enlace a los planteamientos de la entrada, todo lo expuesto puede contribuir a un aprendizaje significativo, donde los conocimientos se construyen en la mente del alumno y donde se relaciona la vida con el aprendizaje. Así pues, si se aplicaran estos planteamientos a la Educación Primaria, los resultados serían muy positivos.

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  45. Hola, buenos días. Mi nombre es Ana Ortega Pérez y soy alumna de 4º curso de la Universidad de Magisterio de Valencia, en la especialidad de Educación Física.

    En primer lugar, quiero agradecer a Diego García Monteagudo, docente del Máster Profesor de Educación Secundaria, la publicación de un tema sugestivo para todo el personal de los centros educativos y los futuros docentes, ya que mediante este podemos adquirir nuevas propuestas de renovación pedagógica y mantenernos vinculados a los cambios educativos que demanda la sociedad.

    En la actualidad nos encontramos rodeados de una gran variedad de recursos que podemos trasladar a las aulas para profundizar en mayor medida sobre los contenidos, pues tenemos a nuestra disposición un amplio abanico de posibilidades que podemos emplear como material complementario. No tan solo consiste en decir que tenemos a nuestra disposición numerosos recursos, sino en realmente valorar cuáles son y cómo podríamos integrarlos en la escuela.

    Pues bien, a continuación expondré algunos de estos recursos, que me parecen de gran utilidad. En primer lugar, considero de relevante importancia la integración de las nuevas tecnologías en las aulas, ya que muchos son los beneficios que estas pueden aportar, siempre que tengamos un conocimiento panorámico acerca de los programas, recursos y actividades que proponer. Algunos de estos son: actividades y ejercicios interactivos, imágenes, vídeos, juegos, canciones, pizarra digital, mediante los cuales podemos plantear problemas socioambientales o de cualquier índole, para de ahí, abordar el temario.

    En segundo lugar, considero de gran importancia también las salidas de campo o actividades extraescolares, considerándolas cómo estrategias didácticas que podemos aplicar en las diversas materias, Geografía, Historia, Conocimiento del medio, Educación Física, que permiten crear en los alumnos un aprendizaje significativo. Mediante este los alumnos ponen en práctica los contenidos trabajados en el aula. Podemos entender pues, las salidas como material complementario a los recursos de aula, cuya función principal continúa siendo educativa y socializadora.

    Otras propuestas que tenemos a nuestro alrededor y muchas veces no somos capaces de valorar es la participación de personas ajenas al centro, perfectamente dotadas para da conferencias o charlas a los alumnos acerca de diversos temas. Estas personas pueden ser, policías, médicos, empresarios, integrantes de ONG…cualquier persona que pueda aportar un mayor número de conocimientos complementarios, de modo que podamos ampliar así la información. En numerosas ocasiones tira para atrás el hecho de que vengan personas de fuera al centro, que pueden ser familiares, e incluso los padres de los alumnos, quienes también se verán agradecidos e ilusionados de participar en la labor educativa de sus propios hijos e iguales.

    A modo de conclusión, tan solo puedo decir que son numerosos los recursos de los que podemos disponer e integrar en nuestras aulas y está en nuestras manos que el proceso de aprendizaje de nuestros futuros alumnos comience a ser de calidad. Con nuestra implicación podemos hacer que poco a poco, la renovación pedagógica tenga cabida en la realidad escolar, y no quede tan solo en un dicho.

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  46. Hola a todos/as, Soy Vera Chamorro Boscá, alumna de 4º de Magisterio, concretamente, en la especialidad de Educación Física en la facultad de Universidad de Valencia.

    Antes que nada me gustaría dar las gracias a personas como Diego García Monteagudo, docente del Máster Profesor de Educación Secundaria, por tratar temas tan relevantes para la renovación pedagógica que tanto necesita, según mi opinión, este sistema educativo. Tras la lectura de publicaciones como esta, te dan ganas de seguir avanzando y de adaptarse a las nuevas eras que están abordando la sociedad actual. Y de esta forma, acabaremos con las viejas metodologías tradicionales que nada tienen de positivo y productivo al lado de estas nuevas formas y métodos de enseñanza que conducen directamente al alumnado al camino del aprendizaje significativo.

    Por ello, para obtener un aprendizaje significativo debemos utilizar diferentes estrategias y recursos que en la actualidad nos rodean. Personalmente, los que más me gustaría emplear en mis futuras clases serian: en primer lugar, las salidas al campo, tal y como habla y explica estupendamente este artículo. Ya que considero que la materia, es decir, los contenidos de la asignatura no se deben exponer únicamente en el aula sino que cualquier sitio es adecuado para el proceso enseñanza-aprendizaje (E-A), siempre que se crea un ambiente y un clima adecuado para la adquisición de conocimientos y su posterior comprensión.

    Tal y como dice el artículo, las salidas al campo deben ser como una sesión más de aula con la única diferencia que durante la salida pueden observar, tocar, manipular y experimentar con lo que en ese momento este explicando la maestra. Cosa que en el aula no podrían realizar. Por eso, es tan beneficioso estas salidas al campo, porque pueden visualizar y poner en práctica aquello que han visto en las sesiones del aula de forma mucho más teórica.

    Otra propuesta que querría utilizar en mis clases seria obviamente la incorporación de las nuevas tecnologías ya que fomentan el aprendizaje autónomo y cooperativo. Con la llegada de las TIC a la educación, la forma de estudiar ha cambiado puesto que ahora los estudiantes interactúan con materiales impresos y con material multimedia. En este sentido, los libros no son la única forma de conocer porque ahora existe la posibilidad de verlo y escucharlo de interactuar con textos hipermedia todo lo cual permite una dinámica más compleja en los procesos de enseñanza-aprendizaje.

    No quisiera olvidarme, de la posibilidad de incorporar colaboraciones de personas externas del centro educativo capaces de dar charlas, conferencias o debates a los alumnos/as sobre diversos temas de los que son especialistas. Esto ayuda a una formación completa del alumnado ya que estas sesiones extras complementan a las sesiones ordinales de su rutina habitual. No entiendo como los centros no realizan este tipo de actividades con la cantidad de beneficios que otorga. Además teniendo tantas facilidades como las tiene, ya que las familias de los propios alumnos/as podrían participar en esta charlas y eso provocaría motivación por parte de los niños/as al ver a sus familias en el colegio y motivación en los propios familiares ya que se sentirán como parte importante de la educación de sus hijos dentro del centro escolar. Y eso lo agradecerán unos y otros. Mejorarían mucho más las relaciones maestro- familias y familias-alumnos/as.

    Para terminar, solo quiero acabar con una frase que me ha gustado mucho de esta publicación: “Una salida de campo no finaliza al regresar al lugar de partida, sino que requiere una evaluación sobre los conocimientos adquiridos por el alumno, en una sesión posterior de aula”. He elegido esta idea ya que en mi experiencia escolar cuando hacíamos una salida, al llegar a clase no realizábamos ningún tipo de debate o cuestionario para poder resumir y concretar lo dado y visto durante la excursión. Y pienso que es una idea fenomenal para cerrar la salida escolar de los alumnos/as.

    UN SALUDO!

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  47. A geografia tem como um dos seus objetivos tornar a complexidade do mundo compreensível e passível de transformações. Como destacam os Parâmetros Curriculares Nacionais, o estudo da geografia “proporciona aos alunos a possibilidade de compreenderem sua própria produção no conjunto de interações entre sociedade e natureza” (BRASIL, 1998, p.26). A aquisição de competências geográficas e a leitura do mundo implicam em um processo permanente de decodificação de mensagens, de articulação e contextualização das informações.
    A evolução das comunicações de massa está diretamente associada à evolução da humanidade. As aprendizagens e as estruturas sociais ao longo das gerações são mediadas pelas tecnologias disponíveis em cada época, que não somente lhes dão suporte instrumental, mas são elemento estruturador das relações humanas. Os meios de produção (e de comunicação) historicamente estiveram sob o domínio de uma parcela muito pequena da população, que detinha, produzia e veiculava os conteúdos através, principalmente, das mídias impressas, do jornal e da televisão. O desenvolvimento das novas tecnologias, especialmente da Internet, permitiu o barateamento e o acesso muito mais facilitado da comunicação de massa. Esse empoderamento dos meios de comunicação por parcelas maiores da população repercute também escola.
    A educação escolar precisa cumprir o papel de apropriar-se e agregar as novas tecnologias (televisão, rádio, Internet, por exemplo) às suas práticas. Utilizando-se dessas diferentes linguagens como instrumentos de comunicação e formação, a escola pode mediar o uso que os estudantes fazem daquilo que é veiculado pelas mídias digitais, promovendo a decodificação, análise e interpretação dessas informações e propiciando o desenvolvimento de habilidades e competências importantes para a vida na sociedade atual. É função da escola ensinar o aluno a ler esse mundo também por meio das várias mídias, sabendo lidar com os novos instrumentos para essa leitura.
    Para dar conta dessa complexidade, o ensino de geografia deve se valer de procedimentos e práticas pedagógicas que extrapolem a cópia e a memorização. Para tal, o uso de variadas mídias digitais, analógicas e audiovisuais pode estar a serviço de práticas que envolvam o registro, a descrição, a formulação de hipóteses, a problematização, a representação e a pesquisa dos fenômenos que atuam no espaço geográfico. Enfim, quanto mais plurais forem os pontos de vista a que os estudantes tiverem acesso sobre determinado tema, mais próximos eles vão estar de compreender esses conteúdos tratados pela geografia.

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  49. Não podemos ignorar o avanço da tecnologia. E não traze-la para dentro do contexto escolar é negar sua existência.
    Hoje em dia, muitas escolas contam com laboratórios e salas equipadas com diversos aparelhos, que acabam não tendo seu aproveitamento total. Por isso a formação continuada dos professores é importante: para que eles possam ir além, para que ofeceram uma experiência nova ao aluno, fazendo a mediação entre as TICs e a nova geração.
    E só temos a ganhar, pois os alunos estão inseridos nesse mundo digital. A partir do momento em que a escola afirma a existência das tecnologias e as insere na rotina escolar, ela os traz para uma ambiente que eles gostariam de frequentar, que se sentem bem.
    Não basta ter o recursos, tem que saber usá-los.

    Allany Silva
    Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras/ USP Ribeirão Preto

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  50. Os avanços tecnológicos são muitos e o professor, para cativar seu aluno, precisa por diversas vezes se adequar ao universo deste. Buscar meios que o aproximem do aluno e torne a aprendizagem mais acessível e prazerosa.
    Em um século, onde os recursos são diversos, é importante que usem do artificio tecnológico. Não somente com filmes, por exemplo. No caso da geografia, utilizar dos mapas que possibilitam enxergar de forma clara as localizações locais por exemplo.
    Em um estágio remunerado, os alunos estavam se apropriando das ruas no entorno do colégio. Eles andaram por ela, viram o que nela estava constituída, para depois fazerem um mapa. E refletindo sobre isso e com o texto da professora Andrea Coelho Lastória, existia a possibilidade de mostrar também pelo google maps, que talvez mesmo sem atualização, daria uma melhor visualição e parâmetro para a percepção das mudanças também.
    A tecnologia sendo de fácil acesso atualmente, em muitas escolas ao menos, precisa ser desfrutada, para que os alunos sintam na escola, um espaço de proximidade, não de distanciamento.

    Ana Caroline Moraes de Oliveira
    Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras/ USP Ribeirão Preto

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  52. O século XXI, herdeiro direto da revolução tecnológica iniciada no século passado, se mostra como um fomentador de provocações para a escola atual. Ser professor é um desafio não só do ponto de vista das mudanças que ocorrem no cenário atual, mas também de entender o caráter ontológico do nosso fazer pedagógico ante essa conjuntura de mudanças.
    O Brasil, em virtude de suas dimensões continentais, está inserido dentro de um contexto multifacetado de culturas. A escola não é una, homogenia, mas varia, em menor ou maior grau, de acordo com o âmbito regional em que ela está. Mas, apesar das diferenças entre as escolas devido ao seu contexto local especifico, a “globalização” que a internet propiciou, trouxe um novo despertar para a vida dos discentes e docentes, bem como de todos os atores que o campo da educação contempla. É graças a esse avanço tecnológico, conectando pessoas de “mundos” diferentes, que a se faz possível, e necessário, fortalecer o crescimento de redes sociais colaborativas para o desenvolvimento da aprendizagem. Essas redes, como bem expressa o artigo, é que podemos democratizar o acesso aos conteúdos e proporcionar um aprendizado que visa, antes de qualquer coisa, a formação do aluno instrumentalizado para exercer sua posição crítica e sua cidadania.
    O ensino de Geografia é comtemplado ricamente com esse novo fazer educacional que se descortina. O professor, uma vez vencido o preconceito no uso de novas tecnologias de educação, pode extrapolar as vivencias que a geografia fomenta, pois, além de usar as mídias tecnológicas como um suporte do processo de ensino-aprendizagem, pode suscitar no aluno o desejo de sair do lugar-comum e ir além dos conteúdos programáticos e livrescos. Possibilita a interação entre culturas, bem como a apreensão de valores e significados de vivencias experiências por indivíduos diferentes.
    É preciso um despertar dos docentes na América Latina. Nós, que temos muito em comum historicamente, uma vez que sofremos muito tempo como colônias subservientes de grandes metrópoles, precisamos fortalecer nossas redes de interação, o GEOFORO, por exemplo, para transmitir, através de uma dialética que flexibilize os papeis dos atores sociais, um ensino relevante e propositivo em nossos espaços de atuação. Mostrar para os nosso alunos a importância de sair dos limites territoriais de cada pais, e ir em busca de um conhecimento que é construído no coletivo, e que vise uma afirmação de direitos e um engajamento de deveres entre pessoas. Isso é construir educação.

    Valdson Costa Almeida
    Graduando do 5º semestre curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP), BRASIL.

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  53. Refletindo sobre a Geografia como uma área do conhecimento responsável por não somente garantir o estudo dos fenômenos naturais e humanos, mas também na construção de um conhecimento de mundo e da sociedade; podemos notar o quão precioso é o uso das tecnologias atuais nesse processo de construção do conhecimento, devido as facilidades que estes podem permitir.
    Todavia, sabemos que nem todos os alunos têm o mesmo tipo de acesso à essas tecnologias, e mesmo parecendo difícil de acreditar há aqueles que não tem nenhum tipo de acesso.
    Por isso há a necessidade de não somente garantir o acesso às tecnologias na escola, mas também utiliza-la de modo a incluir todos os alunos, e planejar atividades significativas de modo contrário a "modernização conservadora", atividades estas que visem a superação dos preconceitos e a formação de cidadãos.


    Bianca Yozhiyoka Almeida
    Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras/ USP Ribeirão Preto

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  54. O artigo nos coloca em reflexão acerca da divergência existente entre a instituição escolar e a realidade cotidiana, pois, grande parcela das escolas não tem conseguido acompanhar o desenvolvimento tecnológico e científico da sociedade, muitas ficam “presas” na decodificação, leitura e escrita. Dessa maneira, a escola não cumpre com sua função, institucional, de proporcionar ao aluno acesso a outras formas de conhecimento. Entretanto, há reflexões e discussões que buscam e visam a modificação do contexto educacional, procurando trazer os aparatos tecnológicos para este meio com a intencionalidade de apresentar novas formas de conhecimento, integrando ao ambiente educacional e as atividades pedagógicas.
    A tecnologia e a sua utilização como um instrumento contribui para auxiliar a prática pedagógica e, muitas vezes, aproximar a escola do universo do aluno, além do mais, esses indivíduos são diretamente influenciados pelas tecnologias, no seu modo de pensar e agir. Tornando-se necessário que a escola não só propicie aos alunos as condições para a procura de informações, mas também que possam exercer sua cidadania incorporando a tecnologia. Não basta apenas os conhecimentos, as escolas devem estar preparadas para receber os aparatos tecnológicos, trabalhando de maneira significativa, não transferindo os conhecimentos e sim construindo juntos, o aluno participando do processo, não sendo meramente executor, sendo a tecnologia integrada como linguagem para discussão e, desta maneira, o aproveitamento dos recursos seja benéfico, no desenvolvimento ensino-aprendizagem, professor/ aluno, aluno/ aluno e para a formação do aluno como cidadão participante e crítico.
    Visando um movimento de se repensar à prática e ação pedagógica, assim, fazendo com que os professores realizem uma reflexão, para que busquem e recebam em sua formação inicial e, continuada maneiras de se apropriar e incorporar o acelerado avanço tecnológico, sendo de extrema importância que o professor tenha consciência sobre sua prática, pois elas determinarão as atividades que serão desenvolvidas.


    Aline C. S. Santos
    Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras/ USP-RP

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  55. Debemos tener en consideración que al momento de realizar nuestras clases, nos encontraremos en el aula con alumnos que son nativos digitales. Los nativos digitales, según Maram son todos aquellos quienes han crecido de la mano de la tecnología (a partir de la década de 1990) y por lo tanto, tienen una habilidad innata en el lenguaje y el entorno digital. Lo anterior se contradice con el modelo de clases realizado en el aula hasta el día de hoy – segunda década del siglo XXI- el cual no ha introducido a cabalidad las TIC dentro de nuestro sistema escolar chileno.
    Respecto a las TIC, en nuestro país podemos encontrar dos realidades diametralmente opuestas entre sí. Por un lado, encontramos un sistema educacional privado, con acceso al uso de las TIC’s, mediante salas de computación bien equipadas, computadores en buen estado, con software actualizados y licenciados, además de una conexión a internet que facilita el trabajo de los alumnos. En la otra vereda, nos encontramos con un sistema de educación pública deficitario, en el sentido que no hay una cantidad de computadores suficiente para satisfacer las necesidades de los alumnos, además estos son antiguos y los software no poseen su respectiva licencia, o bien, están desactualizados. Me parece indignante que exista tal desigualdad, y no solo respecto al acceso a las TIC, sino que al sistema educativo en su cabalidad. Resulta impresionante la diferencia entre la administración pública y la administración privada en lo que respecta a designación de fondos y a la mantención de la infraestructura.
    En conclusión, podemos dar cuenta que los anterior significa un claro menoscabo para los estudiantes de escuelas públicas, ya que al no poder acceder de manera adecuada a una educación de calidad y al uso de las TIC’s, ven afectadas sus posibilidades de éxito en el ingreso a la universidad, lo cual se refleja claramente en la brecha entre públicos y privados en lo que respecta a resultados.
    Francisco Aqueveque Alvarez
    Pedagogía en Historia y Geografía.
    Cuarto Año

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  56. María Victoria Bustos Rodríguez27 de octubre de 2016, 18:19

    Como algunos ya han señalado, nos es imposible vislumbrar a los estudiantes de hoy en día sin la tecnología, ya que desde inicios del siglo XXI esta ha avanzado a pasos agigantados acaparando por completo la vida de las personas en todos los ámbitos. Ahora bien, y respondiendo a la pregunta “¿cómo pueden ayudar los recursos de las TIC’s en nuevas maneras de enseñar de forma significativa?”, como futuros docentes debemos estar preparados para enfrentarnos a estos nuevos estudiantes, quienes se han acostumbrados a trabajar, buscar información y tener como verdades lo que circula por la web. Es por esto que las TIC’s, nos permiten entregar conocimientos de forma más gráfica, ya que muchas veces un dibujo o una definición no son suficientes para que el estudiante logre vislumbrar a lo que nos estamos refiriendo. Un buen ejemplo es en el tema de la enseñanza de la geografía, sobre todo la física, como los sistemas interactúan, mostrando con mayor precisión el ciclo que estos siguen, siendo mucho más fácil para el estudiante comprenderlo.
    Por otro lado, el rol del docente en cuanto al uso de las TIC’s, recae en el buen uso de estas, en cuanto no se abuse, y sean de fuentes verídicas, ya que los estudiantes, también, deben aprender a buscar información la web, dejando de lado la primera respuesta que les aparezca, tratando de generar en ellos un pensamiento crítico, que las cuestione y logre que ellos generen sus propias respuestas a las problemáticas que están buscando.

    Saludos
    María Victoria Bustos Rodríguez
    Estudiante, Pedagogía en Historia y Geografía, cuarto año.
    Universidad de La Serena, Chile.

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    1. Complementando el comentario de María Victoria, considero que parte fundamental del problema entorno a cómo las TIC's pueden ayudarnos a enseñar de maneras significativas es el manejo de los mismos docentes en estas nuevas tecnologías. Muchos profesores, por variados motivos, no están instruidos o no tienen la capacitación suficiente en el uso de herramientas digitales que potencialmente podrían ser de suma utilidad.

      Es importante que las instituciones educativas capaciten constantemente a su plana docente para que saquen el mayor provecho posible, y así, como mencionó María Victoria, puedan guiar a los estudiantes en el buen uso de estas.

      Esteban Álvarez Herras
      Pedagogía en Historia y Geografía
      Universidad de La Serena

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    2. Tal como señalas Esteban, la capacitación por parte de las instituciones educativas es de vital importancia que los profesores aprovechen al máximo las TICs en los procesos de enseñanza-aprendizaje. Y como claramente indicas, estos deben guiar a los estudiantes, y es ahí donde me quiero detener. En un problema que se genera algunas veces, cuando los docentes centran el proceso educativo en el instrumento tecnológico, lo cual es un error garrafal; ya que tal como su nombre lo dice es un instrumento, una herramienta, un medio para que profesor transmita un conocimiento determinado al alumnado. Por consiguiente, también debe existir un compromiso de parte del pedagogo, porque en nuestros años dentro del sistema educativo no han sido pocas las ocasiones en que las TICs son utilizadas como un "salvavidas" ante la urgencia de poner una calificación o estructurar una clase.

      Manuel Cortés Valderrama
      Pedagogía en Historia y Geografía
      Universidad de la Serena
      Chile

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  58. Sin lugar a duda la implementación de las TICs es un hecho que ha generado cambios estructurales en los procesos educativos, tanto formales como informal, ya que ninguna otra tecnología ha producido grandes cambios en la sociedad, en la cultura y en la economía; además de ser la palanca principal de transformación en el mundo contemporáneo (Carneiro,2009). Es por ello que es menester adherir las nuevas tecnologías e incorporarlas al quehacer pedagógico.
    Bajo este ámbito, quisiera abordar el punto número cuatro de este foro: "El sesgo en el uso de las nuevas tecnologías educativas". Es sabido que aún existe un rechazo en el uso de las TICs y diversos son los motivos, ya sea por desconfianza, por falta de capacitación en su utilización o debido al sentimiento de competencia que surge en los profesionales. Este último punto, la sustitución, tiende a ser un motivo de rechazo por parte del docente más tradicional; ya que: "son considerados también instrumentos de suplantación de personal en el ámbito laboral, económico e inclusive en el educativo entre otros donde las personas ya no son requeridas para realizar trabajos" (Reyes, 2014).
    Ser sustituidos por elementos tecnológicos es la desconfianza que existe para dar un espacio a las TICs en el proceso enseñanza-aprendizaje. Un pavor que poco a poco debe ser desarraigado de la mentalidad de algunos docentes, ya que estos deben entender que las TICs por si solas no constituyen la educación actual, puesto que es necesario contar con personas que les den la finalidad necesaria.

    Manuel Cortés Valderrama
    Pedagogía en Historia y Geografía
    Universidad de la Serena
    Chile

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  59. Es de sumo conocimiento que en pleno siglo XXI, nos encontramos inmersos en un contexto de un mundo globalizado, donde la influencia de las nuevas tecnologías de la información y la comunicación (NTIC) se ha observado en los diversos aspectos que componen el mundo actual, dentro de los cuales la educación geográfica no es menos.
    La implementación de las TIC en la enseñanza geográfica ha facilitado de suma manera la enseñanza de conceptos y fundamentos que hace 20 años podían ser complejos de comprender por un estudiante (si tomamos como referencia lo planteado por Gardner respecto a la “Teoría de las Inteligencias Múltiples”). La presencia en la actualidad de imágenes satelitales, cartografía digital, sistemas de información geográfica (SIG), entre tantos recursos tecnológicos, han permitido tanto a geógrafos como a docentes, acercar la geografía a las personas con el fin de que puedan comprender como se estructura el entorno en el cual se desarrolla diariamente, por lo cual, facilita a que los docentes puedan enseñar a sus estudiantes los principales problemas que pueden presentarse en ciertos espacios geográficos.
    Buscando espacializar y georreferenciar lo anterior, si tomamos como ejemplo el caso de Chile, la inclusión de las nuevas tecnologías ha sido fundamental por ejemplo para la enseñanza de los riesgos asociados a los movimientos sísmicos y tsunamigénicos, a través de cartografía histórica y especializada. Es necesario que se busquen e implementen en la enseñanza geográfica la mayor cantidad de recursos tecnológicos, puesto que es vital que los estudiantes (e incluso nuestros más cercanos) puedan comprender óptimamente como habitar responsablemente su entorno más cercano, y así reducir los riesgos socionaturales dentro del espacio geográfico.

    Carlos Araya Olivares
    Estudiante – Pedagogía en Historia y Geografía
    Universidad de La Serena, Chile

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  60. Estimada comunidad de geoforo.
    Respecto a los cuatro retos a la enseñanza de la Geografía en el siglo XXI, quisiera enfocarme en el que busca fortalecer el crecimiento de las redes sociales de colaboración para mejorar el aprendizaje, ya que se enfoca precisamente en el ejercicio que estamos realizando hoy a través de este foro. A medida que más docentes y/o especialistas en el área geográfica, comparten ideas y las masifican a través de redes digitales como ésta, ya se está cumpliendo uno de los cuatro retos.
    Utilizar las TIC’s dentro del aula quizás no es mayor impedimento, si los alumnos mantienen una estrecha relación con ellas, pero lograr que los alumnos las utilicen con fines académicos fuera del aula, creo que es el mayor reto que tienen los docentes, sobre todo los del área de geografía, ya que no es una ciencia fácil de desarrollar con estas herramientas, ya que su lenguaje y sus métodos son complejos y siempre requiere, a mi juicio de un especialista que nos guíe.
    Sara Vega Alvarado
    Estudiante de Pedagogía en Historia y Geografía
    Universidad de La Serena, Chile.

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  61. Os alunos de hoje já crescem informatizados e inseridos nas TIC's,sejam elas redes sociais e/ou sites interativos, o que torna imprescindível para educação e demais professores se qualifiquem quanto ao processo de inserir essas tecnologias ao processo de ensino aprendizagem. As novas tecnologias devem ser vistas como ferramentas de auxílio, sejam elas para dinamizar e investigar para melhoria desse aparato em sala de aula. O que se faz necessário pensar é até que ponto isso seria favorável a um país como Brasil, quais alunos teriam contato com essa tecnologia frequentemente, qual a preparação dos professores dos que já estão a muito tempo na escola, que estrutura teria essa tecnologias , qual o tipo de acesso oferecia aos alunos fora da sala de aula , qual seria o contato com a comunidade local,essas são algumas reflexões para se pensar na prática de ensino , porque é tudo muito bonito inserir essas ferramentas, porém ao se realizar é difícil, pois colocariam em xeque as relações de poderes da própria escola, onde as instituições tem função de distribuir as artes de governo , a escola tem o papel primordial de tratar do governo que exerce um domínio geral sobre a infância e juventude para formar o cidadão de uma população, portanto,as tecnologias representaria um progresso, mas ao mesmo tempo colocaria um limite em estabelecer esses tipos de ferramentas em sala de aula, na ruptura de uma pedagogia tradicional(pastoral),é o que temos hoje, a crise da significados e sentidos da própria escola/educação.
    No que tange a disciplina de Geografia que não se trata de uma matéria abstrata aos olhos do aluno ,ela se encaixaria perfeitamente na utilização da própria, a utilização de satélite, sites como Google Mapas, Earth , Facebook, Ibge, dentro outros sites proporcionaria um domínio essencial de conceitos como lugar, território , identidades e até outros temas que fazem parte da realidade do aluno/cidadão para que construa seus saberes a partir da comunicação e integração com um mundo de pluralidades, no qual não há limites geográficos ,culturais e a troca de conhecimentos e experiência é constante.


    LARISSA PEREIRA LOPES
    GRADUANDA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
    UNESP MARÍLIA -FFC

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  62. Tendo em vista que no nosso mundo contemporâneo as TIC's estão presentes em todo o lugar e que as crianças e adolescente tem acesso cada vez mais cedo as mesmas é necessário que se utilize cada qual dentro de suas limitações (pessoais, organizacionais e funcionais) tais tecnologias para atrair o interesse dos alunos.
    Tendo em vista que o tempo na contemporaneidade tem assumido cada vez uma passagem mais rápida e preenchida de informações a sala de aula torna-se um espaço muitas vezes entediante para alunos que tem a necessidade cada vez mais crescente de ver o que se está falando. Precisamos levar em consideração que a tecnologia nas escolas está interconectada com várias relações de poder que ocorrem dentro e fora da mesma, levando em consideração que muitas escolas não possuem acesso a estas tecnologias e que mesmo quando tem a sua utilização envolve muitos tramites técnicos e burocráticos que muitas vezes inviabilizam sua utilização.
    Tendo em vista uma situação onde se possa utilizar as TIC's é muito interessante utiliza-las pois visto que os alunos tem cada vez mais acesso as mesmas em suas casas utilizar ferramentas digitais para o processo de ensino aproxima alunos e professores pois cria um ponto de contato comum entre ambos, a mesma linguagem, a da tecnologia. Como professor de História certa vez percebi a dificuldade dos alunos em imaginar uma situação de aprendizagem sobre as Grandes Navegações e como tinha acesso na escola que lecionava a TIC's resolvi então utilizar um aparelho datashow e internet para mostrar em tempo real as navegações, rotas, instrumentos e navegadores da época dando materialidade ao conteúdo e fazendo com que os alunos criassem um grande interesse sobre o tema, pois podiam ver os mapas da época e pudemos comparar os dois,e perceber as diferenças entre as formas de representação, os mapas que davam uma posição de centralidade a europa, fato não aleatório, também pudemos observar as pinturas e construir um produtivo debate sobre o cunho politico-ideológico das mesmas, dado que a "descoberta" dos povos ameríndios trouxe a tona diversas discussões sobre humanidade e cultura. Também utilizei vídeos curtos do youtube para demonstrar e exemplificar os temas o que foi muito produtivo. As TIC's possibilita que o aluno materialize em sua mente aquilo que lhe parece muito abstrato criando assim uma aprendizagem efetiva e duradoura.
    Sempre que possível a utilização de ferramentas digitais faz com que professor e aluno se insiram dentro de uma linguagem comum possibilitando o dialogo e debate entre os mesmos fazendo que os alunos possam participar do processo. A utilização de ferramentas digitais e TIC's significa tomar uma nova postura frente a relação de ensino onde o aluno é participante e não apenas ouvinte.

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    1. Excelente análise Willian. As ferramentas digitais têm possibilitado,inclusive, a inovação didática em cartografia escolar

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  63. O uso das TIC’s é de extrema importância devido ao contexto em que estamos inseridos atualmente, em que vivemos e respiramos tecnologia. Quando ministrei aulas e fiz estágio de uma disciplina, pude observar como os jovens não desgrudam do mundo tecnológico. Muitas escolas ainda seguem o modelo tradicional de ensino, sendo que, podemos usar a tecnologia a nosso favor, seja incentivando a pesquisa, utilização de mapas como o google earth. A questão é que devemos capacitar nossos professores para ensinar aos jovens a utilizar de uma maneira educativa e que atinja os alunos de acordo com o contexto que está inserido, pois cada jovem tem uma realidade diferente fora de sala, digo isso pois muitas pessoas acreditam que os jovens em sala de aula estão no mesmo patamar de aprendizagem. Podemos sim atingir os alunos utilizando da tecnologia, precisamos capacitar os professores para atingir esses alunos.
    Wahuane Maraiva.
    Unesp

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  64. A introdução do uso das TIC's na prática do ensino e aprendizagem é fundamental, diante das crescentes novas tecnologias e da maior facilidade ao acesso, o estudante se mostra inerente as novas tecnologias. Diante das minhas observação feitas na disciplina de estágio em uma escola no interior de São Paulo, pude notar que a maioria dos estudantes possuíam aparelhos celulares, os que não tinham era por motivos de roubo ou defeito no aparelho. Contudo, entendo que estas novas tecnologias ainda não são disponíveis há uma grande parcela da população. Deste modo diante da questão que o professor Navarro apresentou, ao ponto que dentro deste cenário qual o papel dos professores de Geografia e de Didática das Ciências Sociais? De forma que o principal papel desses profissionais seria o de mediador, guiando os estudantes à conhecer melhor as funções de pesquisas e buscas, apresentando novas dinâmicas de ensino e aprendizagem dentro e fora de sala de aula, pois devido a grande quantidade de conteúdo e informações o estudante acaba por não conhecer possibilidades de aprender, como por exemplo, algo simples como o google maps que pode te levar para outros estados e países para conhecer a arquitetura, a forma de urbanização, a vegetação, dentre outras possibilidades, e muitas vezes é esquecida, assim sendo, acredito ser de extrema importância trabalhar com as novas tecnologias com os estudantes. Entretanto, mais importante que mediar as novas tecnologias entre o estudantes é pensar em atividades presencias, como trabalhos de campo para conhecer melhor a comunidade que está em volta da escola e do estudante.

    Natália Pineda Zuliani
    Graduanda de Ciências Sociais
    UNESP-FFC Marília

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  65. Penso que o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC’s) é de suma importância para o ensino de Geografia no século XXI, pois permite que os educandos se insiram cada vez mais em ambientes interativos, promovendo uma aprendizagem mais significativa. Assim, os professores podem tornar uma aula mais produtiva e crítica, remetendo aos alunos melhores reflexões sobre as temáticas abordadas e coerentes com a sociedade em que vivemos. Porém, em primeiro lugar, acredito que o professor, como ator fundamental do ensino, tem que analisar o contexto em que está presente para poder planejar a sua aula de acordo com os instrumentos que possui. Pensar em projetos, atividades que possam interagir com os alunos, por meio das TIC’s, é necessário escolas com dispositivos capazes de proporcionar a estes alunos novas vivências. Desta forma, como ressalta o texto não podemos ignorar as desigualdades e dificuldades que existem em diferentes regiões e, reitero que escolas “atualizadas” devem partir de um governo e de uma população que acredita na educação, pois, quando esta for valorizada todas as tecnologias e comunicações irão fazer parte de toda sociedade de forma igual. Portanto, como vivemos em um mundo desigual é papel do professor observar o local em que vive e procurar utilizar as TIC’s a partir do meio em que convive.

    Mariana Carolina Aguilar, aluna do curso de Pedagogia da FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO/ UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, BRASIL.

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  66. As novas tecnologias trazem muitas contribuições e instrumentos para melhoria do ensino e da aprendizagem. Sem duvida as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC’s) são importantes para o ensino de Geografia no século XXI, pois auxilia e propicia aos alunos aulas com diferentes instrumentos, aulas interativas, despertando nos alunos sua vontade de aprender. Acredito que os professores devem pensar em propiciar aulas de acordo com as necessidades dos alunos, para que assim, despertem nesses a curiosidade e o interesse, buscando sempre aulas realmente significativas.
    A desigualdade no nosso país faz com que nem todos tenham acesso a estas tecnologias, mas o professor deve buscar utilizar os recursos que lhe são oferecidos, tentando oferecer o melhor ensino para seus alunos. As TIC’s com certeza contribuem para a melhoria do ensino aprendizagem no século XXI, são muitos os instrumentos que podem ser utilizados para que as aulas se tornem interativas, concordo que é difícil quebrar a mentalidade de uma educação bancaria, mas não podemos parar de lutar.
    Bruna Caroline Pereira, aluna do curso de Pedagogia da FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO/UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, BRASIL.

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    2. Debemos resaltar las tic son una herramienta fundamental para el proceso de enseñanza,en la actualidad los sistemas educativos de todo el mundo se enfrentan al desafío de utilizar las tecnologías de la información y la comunicación para proveer a sus alumnos con las herramientas y conocimientos necesarios que se requieren en el siglo XXI.
      En 1998, el Informe Mundial sobre la Educación de la UNESCO, Los docentes y la enseñanza en un mundo en mutación, describió el impacto de las TIC en los métodos convencionales de enseñanza y de aprendizaje, augurando también la transformación del proceso de enseñanza-aprendizaje y la forma en que docentes y alumnos acceden al conocimiento y la información.
      Al respecto, UNESCO (2004) señala que en el área educativa, los objetivos estratégicos apuntan a mejorar la calidad de la educación por medio de la diversificación de contenidos y métodos, promover la experimentación, la innovación, la difusión y el uso compartido de información y de buenas prácticas, la formación de comunidades de aprendizaje y estimular un diálogo fluido sobre las políticas a seguir.
      Con la llegada de las tecnologías, el énfasis de la profesión docente está cambiando desde un enfoque centrado en el profesor que se basa en prácticas alrededor del pizarrón y el discurso, basado en clases magistrales, hacia una formación centrada principalmente en el alumno dentro de un entorno interactivo de aprendizaje.
      Las tic de deben de manejar de una manera didáctica y significativa para que así mismo cree ese interés en los alumnos de querés participar y así mismo de querer aprender utilizando todas estas herramientas y opciones que se aproximan enormemente a la vida cotidiana de cada alumno para así poder manejar una enseñanza más significativa y vivencial. Las tic no son malas todo depende del uso que le das.

      Catherine Ariza Céspedes
      Lic. Humanidades
      CECAR
      Villavicencio- Meta

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    3. Debemos resaltar que las TIC,son fundamentales en el proceso del aprendizaje en todos los centros educativos ya que nos permiten usarlas como herramientas de un aprendizaje significativo y así ser educadores innovadores.
      Debemos aprovechar para explotar el potencial de nuestros estudiantes ya que nuestro medio esta invadido de las nuevas tecnologias.
      También debemos tener encuenta que en algunos contextos escolares es difícil acceder a las TIC ya que no cuenta con una buena fluidez de conexión al servicio del internet,y así es imposible la practica de la enseñanza de las TIC a los estudiantes y mejorar su aprendizaje.
      Si observamos a nuestro alrededor algunos docentes no han salido de la era de los dinosaurios y viven tras del pizarron y es un nuevo reto para ellos ya que son herramientas nuevas de trabajo para un mejor aprendizaje-significativo.

      Martha Mendez
      Cecar Villavicencio
      Lic.humanidades

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  68. A propósito del trabajo de la tesis doctoral que estoy desarrollando con el profesor doctor Xosé Manuel Souto González le comparto a la comunidad académica el norte de mi investigación para que con su valiosa colaboración pueda nutrir el documento que estoy construyendo y que se denomina miradas y perspectivas del concepto de territorio desde el ciberespacio entre los jóvenes de la ciudad de Villavicencio – Colombia

    En este orden de ideas, el trabajo parte del problema de que la sensación de movilidad espacial y la ruptura de un espacio vivido como algo físico e inmediato genera nuevos desafíos en el aprendizaje, tanto de los jóvenes colombianos, como de otros lugares de América Latina y el mundo. Los cuales se abren a una sociedad global sin capacidad de analizar su funcionamiento, por lo cual están al arbitrio de decisiones emanadas de lugares lejanos y que le afectan en su comprensión del mundo vivido.

    De aquí que se quiera preguntar por ¿Cómo se pueden comprender las nuevas formas de representación del territorio en el ciberespacio desde la visión de los jóvenes de colegios públicos y privados en Villavicencio – Colombia? Tomando como referencia que el ciberespacio se ha configurado hoy como un territorio digital que expande el entorno relacional y el entorno de información a partir del ejercicio de nuevas praxis culturales, que incluyen producir, intercambiar y controlar impresiones.

    Por lo anterior se puede afirmar que, se asiste a un proceso de construcción de nuevas representaciones con las que se cincelan, sostienen y transforman las posibilidades de aproximarse a la realidad, las formas de organización social y estructuración territorial, en un escenario que se caracteriza por el uso de las nuevas tecnologías de la información y la comunicación de forma diferencial, teniendo en cuenta que el acceso no es igual para todas las capas de la población, al igual que su mediación e influencia no es homogénea en las prácticas sociales.

    Luis A. Bernal H.
    Licenciado en Ciencias Sociales
    Magíster en investigación en Estudios Sociales
    Doctorando en investigación en didácticas específicas
    Universidad de Valencia - España

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    1. Carlos W. Trujillo Fajardo, abril 26 2017; 22:30 pm
      Soy colombiano y tengo que decir que es muy triste ver que en nuestro país el área de la Geografía dejó de existir como materia y paso a ser parte de las Ciencias Sociales en general, es decir que en esta sola materia los estudiantes, ven en forma de brochazo la Geografía, Historia, entre otras...
      Duele mucho cuando pregunto a muchos de los estudiantes de hoy en día de bachillerato, un ejemplo: decir cuál es el río principal que tiene nuestro país etc. Se encuentran mal informados, no puedo decir que por el maestro, sino más bien por culpa de la educación en Colombia que limita al docente en tiempo para explicarlo. Por otro lado de acuerdo a lo mencionado por el profesor Yan Navarro, opino que el uso de las tecnologías en cuanto a la personalidad se trata, es difícil creer que un individuo pueda crear su propia personalidad, toda vez que cuando ve las cientos de culturas antiguas y nuevas, que se evidencian por la web, hace que este cambie de manera drástica o media, pero en cierta medida hace que afecte su mentalidad. Sin embargo dando un adecuado uso de las TIC'S, estas se convierten en una herramienta perfecta para que el individuo se convierta en la persona de bien que es lo que deseamos la mayoría, o de mal para gusto de otros. De todas maneras la tecnología ya está en nuestro medio, es decir respiramos tecnología y hace parte de nuestro medio y hay que usarla de la manera más indicada para nuestros propósitos. Uno de los retos de los directivos y profesores es saber incluir y orientar el uso de las TIC'S de tal forma que esta no se convierta en la única herramienta de trabajo, sino que haga parte del menú para nuestro aprendizaje.
      La gratuidad de la educación en Colombia ya está implementada en todos las escuelas y colegios públicos, sin embargo dicha educación está muy por debajo nivel académico con relación a colegios privados presentes también, los cuales cuentan con los medios económicos, para tener infraestructura, tecnologías, educadores y demás elementos que hacen que la educación sea mejor al estudiante. La educación pública en Colombia está limitada aun y le falta mucho para llegar a un nivel competitivo con la de otros países.
      Son muchas las páginas web usadas y redes sociales que se manejan para mejorar nuestro interés en la educación. Hablando de la Geografía en las ciencias sociales, Colombia cuenta con una herramienta completa en con relación a la Geografía de nuestro país, la tiene el Instituto Geográfico Agustín Codazzi en su página www.igac.gov.co; contiene la totalidad de la topografía de nuestra Colombia, desde la Amazonía hasta la Guajira - punta Gallinas o de la piedra del Cocuy hasta cabo Manglares en río Mira. Mapa político con sus departamentos, capitales y municipios, entre otras poblaciones, relieve, aguas... en fin posee la división de Colombia en cuadriculas o grillas etc. otra gran herramienta y de gran utilidad es el Google earth, nos mantiene actualizados y podemos ver sin número de rincones del mundo y del multiverso, es una gran herramienta como uso de TIC'S. Colombia posee buena educación pero puede mejorar, brindando mejores condiciones a educadores y ubicándolos en la posición que se merece, puesto que de ellos dependen en gran porcentaje el futuro de nuestro país, el de nuestros jóvenes, que son los que van a administrarlo. La implementación de las TIC'S se debe de dar en forma masiva, pero con la responsabilidad apropiada y dejar a un lado lo antiquísimo, pero sacar lo mejor que este tuvo en su momento.
      CARLOS W TRUJILLO FAJARDO
      Estudiante Licenciatura Básica con énfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente
      Corporación Universitaria del Caribe - Villavicencio – Colombia

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    2. Carlos W. Trujillo Fajardo.

      Cordial saludo Mg. Luis A. Bernal.
      Como ya mencioné anteriormente, sobre el uso de las nuevas tecnologías a nivel general en Colombia, quiero decir que Villavicencio no se descarta, toda vez que también hace parte del país, y hago alusión para que se tenga en cuenta mi comentario sobre su trabajo. Quizás pueda sacar algo en común. muchas gracias y éxitos en su doctorado.

      Carlos Wilson Trujillo Fajardo
      Estudiante Licenciatura Básica con énfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente
      IX semestre
      Corporación Universitaria del Caribe- Sede Villavicencio - Colombia

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    3. Ruby Viña Quevedo Abril 27 de 2017

      teniedo en cuenta que nos encontramos en el augue de la era tecnologica en donde los jovenes toman un papel importante, porque esta hace parte de su vida cotidiana y su forma de relacionarse. Por otro lado, el ciberespacio
      ofrece a los adolescentes una gran gama de
      oportunidades para llenar sus necesidades comunicativas, que traen como resultado nuevas terminologias en sus vocabulario que tienen como base un gran universo Virtual. por eso hoy vemos entre los jovenes el uso de emoticones y simbolos que buscan completar las palabras.

      adcionalmente el ciberespacio les ofrece un lugar propicio para desarrollar capacidades logicas tecnicas y creativas al tener acceso a un escenario global con posibilidad de actuar en un marco multicultural.

      es importante destacar que para lograr el buen uso del ciberespacio en nuestros jovenes deben existir unos parametros acerca del uso de las mismas ya que no se puede desconocer que al hacer mal uso del ciberespacio trae concecuencias nosivas, porque es muy poco el tiempo que se usa para adquirir un proceso de aprendizaje que traiga un buen fruto.

      Estudiante Licenciatura Básica con énfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente
      IX semestre
      Corporación Universitaria del Caribe- Sede Villavicencio - Colombia

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    4. Las nuevas tecnologías han generado grandes cambios en la sociedad y más aún en los jóvenes teniendo en cuenta que los jóvenes han interiorizado las herramientas tecnológicas como algo indispensable para su diario vivir, podemos ver que muchos de ellos no le dan el uso adecuado a estas herramientas convirtiéndolas en un peligro para su vida.
      Sabemos que el ciberespacio es mucho más que un conjunto de herramientas tecnológicas que nos permite comunicarnos si no que esto nos está llevando a la creación de nuevas identidades, personalidades y formas de relacionaros en un nuevo mundo paralelo. Y el no entender que esas relaciones que establecemos en las redes sociales son tan reales que nos pueden llevar a generar grandes cambios positivos o negativos para nuestras vidas. Por tal motivo es importante concientizar a los jóvenes de dar un buen uso de estas redes y que muchas veces eso que vemos como un juego nos puede llevar a generar grandes problemas. Si queremos dar solución a esta problemáticas debemos tener en cuenta las diferentes poblaciones y empezar por educar a los padres de familia en el uso de estas tecnologías

      Estudiante: Luisa Gonzalez
      Licenciatura en Ciencias Naturales y Medio Ambiente
      IX semestre
      Corporación Universitaria del Caribe- Sede Villavicencio - Colombia

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    5. Yuri Bibiana Moreno Moreno28 de abril de 2017, 5:33

      Cordial Saludo Mg. Luis A. Bernal H.

      Como aporte personal considero que actualmente afrontamos un proceso de cambio profundo que está influenciado por las nuevas relaciones económicas y el cambio vertiginoso de la tecnología.
      El desarrollo alcanzado por las TIC en los últimos años ha provocado que cada vez más se introduzca esta tecnología en los procesos cotidianos de la sociedad actual.
      La globalización ha propiciado el progreso y el desarrollo de las tecnologías, sobre todo en el área educativa, lo cual ha hecho que en el mundo de hoy, los estudiantes y el resto de la sociedad requieran aprender a usar las herramientas que les permitan dominar las habilidades de aprendizaje esenciales para la vida diaria y la productividad en el campo laboral.
      La sociedad de la información en la que estamos inmersos requiere nuevas demandas de los ciudadanos y nuevos retos a lograr a nivel educativo. Las herramientas tecnológicas se constituyen en un medio facilitador dentro del proceso de enseñanza y aprendizaje, posibilitando el enriquecimiento de este proceso.
      Las tecnologías de la información y comunicación han permitido llevar la globalidad al mundo de la comunicación, facilitando la interconexión entre las personas e instituciones a nivel mundial, y eliminando barreras espaciales y temporales. Gracias a las TIC contamos con una herramienta clave a la hora de difundir y obtener información de una forma más dinámica.
      El impacto de las TIC, podría describirse, como un cambio en el entorno; debido a la llegada de la tecnología al ámbito educativo que ha conducido a un replanteamiento delos paradigmas educativos, dando nuevas formas de enseñanza-aprendizaje apoyadas o mediadas por las Tecnologías de Información y Comunicación.
      Las TIC son el conjunto de herramientas computacionales e informáticas, soportes, avances tecnológicos y canales para el acceso a la información, las telecomunicaciones y las tecnologías audiovisuales, que nos ayudan en nuestra vida cotidiana en todos los aspectos.
      Para todo tipo de aplicaciones educativas, las TIC son instrumentos y materiales de construcción que facilitan el aprendizaje, el desarrollo de habilidades, distintas formas de aprender y estilos; por lo cual es importante conocer la tecnología, sus usos, desarrollo, potencialidades, riesgos y utilización adecuada para evitar al máximo las desventajas y cambios negativos que puedan generar diversos efectos en la sociedad y repercutir en nuestras vidas.
      Las tecnologías de la información y las comunicación; siendo una herramienta fundamental para el desarrollo de la sociedad moderna en diferentes ámbitos como lo son la investigación, economía, ciencias, educación política e incluso las relaciones interpersonales; son un elemento clave en el desempeño humano, evolución y nuevos conocimientos que se desarrolla y evoluciona con los avances científicos y tecnológicos que forman parte de la cultura tecnológica que nos rodea y con la que debemos convivir diariamente.

      Yuri Bibiana Moreno Moreno
      Estudiante Licenciatura Básica con énfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente
      IX semestre
      Corporación Universitaria del Caribe- Sede Villavicencio - Colombia

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    6. Yuri Bibiana Moreno Moreno28 de abril de 2017, 5:35

      La influencia que las TIC en la sociedad actual presentan gran importancia en todas las esferas de nuestra vida desde educación hasta el trabajo porque es bastante significativa y alcanza gran relevancia, ya que la educación, la investigación científica y el desarrollo son la base de la sociedad del conocimiento.
      La integración de las Tics en la educación como recurso tecnológico, es un componente indispensable para una adecuada apropiación de las tecnologías necesarias para una sociedad de información democrática, que se muestra como una estrategia educativa que interviene en el conflicto al mismo tiempo que lo previene, forma en cualidades personales e interpersonales mejorando las prácticas sociales.
      Mis expectativas como docente son convertirme en promotora de la apropiación social de las TIC; como mediación pedagógica para innovar con nuevos métodos didácticos convencionales de enseñanza y desarrollar nuevas formas de enseñar y aprender e ir mejorando así cada día más nuestra educación, aprovechando al máximo las nuevas posibilidades didácticas que ofrecen las TIC, para lograr que los alumnos, asuman las exigencias de su sociedad, solucionen conflictos sociales, realicen mejores aprendizajes y se reduzca el fracaso escolar.

      Yuri Bibiana Moreno Moreno
      Estudiante Licenciatura Básica con énfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente
      IX semestre
      Corporación Universitaria del Caribe- Sede Villavicencio - Colombia

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    7. Angélica Morales Benavides
      Estudiante Licenciatura Básica con énfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente
      IX semestre
      Corporación Universitaria del Caribe- Sede Villavicencio - Colombia

      A lo largo de la historia hemos visto el avance que ha tenido las tecnologías y a su vez el desarrollo y uso de las TIC. Nosotros como estudiantes y maestro debemos dar un enfoque hacia como implementar el uso de las TICen la enseñanza y en el aprendizaje, pero ¿como podemos involucrar el uso de las TIC en las enseñanzas? Las Tecnologías de Información y Comunicación nos permite un acceso a gran cantidad de información. Anteriormente cuando necesitábamos obtener cierta información recurríamos a los libros y bibliotecas con cierta información delimitada hoy en día y por medio de la digitalización nos permite no solo almacenar sino a acceder a cantidades inmensas de información. Al hacer uso de las TIC estamos empleando un medio o recurso didáctico, como un instrumento de investigación y objeto de estudio mejorando la relación entre alumno-profesor, es decir; el uso de correo electrónico, clases en linea en las cuales podemos enviar y recibir información. Existen diferentes medios tecnológicos de los cuales podemos sacar beneficios para la utilización de los mismos en la enseñanza como los celulares, equipos electrónicos, computadoras, etc.

      Hoy en día muchos de los jóvenes estudiantes se ven inmersos en las redes sociales porque les permite expresar lo que sienten, conocer y estar en contacto con sus amistades pero así como se utiliza este tipo de redes para como distracción yo pienso que nosotros como futuros maestros y profesores que ejercen la educación debemos sacar provecho de estas redes sociales para darles un uso y dar las a conocer como un medio por el cual se pueda aprender y enseñar.

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    8. MARIA MONICA ORTIZ VELANDIA
      Estudiante Licenciatura Básica con énfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente
      IX semestre
      Corporación Universitaria del Caribe- Sede Villavicencio - Colombia

      Personalmente este proceso de innovación y evolución tecnológica, se destaca en el mejoramiento de modelos de trabajo en la educación porque involucran criterios de análisis relacionados con la introducción de las TIC a la docencia y a sus estudiantes aunque en ciertos momentos no se ven muy claros porque algunos beneficios que ofrece la tecnología han de ir vinculados a una nueva forma de enseñar y aprender. Porque realizar lo mismo que antes pero con las tic’s no es innovar. En conclusión estos cambios que no expresan una solución real a los problemas que se se presentan en la sociedad, sino que muchas veces influyen negativamente en la docencia no se deberían tener en cuenta en la constante evolución de la sociedad.

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    9. JONATHAN ANDRES ACOSTA IBAÑEZ
      Estudiante Licenciatura Básica con énfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente
      IX semestre
      Corporación Universitaria del Caribe- Sede Villavicencio - Colombia

      En estos momentos se vive un progreso tecnológico que en la historia de la humanidad nunca se había presentado con una aceleración de la creación y evolución de conocimiento científico y tecnológico al ritmo actual, en esta idea se identifica unas experiencias innovadoras como son la utilización de las Tecnologías de la Información y las Comunicaciones (TIC) para la resolución de problemas/necesidades sociales de poblaciones no solamente de bajos recursos. Estas tecnologías tienen un papel importante para poder alcanzar que el Desarrollo Sostenible y la calidad de vida de la sociedad mejoren y sean toda una realidad tanto en el ámbito social como de educación. En conclusión el despertar tecnológico que se esta presentando en nuestro entorno lo deberíamos enfocar a las ventajas que nos presenta para acortar ciertas distancias que antes teníamos para expresar y hacer llegar conocimientos a donde mas lo necesiten.

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    10. Desde mi punto de vista como docente creo yo debemos conocer la importancia que hay en la integración de las TIC en las aulas. Esto nos permitirá, de manera más sencilla, ser parte de la nueva modalidad que se plantea.
      En la actualidad los sistemas educativos de todo el mundo se enfrentan al desafío de utilizar las tecnologías de la información y la comunicación para proveer a sus alumnos con las herramientas y conocimientos necesarios que se requieren en el siglo XXI.
      En 1998, el Informe Mundial sobre la Educación de la UNESCO, Los docentes y la enseñanza en un mundo en mutación, describió el impacto de las TIC en los métodos convencionales de enseñanza y de aprendizaje, augurando también la transformación del proceso de enseñanza-aprendizaje y la forma en que docentes y alumnos acceden al conocimiento y la información.
      Al respecto,señala que en el área educativa, los objetivos estratégicos apuntan a mejorar la calidad de la educación por medio de la diversificación de contenidos y métodos, promover la experimentación, la innovación, la difusión y el uso compartido de información y de buenas prácticas, la formación de comunidades de aprendizaje y estimular un diálogo fluido sobre las políticas a seguir.
      Con la llegada de las tecnologías, el énfasis de la profesión docente está cambiando desde un enfoque centrado en el profesor que se basa en prácticas alrededor del pizarrón y el discurso, basado en clases magistrales, hacia una formación centrada principalmente en el alumno dentro de un entorno interactivo de aprendizaje.

      Estudiante:Deivy Tatiana Velasco Gomez.
      Licenciatura en ciencias naturales y educación básica con énfasis en medio ambiente IX semestre corporación universitaria del caribe, sede Villavicencio COLOMBIA.

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    11. Esta investigación es muy apropiada debido al poco o ningún conocimiento del concepto de territorio en el ciberespacio, sus beneficios de hacer parte de él y los peligros sociales, culturales y personales que esto puede traer en la vida de los jóvenes en la ciudad de Villavicencio.
      Esto permitirá tener de primera mano los conceptos que tienen los Jóvenes o habitantes nativos del territorio digital, dando a los docentes la posibilidad de analizar lo valiosas que son sus experiencias con relación al aprendizaje significativo de un Joven, logrando un auto análisis en el docente que le permita replantear su quehacer en el aula de clase.
      Tambien motivar a todos los participantes en el proceso educativos de los jóvenes a sumergirse en este ciberespacio buscando comprender las dinámicas de este territorio.
      Esto, puede ayudar a prevenir algunas de las practicas autodestructivas que pueden tener nuestros jóvenes por falta de conocimiento y experiencia en un territorio tan amplió, llamativo y peligroso como lo es la web.

      Estudiante: Hervin Yair Rojas
      Licenciatura básica en Ciencias Naturales con énfasis en Medio Ambiente
      IX semestre
      Corporación Universitaria Cecar Villavicencio

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    12. Edyth Zapata Villada
      Estudiante IX semestre de lic. En Básica Primaria con Énfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente.
      Corporacion universitaria del caribe, CECAR, sede Villavicencio (meta).

      Vivimos en la era tecnológica, pero no nos hemos dado cuenta de cuánto ha influido en nuestras vidas hasta ahora.

      El uso de la tecnología, con sus diversos componentes, es parte común de nuestras vidas, más aún de los adolescentes y jóvenes. Los niños no quedan atrás

      La tecnología no es mala. Pero, cómo la estamos usando al parecer está afectando nuestras vidas

      En este contexto de nuevas tecnologías llega el Internet, y con este nuevo medio de comunicación servicios que son usados hasta con cierta irresponsabilidad.

      Si bien se está trabajando para expandir el conocimiento sobre el uso de tecnologías, entender cómo funcionan estas redes, conocer sus beneficios y sus riesgos, no es tenido aún en cuenta y es parte de la responsabilidad de padres, docentes y autoridades.

      Ante unas simples preguntas, nos surge un interrogante.

      – ¿Cómo controlar, enseñar y guiar a niños, adolescentes y jóvenes si no entendemos este fenómeno?

      Este interrogante debe ser analizado en charlas y debates en las escuelas del país, de manera urgente. Y el tema debe ser foco de atención de los docentes y autoridades de ente informativo.

      Los niños y adolescentes cada vez están más insertos en el uso de las nuevas tecnologías, pero no están siendo guiados. Es un tema muy actual, grave y que, aparte de algunas iniciativas aisladas, no tiene un norte en cuanto a su tratamiento educativo.




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    13. Claudia Patricia Mora Rodríguez.
      Corporación Universitaria del Caribe
      Estudiante Licenciatura Basica con enfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente

      El uso de la nueva tecnología en las instituciones educativas de Villavicencio es muy esencial para la introducción del uso de las TIC's, los docentes deben de estar capacitados para que los estudiantes tanto los estatales como los de instituciones privadas sean orientados de una manera parcial. Sin embargo es una realidad que esto no se ve, dado a que los chicos de colegios oficiales no están a nivel con los privados, toda vez que la tecnología no está en su totalidad en muchos de las escuelas y colegios, gran parte de los educadores trabajan escasamente con sus propios medios tecnológicos, ya que el estado no les ha proporcionado las herramientas necesarias. Esto está mas dirigido a aquellos estudiantes y establecimientos en áreas rurales. De todas maneras es de aclarar que las nuevas tecnologías son un hecho y hay que estar a la vanguardia.

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    14. Estudiante: Leidy Astrid Vargas Urrea
      Licenciatura en ciencias naturales énfasis en medio ambiente IX semestre
      Corporación universitaria del caribe sede Villavicencio Colombia

      Como aporte personal considero que nosotros como docentes debemos conocer la importancia que hay en la introducción de las TIC en las aulas.
      En la cual esto nos permite ser parte de la nueva calidad de vida de la sociedad para que sea toda una realidad tanto en el ámbito social como en la educación.
      Las herramientas tecnológicas son constituidas en un medio facilitador de procesos y enseñanza de aprendizaje. Estas técnicas nos son de gran utilidad para la vida cotidiana de las personas, especialmente para los adolescentes de hoy en dia.

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    15. WALTER ALEXANDER RAMOS MARTINEZ
      Estudiante Licenciatura Básica con énfasis en Ciencias Naturales y Medio Ambiente
      Corporación Universitaria del Caribe - Villavicencio – Colombia
      En este momento nos encontramos en el auge de la tecnología, en el uso y abuso de ella ya de que de una manera u otra, esta nos facilita demasiada información que está al alcance de nuestros hijos o alumnos, es favorable en el sentido que apoya al desarrollo de tareas y actividades propuestas en los planteles educativos pero que si no reciben una adecuada supervisión esta se convierte en un arma de doble filo puesto que se está prestando para volvernos dependientes de la misma perdiendo de tal modo comunicación y relaciones interpersonales con nuestros familiares y amigos.
      No obstante el uso de las tics dentro de la educación, ha sido de gran importancia para el proceso de enseñanza aprendizaje mejorando en conocimiento y comprensión, también en habilidades de práctica y presentación de habilidades, estudios realizados dice que estos se han visto reflejados en materias tales como ciencias, matemáticas y estudios sociales.

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    16. ZENON AGUILERA PIÑEROS4 de mayo de 2017, 13:44

      Buenas tardes mi nombre es Zenón Aguilera Piñeros, estudiante de la universidad CECAR del programa de Licenciatura en Educación Básica con énfasis en Humanidades Lengua castellana e idioma inglés,
      El desarrollo de las nuevas tecnologías y la implementación de las mismas permite generar cambios en la impartición de conocimientos fundamentados en los saberes y articulado con otras áreas del saber lo cual permiten formar un ser integral. Teniendo en cuenta lo anterior podemos verlo como un desarrollo positivo en cuanto al sistema de aprendizaje, pero la ciencia y la tecnología se ha prestado para que la juventud actual caiga en diferentes situaciones que atentan contra su integridad física y moral por que se toma en algunos casos de forma inadecuada dando uso diferentes a los establecidos y que a veces están fuera de control, además es importante ver que en algunas situaciones se va limitando la capacidad del individuo cada vez que se va olvidando material físico importantísimo y se consulta en las fuentes del internet se pierde hábitos de lectura y comprensión y práctica , creíble y veraz a diferencia de realizar actividades con mayor rapidez gracias a la tecnología. El desarrollo es bueno, pero con cierto control y prudencia.

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    17. luz Amparo Palacios Quejada
      Estudiante Lic. en Humanidades
      CECAR Villavicencio

      Profesor cordial saludo.
      referente a la educación en Villavicencio, en mi opinión considero que aun se encuentra atrasada en vario aspectos, donde las TICs no se están emitiendo en todas los establecimientos educativos, asi que sería interesante que las entidades gubernamentales (administración municipal y Sec. de Educación) estuvieran interesadas en ayudar de gran manera la educación en Villavicencio, algunas escuelas rurales no tienen los espacios suficientes para poder desarrollar las clases por parte de los educadores, como tampoco cuentan con los medios tecnológicos para el uso de las TICs.

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    18. Las Tecnologías de la Información y la Comunicación han hecho una aproximación de los sujetos con otros lugares del mundo, conociendo nuevas culturas y costumbres. No obstante, estos saberes que los estudiantes poseen no son utilizados dentro de las aulas de clase, no son tomados en cuenta y en menor medida no son relacionados con las temáticas propuestas desde los establecimientos educativos.
      De igual manera, la información que los jóvenes hoy extraen de las redes sociales es a partir de visitar, conocer determinados lugares; no interesándose por los acontecimientos sociales, económicos e ideológicos de determinada nación o lugar. Es así como se carece de perspectiva crítica frente a los acontecimientos internacionales que con la nueva globalización afecta a todo el planeta y en especial Colombia cuando tiene vínculos económicos con las principales potencias del mundo.
      Ahora bien, las nuevas formas de representación del territorio en el ciberespacio son visualizadas por los jóvenes como mecanismos para la comunicación, el entretenimiento, la simulación de saberes ante sus pares, la herramienta para llamar la atención en sus redes y entre sus amigos por nuevas tendencias de otros países, el instrumento para conocer con tan solo un clic las grandes maravillas del planeta. Pero todas estas nuevas visiones del mundo y de sus escenarios, no pasan la barrera del conocer lugares, artistas, juegos, música o prácticas culturales; los jóvenes se alejan de los eventos sociales, los cambios ideológicos, políticos de aquellas zonas, puesto que consideran que son hechos poco relevantes, que no son de su utilidad y menos de sus comentarios o temas entre sus compañeros.
      En conclusión, al tener esta perspectiva desalentadora de cómo los medios de comunicación y la tecnología acerca a los jóvenes con otras naciones, de igual manera no se aproxima al panorama político-social de su entorno, de su país y del mundo. Es así, como el reto para los docentes es iniciar a vincular esos saberes de los estudiantes, con las Tic, la historia, la ubicación espacio-temporal y el pensamiento crítico de los estudiantes; para así no continuar con la ruptura entre las nuevas tecnologías, los interés de los jóvenes, la contextualización según su entorno, la consecuencias directa o colaterales de las decisiones político global y las posibles perspectivas de análisis y de acción que los estudiantes pueden ejecutar frente a estos fenómenos.

      Angi Marcela Rozo Parrado
      Estudiante VII - B
      Lic. en Básica con énfasis en Humanidades
      Corporación Universitaria del Caribe (CECAR)
      Villavicencio, Meta

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    19. cordial saludo
      Buenas noches mi nombre es zully sanchez estudiante de la univerisdad del caribe en el programa de licenciatura en educacion basica con enfansis en humanidades
      referente al foro de las tic y la enseñanza geografica mi opinion es que las tic ademas de ser un medio de comunicacion es para los maestros hoy en dia una herramienta muy util de trabajo ya que nos proporciona información inmediata del tema que estemos tratando en el aula y fuera de esta, como maestros estamos en la obligacion de saber aprovecharla de la mejor manera con nuestros estudiantes en todos las areas de conocimiento para un mejor aprendizaje, no obstante tambien debemos inculcar el buen uso de estas, ya que muchas personas los usan de una manera no adecuada con intenciones inescrupulosas.
      Gracias!

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    20. Nuestra sociedad hoy día se ha dejado permear, en cierta medida, por el uso indiscriminado de la tecnología, producto de una sociedad globalizada, bombardeada por información de todo tipo y proveniente de todos lugares del mundo. Producto de ello, la juventud se ha visto envuelta en una serie de cambios para los que no se les ha preparado ni educado, logrando de esta manera que se pierdan sus perspectivas y horizontes del mundo real en el que viven.

      Es entonces, totalmente relevante y pertinente investigar cómo este “fenómeno social” afecta la visión del mundo, el territorio y las fronteras que tienen nuestros jóvenes. Además, es importante resaltar la claridad que se tiene en la investigación sobre la influencia heterogénea de la tecnología en los jóvenes, ya que abarcan su mirada a las diferentes clases o estratos sociales, quedando de esta manera de una forma profunda y aterrizada.

      Sin embargo al leer la pregunta planteada en el texto “¿Cómo se pueden comprender las nuevas formas de representación del territorio en el ciberespacio desde la visión de los jóvenes de colegios públicos y privados en Villavicencio – Colombia? “ me queda la percepción que intentar “comprender” las representaciones del territorio es algo muy profundo y ambicioso, para lo cual creería que sería más fructífero y menos limitante para el desarrollo de la tesis el determinar tan solo cuales son las representaciones del territorio desde la visión de los jóvenes.


      Anderson Arley Ramírez Rojas
      VII semestre - Lic. Humanidades
      CECAR Villavicencio

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    21. La tecnología ha aportado grandes beneficios a toda la sociedad y trabajando de la mano con el internet ha logrado dar soluciones a muchas situaciones y sobre todo facilita la realización de muchas tareas en diferentes ámbitos de la humanidad. Ciertas tareas que antes eran necesario realizar físicamente, ahora se pueden realizar a través de escenarios virtuales alojados en el ciberespacio. Es pertinente utilizar esta herramienta propuesta por el Lic. Luis Bernal teniendo en cuenta el auge que tiene la tecnología en el diario vivir de los jóvenes para implementarla en el proceso educativo que debe ser significativo.
      Esta nueva forma de comunicación permitirá el intercambio de información en tiempo real con otras personas que quieren dar a conocer o adquirir información de interés común formando una comunidad virtual. Creo que de esta manera se lograría un alcance significativo tanto para los estudiantes como para la educación en general.
      Nelcy Jacqueline camacho Bernal,
      Lic. Edu. Básica con énfasis en humanidades
      Semestre VII A
      Cecar, Villavicencio-Meta

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    22. Evelin Andrea Castro Mesa
      Corporación universitaria del caribe. CECAR
      Estudiante Lic en humanidades

      Las tic son una de las mayores riquezas que el mundo ha conocido hasta el momento, una herramienta pedagógica útil del maestro usada para enseñanza. En cuento al foro se refiere la geografía un área fundamental del conocimiento, las tic nos permite construir un nuevo modelo pedagógico, con el fin de proporcionar al estudiante una información clara , que le permita pensar de manera crítica y fortalecer su conocimiento. Mediante audiovisuales el maestro puede interactuar con sus estudiantes frente al tema y aclarar así cualquier tipo de duda dentro y fuera del aula de clase y así mismo apoyar todo tipo de propuestas creativas en cuanto a actividades relacionadas con el tema de geografía.

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    23. Desde la creación del primer medio de comunicación, las tic de una manera sorprendente ha sufrido grandes transformaciones que le han permitido al ser humano comunicarse uno con el otro desde cualquier parte del mundo, además de esto se ha convertido en una herramienta útil para el ser humano y más para nosotros como docentes ya que nos permite avanzar en el proceso de enseñanza y aprendizaje en todas las áreas de conocimiento, en este caso basándonos en geografía, donde nos permite lograr una forma de percibir el mundo y mostrarlo de esta manera al estudiante, con el fin de interactuar, conocer y debatir al respeto.

      Dayana Alexa Berrio Quiroz
      Lic.Educacion Basica primaria con enfasis en en humanidades
      semestre VII A
      Corporacion universitaria del caribe CECAR
      Villavicencio-Meta

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    24. los maestros debemos entender la importancia que hay en la integración de las tics al aula de clase ya que este nos permite de forma mas fácil llegar a los estudiantes y a la comunidad en general; ya que vivimos en la era de la tecnología, es parte habitual de nuestras vidas tanto para niños, jóvenes y adolescentes.
      las tics nos permiten proporcionar a los estudiantes una información mas clara ya que nos permiten interactuar con ellos.

      Neidy Andrea Nagles Pachón
      Lic. Edu. Básica con énfasis en humanidades
      Semestre VII A
      Corporación universitaria del caribe CECAR Villavicencio-Meta

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    25. yo considero que la implementación de las tecnologías en el área de la educación
      a permitido que los estudiantes mejoren su nivel competitivo frente a los educando de otros países, a sido un aporte valioso, a la calidad de la educación ya que mediante el uso de estas, se logro romper el esquema de los libros tradicionales, cuando los conocimientos eran transmitidos de generación en generación, ya que se usaban los mismos libros de siempre, el uso de las TCI en la educación, considero que fue un proceso de aperturas de fronteras que limitaban el conocimiento, permitiendo a los estudiantes del meta profundizar mas en la investigación, construir nuevos conocimientos y todo esto se ve reflejado en que hoy día tenemos estudiantes seleccionados en el programa ser pilo paga, gracias a su calidad competitiva el cual esta vasado en las TCI y la investigación.
      Para concluir puedo afirmar que de esta forma se rompieron los esquemas tradicionales de la educación dando paso a mejores niveles de excelencia.


      HEIDY BUITRAGO JIMENEZ
      LIC. Edu. Básica con énfasis en humanidades. semestre VII A
      Corporación Universitaria del Caribe
      (CECAR Villavicencio-Meta)

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    26. en el desarrollo de nuestra economia y nuestro mundo acdemico se ha desarrollado grandes metodos informativos de los cuales han permitido que los seres humanosny mas los jovenes podamos interactuar con el mundo de las tecnologías donde como niños ya se desenvuelve en el ambiente tecnológico permitiendo que desarrollen mas capacidades y encuentren informaciones para su desarrollo pero sin embargo tener encuenta que este es un entorno, un espacio creado por la virtualidad de la informática en red, mas no es el internet como tal, un sitio de internet o una página Web, no constituye el Ciberespacio, sino que por el contrario estar en el ciberespacio, hacen parte de el asi como una casa hace parte de una cuadra. En este entorno se suceden acontecimientos tales como compras, visitas, conversaciones, llamadas de voz, foros de opinión, y muchos mas.Pero gracias a esta “Revolución Digital” se crean también ambientes simuladores de realidades, es decir, la realidad virtual.donde permite algo que podríamos llamar la “convivencia” en línea, esto se ve claramente en los juegos de comunidades virtuales, en la interacción en foros de discusión, y mas directamente y en tiempo real, el Chat.

      RUTH EMILCE LOPEZ CHITIVA
      Lic.Edu.Basica con énfasis en Humanidades
      VII A semestre sábados
      Corporación del caribe
      Cecar Villavicencio - Meta

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  69. O artigo aqui proposto, nos leva a refletir a cerca de uma discussão muito importante no atual cenário educacional: como as novas tecnologias e principalmente as redes sociais podem ser usadas no ambiente escolar? Para responder essa pergunta devemos reconhecer que ainda há preconceitos e barreiras que nos impedem de enxergar esses meios como ferramentas de mediação pedagógica. É importante ressaltar que, atualmente, mesmo quem não está completamente inserido no "mundo digital" acaba cedendo às facilidades que as novas tecnologias tem nos proporcionado; sendo assim, por que não utilizar essas facilidades no cotidiano escolar? Aproximar a realidade do aluno à rotina escolar diária facilita muito o processo ensino-aprendizagem construído pelo professor, pois quando o aluno encontra na escola ferramentas e linguagens do cotidiano, faz com que o mesmo se sinta mais familiarizado e talvez mais interessado nas disciplinas ali propostas.
    Porém, mesmo o que aparentemente traz bons aspectos ao cotidiano escolar, pode ter pontos negativos em sua essência. Um exemplo disso é a maneira como muitas vezes as redes sociais são utilizadas para o mau. Diariamente encontramos cenas de racismo, homofobia e absurdos preconceituosos nas redes sociais, portanto é papel do professor instruir o aluno a filtrar os conteúdos obtidos na internet. Sendo assim, é de extrema importância a mediação do professor, no uso das redes sociais quando se tratar de conteúdos escolares, para que o ensino de qualquer conteúdo e linguagens seja de maneira a ensinar e construir um caráter educacional e mesmo social neste aluno.
    Para que o uso das tecnologias e redes sociais seja feito de maneira a acrescentar no aprendizado do aluno, o professor precisa também conhecer e dominar as plataformas que pretende utilizar. Para isso, ele deve realizar pesquisas a cercas das possíveis ferramentas existentes neste campo, e ter domínio sobre elas.
    A partir desses aspectos, o uso das tecnologias, principalmente as redes sociais, se dominados e bem utilizados, são ferramentas de extrema importância e de grande auxílio no cotidiano escolar, pois aproximam o professor e o aluno de conteúdos, discussões e possíveis materiais que servirão de grande base para a construção escolar e para uma ótima formação tanto do aluno, quanto do professor.
    Priscila Galhasce,aluna do curso de Pedagogia da FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO/UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, BRASIL.

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  70. As Tecnologias da Informação e da Documentação (TIC’s) podem contribuir de forma significativa para o processo de aprendizagem dos alunos. Ao introduzirmos a tecnologia no processo de ensino, podemos aproximar a realidade do estudante com o conteúdo trabalhado em sala de aula, pois ele se interessará mais e estará mais envolvido por ser algo presente em seu dia-a-dia. As redes sociais, de modo especial, facilitam essa troca de saberes e pode agir de forma relevante para a contribuição de novos conhecimentos, isto porque nela os alunos podem compartilhar informações, curiosidades, esclarecer dúvidas que talvez não foram totalmente esclarecidas no ambiente escolar, e pode até mesmo ajudar os mais introvertidos que não conseguem se expressar presencialmente, como citado no artigo. Esta ferramenta pode acrescentar muito no processo de ensino-aprendizagem, mas é essencial a presença do professor para mediar as questões levantadas, para fazer reflexões a respeito das publicações de seus alunos e acima de tudo fazer com que a rede social seja um recurso que acrescente ainda mais no ensino e não seja apenas algo para agradar os alunos de forma vaga e irrelevante. Devemos ainda ressaltar que não são todos os estudantes que tem acesso a tais tecnologias e que grande parte das escolas não possui esses recursos para serem utilizados na aula, então o professor deve estar atento com estas questões para não permitir que a desigualdade apareça e contribua para o insucesso dos alunos, pois as TIC’s devem sim ser utilizadas, mas com cautela e discernimento para que o principal objetivo- o ensino de qualidade- seja concretizado.

    Mariana Coimbra Ziotti, aluna do curso de Pedagogia da FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO/UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, BRASIL.

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  71. El era del modernismo definitivamente ha tocado nuestras puertas. Es indiscutible el tema de que las tecnologías han sido influencia para nuestros estudiantes a que creen nuevas estrategias de comunicación y de investigación en las cuales puedan abordar un tema y realizar, síntesis,observación y aplicar un pensamiento crítico, todo esto descubriendo habilidades que le permitan al estudiante crecer en un medio social.
    Convertir un salón de clase en una comunidad de investigación, es una de las grandes tareas de las instituciones con el propósito de hacer de un exitoso el aprendizaje y de formar a los estudiantes integralmente, es un reto!

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  72. Adriana Brausin
    Estudiante IX semestre de lic. En basica primaria con enfasis en ciencias Naturales y medio ambiente.
    Corporacion universitaria del caribe, CECAR, sede Villavicencio (meta)
    Desde mi punto de vista y diario vivir considero indispensable el uso de la tecnologia. Como herramienta de trabajo primordial y puente entre docente/estudiante. Teniendo en cuenta que debemos estar actualizados en todos los ambitos.
    Si bien el uso de las TIC es importante. El manejo adecuado de estas. Es vital para el sano desarrollo, fisico, mental y cognitivo de nuestra juventud. Razon por la cual en la actualidad las campañas de enseñanza para su uso adecuado, se manejan de manera global y permanente. Teniendo en cuenta que los jovenes. Pueden llegar a idealizar y creer plenamente lo que encuentra en el medio cibernetico.
    Para disminuir este fenomeno del ciber acoso y mala interpretacion de la informacion. Los adultos debemos estar al dia en cuanto nuevas aplicaciones y aparatos tecnologicos.
    Para concluir mi intervencion, invito a. No dejar de lado la importancia de interactuar de manera real con los seres que amamos. Y darle a cada cosa su prioridad.
    Muchas gracias

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  73. Buenas. Mi nombre es William Alexander Córdoba Romero, Estudiante de “CECAR” Noveno Semestre de Lic. De Ciencias Naturales, respecto al tema de "LAS TIC Y LA ENSEÑANZA GEOGRÁFICA DE LOS PROBLEMAS SOCIALES".
    Para el ser humano los adelantos tecnológicos, han sido de gran importancia en el desarrollo de las actividades diarias, desde su aparición hasta ahora; pues estos han facilitado y agilizado el cubrimiento de sus necesidades básicas.
    De esta manera en la educación del ser humano, las TIC son herramientas tecnológicas que facilitan la comunicación entre pares y a la vez agilizan la búsqueda y manejo de información; estrategia indispensable en los modelos de aprendizaje actuales.
    Me parece interesante que este proyecto denominado "LAS TIC Y LA ENSEÑANZA GEOGRÁFICA DE LOS PROBLEMAS SOCIALES" partiendo de las preguntas ¿cuál es el papel del profesor de geografía y de las Didácticas de las Ciencias sociales? ¿Cómo pueden ayudar los recursos de las TIC en nuevas maneras de enseñar de forma significativa?, se propone difundir el empleo de estas tecnologías como herramientas pedagógicas que desde el aula y fuera de ella permitan conocer, recrear, vivenciar la problemática social de los continentes, países, departamentos y regiones de nuestro planeta; accediendo con ello a un sin número de información en videos, conferencias, publicaciones, blogs, entre otros; y de esta manera involucrar al estudiante como un actor de su propio aprendizaje.
    Comparto esta idea que tienen en su proyecto, porque con el uso frecuente y orientado de estas herramientas de la tecnología, la búsqueda, manejo y comprensión de la información en cada una de las áreas se facilita. Es de anotar que como educadores del siglo XXI, debemos aprovechar estas tecnologías, apropiarnos de ellas y volverlas aliadas de nuestra labor, para acercarnos a nuestros estudiantes de una manera sutil, pero a su vez con propiedad en el manejo de contenidos, conceptos, y formación en competencias, desempeños y evidencias.
    Al igual que ustedes soy un convencido de involucrar las TIC en los procesos de aprendizaje. En mi experiencia como docente he adelantado y desarrollado un proyecto denominado LOS NIÑOS CONSTRUYEN SU FUTURO APROVECHANDO LA TECNOLOGÍA, que tiene como objetivo promover en los estudiantes el desarrollo del pensamiento crítico y el aprovechamiento de las tecnologías para su vida, mediante la construcción de conocimientos técnicos-científicos y el acercamiento a los avances tecnológicos que brindan nuestro entorno social, cultural y educativo, para que puedan interactuar y transformar el mundo que los rodea contribuyendo al mejoramiento de la calidad de vida de su comunidad.

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  74. LINA MARCELA SANDOVAL JIMENEZ
    Estudiante de Lincenciatura Basica Con Enfasis en Ciencias Naturales y Ambiental Universidad Del Caribe (CECAR)
    9no Semestre


    En la actualidad las TIC'S (Tecnologias de Informacion y Comunicación) estan cobrando mucha importancia en los centros de educacion , cada vez es mas comun encontrar en las aulas medios informaticos y electronicos que apoyan notablemente las labores docentes, dando uso a diversos medios y recursos como lo pueden ser los audios, imágenes, textos digitalizados, enciclopedias virtuales, y el internet. En el mundo ha tenido una buena aceptacion sobre todo en los programas de educacion a distancia, con el apoyo de las Enciclomedias virtuales, siendo este uno de los recursos mas novedosos y vanguardiastas en materia de la enseñanza y el aprendizaje.Sin embargo estas herramienta no llegan ha un considerable grupo de la poblacion por que existe regione en donde el internet y los tecnologico es para uso exclusivo para las personas de altos recursos economicos dando al trazte del objetivo principal de la tic's que lograr mayor cobertura de educacion a numero grande de personas sin tener distingo economicos. Es por lo tanto los docentes actualmente seria super gratificante que incorporara las TIC , ya que son herramientas que nos pueden facilitar la manera de enseñar. Con la llegada de las tecnologías, el énfasis de la profesión docente está cambiando desde un enfoque centrado en el profesor que se basa en prácticas alrededor del pizarrón y el discurso, basado en clases magistrales, hacia una formación centrada principalmente en el alumno dentro de un entorno interactivo de aprendizaje. Todo es darle un buen a estas herramientas y ademas en el papel de docencia se nos facilitan enormemente.
    Para concluir mi intervención en este foro , es invitar a los docentes que aun no a aprovechado la utilización de las nuevas tecnologías como una herramienta útil para la enseñanza , y también concentizar a los estudiantes que debemos darle un buen uso a estas herramientas no pasarnos al mal uso, siempre cuando que debemos de tener ratos donde podemos compartir o interactuar, todo en exceso es malo...
    Muchas gracias

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  75. Buenas tardes mi nombre es Vicente Zuñiga Ortega estudiante de la CECAR de Ciencias Naturales IX semestre.
    Desde mi punto de vista los TIC en la geografia es muy importante ya que es un mecanismo que mantiene actualizado el sistema y los alumnos pueden adceder a los a los beneficios que presta la internt.
    Pero como lo citan varios de los participantes en el foro que si no se utiliza con el cuidado que lo requiere; los alumnos ñueden utilizar elnusl de las redes sociales con otros fines.
    Y en cuanto a lo que la geografia quiere ganar ventaja y poder inplantar los Tic; es algo que vuelvo y lo repito puede ser producente y contraproducente en cuanto a la educacion ya que la geografia es una rama muy importante de las ciencias sociales, con las cuales se pretendia que los estudiantes utilizaran los libros para leerlos y puedan investigar mas puesto que aveces las paginas de investigacion pueden omitir algunos datos y fechas.
    Pero de igualfor la educacion tiene que segui evolu ionando.

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  76. Buenas tardes mi nombre es Vicente Zuñiga Ortega estudiante de la CECAR de Ciencias Naturales IX semestre.
    Desde mi punto de vista los TIC en la geografia es muy importante ya que es un mecanismo que mantiene actualizado el sistema y los alumnos pueden adceder a los a los beneficios que presta la internt.
    Pero como lo citan varios de los participantes en el foro que si no se utiliza con el cuidado que lo requiere; los alumnos ñueden utilizar elnusl de las redes sociales con otros fines.
    Y en cuanto a lo que la geografia quiere ganar ventaja y poder inplantar los Tic; es algo que vuelvo y lo repito puede ser producente y contraproducente en cuanto a la educacion ya que la geografia es una rama muy importante de las ciencias sociales, con las cuales se pretendia que los estudiantes utilizaran los libros para leerlos y puedan investigar mas puesto que aveces las paginas de investigacion pueden omitir algunos datos y fechas.
    Pero de igualfor la educacion tiene que seguir evoluionando.

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  77. Buenas tardes mi nombre es Martha Liliana Barrios Trujillo Humanidades VII-17 CECAR-Villavicencio.

    La implementacion de las TICS en la educación es un método en el cual tanto docentes como estudiantes pueden interactuar y complementar los vacíos que se puedan presentar en el aula de clases o en las materias es las cuales por algún motivo no quede claro un tema especifico.
    Muchos maestros son magistrales y se rigen a los métodos educativos antiguos. Ya que hay una preocupación por que los estudiantes no utilizan las herramientas tecnologicas que se tienen a la mano o que se les puede brindar.
    No se trata de excluir al docente como guía de cátedra sino que aya un equilibrio entre el docente y la tecnología.
    Hoy en día existe la preoucupacion de la calidad en la educación, en donde se forma a el estudiante con las capacidades claras para resolver problemas que sea, proactivo y que interactue para eliminar el hecho de la repitencia que se ha venido presentando.
    Esto invita a tomar la escuela nueva no como el aspecto general de transmitir una información sino que se comparta a través de todo el grupo para que sea una enseñanza significativa teniendo el estudiante la capacidad de crecer en la educación.
    Es saber utilizar los recursos que se tienen en el momento.
    ¡Gracias!

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  78. Mi nombre:
    Ghirleyba Babativa
    Humanidades VII
    Universidad del caribe CECAR.
    Villavicencio-Meta.
    Es importante observar como en los últimos años las TICS estan tomando un papel fundamental en nuestras vidas. Vale la pena recalcar como día tras día las TICS forman parte fundamental de la educación ya que en la nube podemos encontrar información concisa de todos los temas. Es importante tener en cuenta que estas herramientas informáticas son muy valiosas pero a la vez muy peligrosas si nos se saben utilizar, si los docentes y los estudiantes las saben implementar podemos encontrar información actualizada.
    En el ámbito educativo esta herramienta aporta una ayuda a los docentes para inducir de una manera didáctica para que el estudiante las asimile y no se vaya por otro camino.
    Esta información debe ser clara para que al momento del estudiante adquirirla la personalice.
    Hoy en día miramos la educación virtual la cual conlleva la responsabilidad pero a la vez facilita a las personas que en la actualidad no pueden hacer presencia en una aula de clases.
    Se hace mucho énfasis en esta herramienta ya que existe pero en la actualidad no las utilizar o por otras razones aun no se han podido implementar como lo es en las zonas aledañas en las cuales no hay energía o acceso a Internet. Es estas zonas tambien tenemos chicos con la necesidad y las ganas de aprender pero las condiciones sociales o geográficas no se prestan para llevar a cabo.

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  79. Mi nombre:
    Delia Johanna Martínez Pacheco
    Estudiante de Humanidades VII Semestre
    Universidad del caribe CECAR.
    Villavicencio-Meta.

    Es importante observar como en los últimos años el desarrollo de nuevas tecnologías y la implementación de las mismas, configurándose en las conocidas TICS han tomado un papel preponderante y muy importante en el desarrollo de la humanidad, siendo parte sustancial en la educación en todos los niveles. De ahí que se debe tener especial cuidado con el manejo y administración de las mismas, pues de utilizarlas de manera errónea o equivocada nos puede generar muchas dificultades ya que se observa en la actualidad como en la mayoría de los casos se utiliza para difundir a la velocidad de la luz, cualquier cantidad de información, que puede ser cierta y provechosa así como falsa y muy dañina.

    Así mismo se debe concientizar a través de los hogares y las aulas de clase (virtual y presencial) que debemos aprovechar al máximo y de manera muy responsable y proactiva, este tipo de herramientas, pues contamos a nuestro alcance con incalculable información, de lo cual debemos tomar lo mejor para beneficio propio y de la humanidad, crear conciencia que esta herramienta no debe reemplazar del todo nuestro esfuerzo por estar en constante capacitación personal, ya que nos limitamos a digitar lo que necesitamos y no necesariamente a esforzarnos en lograr el resultado que buscamos, nos volvemos más autómatas y menos curiosos en buscar y desarrollar un procedimiento, pues con solo consultar, encontramos las respuestas.

    Este es el principal llamado para todos, aprovechemos esta herramienta tecnológica, pero no dejemos de lado nuestro sistema tradicional de indagar, de leer, de explorar y buscar soluciones y saber cómo se llega a esas soluciones.

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  80. Buenos dias; mi nombre es Sandra Janeth Quiceno Heredia, Estudiante de Humanidades VII semestre de la Universidad del caribe CECAR, sede Villavicencio-Meta.
    Considero que es muy importante el desarrollo de nuevas tecnologías especialmente en materia de comunicación, por la gran cantidad de información que allí se maneja y se dispone, pero se debe tener mucho cuidado en el manejo que se le de a dichas herramientas pues pueden ser mal utilizadas o utilizadas para los fines menos provechosos. Hay que darle el uso que sea mas correcto y apropiado pues fluye mucha información que puede ser cierta o falsa y eso puede generar daños a personas, en su integridad y demás.

    Por todo eso debemos ser muy responsables y replicar la importancia de ver esta herramienta como algo que debemos saber utilizar en beneficio de la humanidad.

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  81. Mi nombre:
    Julieth Mongui Novoa
    Estudiante Licenciatura en Humanidades VII SEMESTRE
    Universidad del caribe CECAR.
    Villavicencio-Meta.

    Hoy en día vemos como las Tic’s durante los últimos años han tomado un lugar muy importante en la vida de las personas, implementándose desde los niños hasta los adultos y como se ha visto la habilidad que tienen los nuevos pobladores de manejar estas nuevas tecnologías, hasta el punto de hablar de la era tecnológica.
    Es aquí donde como padres y docentes obtenemos una responsabilidad y debemos intervenir puesto que la tecnología está expuesta a todo el público, pero la manera de utilizarla no es siempre la mejor y como desde las aulas podemos enseñar el manejo de estas tecnologías incluyéndolas en la práctica pedagógica.
    Así mismo es importante tener en cuenta que la manipulación del internet debe ser orientada, pues vemos que en la nube como ahora es llamado, se encuentra cantidad de información que hay que saber elegir cual nos sirve y cual no.

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  82. Elizabeth Polentino Rozo.
    Estudiante en licenciatura humanidades lengua castellana e idioma ingles Vll semestre
    Corporación universitaria el caribe CECAR sede Villavicencio-Meta-Colombia


    Gracias a las TICS los docentes podemos trabajar en las aulas y fuera de ellas,así dándole a los alumnos responsabilidades de investigación,ya que los jóvenes viven inmersos en la tecnología,abarcando su mundo,su lengua.

    Me resulta interesante la posibilidad de incluir el aprendizaje practico de métodos de búsquedas efectivos,(donde participan el alumno y el docente en criticas de información).

    Con ello que los docentes tengamos a la mano todas las herramientas posibles parra la enseñanza de la geografía(de los TIC)en lo favorable mediante la utilización de toda la tecnología y es propicio parra los estudiantes con una responsabilidad de un manejo adecuado de la tecnología para un desarrollo socio cultural,que se viene destacando día a día.

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    Respuestas
    1. Yuli Paola Rey
      Estudiante de Licenciatura en Humanidades con a Énfasis en Ingles
      VII Semestre
      Cecar Villavicencio

      Las nuevas tecnologías han formado la educación notablemente la cual a cambiado la forma de enseñar, aprender y sobre todo ha influido en la relación maestro y el alumno.
      Las TIC son un apoyo y recurso para la enseñanza la cual permite desarrollar la creatividad y un trabajo más colaborativo. Las tic en la educción se ha convertido en una innovación ya que nos brinda unas herramientas para un mejor trabajo, su vez favorece a las escuelas que no cuenta con una biblioteca ni con material didáctico
      Las TIC en la educación son un medio de conocimiento que nos permite tener un intercambio de conocimientos y experiencias. Son muchos los beneficios que nos brinda las TIC la más importante el cambio del proceso de enseñanza –aprendizaje ya que el aprendizaje se vuelve más interactivo y cada día es más necesario capacitarse y actualizarse en ellas tanto los docentes como alumnos para hace fortalecer más el trabajo que hay entre maestro y alumnos.

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  83. Alexander Herran Palmas
    lic. Humanidades VII Semestre
    Corporación universitaria del caribe
    villavicencio - Meta


    Es un hecho que hoy por hoy el uso de las nuevas tecnologías se han vuelto indispensables en cuanto a la educación y la investigación en las nuevas generaciones, el implementarlas es uno misión que debe llevarse a cabo con la mayor responsabilidad por parte de los que de una u otra forma queremos y buscamos formar nuevas generaciones con capacidades de desarrollo de tecnologías y enfocados a solucionar y diseñar campos no analizados desde una perspectiva escolar, es decir capaces de enfrentar nuevos retos no solo a nivel personal sino también profesional, para lograrlo debemos implementar las ayudas tecnológicas que nos prestan un mayor campo investigativo y una mayor amplitud en nuestro objetivo de formación.
    las TIC en una forma muy precisa nos ayuda a abarcar los temas expuestos en nuestras áreas de formación, buscando así que los jóvenes y las nuevas generaciones lleguen mas allá de lo que se les imparte de una forma directa, ampliando la información y disminuyendo los vacíos informáticos que pueda tener cada uno.

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  84. El ciberespacio constituye el escenario actual de intercambio de información y representación de la realidad. Los jóvenes de la época utilizan con gran amplitud estas tecnologías para desarrollar situaciones comunicativas que les permite interactuar con el mundo. De este modo conciben su territorio desde otra perspectiva y elaboran interpretaciones que surgen de la inmediatez de la información que circula a través de las redes y de los medios. A partir de este contexto, el proceso de comprensión que estructuran adquiere una connotación distinta porque está cimentado en la globalización que resignifica los conceptos de territorialidad. Al respecto, ámbitos como: la familia, la escuela, la sociedad, la calle, la universidad y la misma existencia asumen otra percepción que generalmente va en contravía de los patrones culturales preestablecidos. En tal sentido, la juventud a través de las TIC percibe bajo otros paradigmas el cosmos social, y por ende, el territorio que cada habita y agita.

    DARÍO GUEVARA ALVARADO. ESTUDIANTE VII B SEMESTRE DE LICENCIATURA EN HUMANIDADES-CECAR, VILLAVICENCIO.

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    Respuestas
    1. mi nombre es : sara carolina mendez rey
      humanidades 7-B SEMESTRE
      Universidad del caribe CECAR.
      Villavicencio-Meta.
      mi opinión seria que lo mas importante es observar que en los últimos años las TICS están tomando un papel fundamental en nuestras vidas. Vale la pena recalcar como día tras día las TICS forman parte fundamental de la educación ya que en la nube podemos encontrar información concisa de todos los temas. Es importante tener en cuenta que estas herramientas informáticas son muy valiosas pero a la vez muy peligrosas si no se saben utilizar, si los docentes y los estudiantes las saben implementar podemos encontrar información actualizadas como la tecnologías es decir que la globalizacion que se significa como los conceptos de territorial al respecto de los ámbitos como nuestra familia , las instituciones y la sociedad y la universidad es la misma autoridad que asumen otra percepción que generalmente va en contra de los patrones culturales se llevan acabo en el sentido de nuestra juventud es a través de las TIC ES PERCIBE EL BAJO DE OTROS PARADIGMAS EN LOS COSMOS SOCIALES Y ENTENDER EN EL TERRITORIO QUE SE HABITA.

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  85. buenas noches

    Las Tecnologías de la Información y la Comunicación tienen un potencial reconocido para apoyar el aprendizaje, el conocimiento y el desarrollo de habilidades y competencias para aprender autónomamente. Esto sucede porque las TIC ayudan a la motivación del estudiante, la capacidad de resolver problemas, mejora el trabajo en grupo, refuerza la autoestima del alumno al desarrollar la autonomía de aprendizaje, además de tener la ventaja de poder acceder a ellas desde cualquier parte y a cualquier hora.

    WILDER YECID PIÑEROS BERNAL
    LIC. EN HUMANIDADES 7 SEM
    UNIVERSIDAD CECAR
    VILLAVICENCIO

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  86. Buenos días

    NOMBRE: Xiomara Navarro Guzmán
    Licenciatura: En humanidades
    Semestre: VII
    Universidad: Cecar Villavicencio
    El uso de las tic en el aula de clase, han hecho posible que los estudiantes como los docentes adquieran un conocimiento mas amplio y significativo, ademas las tic nos brindan herramientas tanto didácticas y pedagógicas, que nos facilitan el proceso de enseñanza-aprendizaje, que si fuesen abordados con la escuela tradicional, tal ves seria un poco mas complejo y algo aburrido para nuestros los alumnos de hoy en día, y por como si fuera poco las tecnologías se han convertido en un eje central de la educación de nuestros niños y niñas.

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  87. Yo Yesica Mendez Prieto de la universidad del caribe del séptimo semestre opino que la tecnología ha influido mucho en los estudiantes puesto que estos la están utilizando como herramienta didácticas a la hora de un sano aprendizajes debido que en la Internet podemos encontrar diversas pagina en donde se pueden encontrar la información de diversas áreas.

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  88. Rosalba Machado
    Lic: humanidades VII - A semestre
    CERCAR - Villavicencio
    *El uso de las nuevas tecnologías se han vuelto fundamentales para la Educación, teniendo en cuenta que es necesario desarrollar las competencias digitales en los estudiantes sin importar el grado en el que se encuentre.
    Esta utilización también ha tomado gran importancia en la sociedad ya que posibilidad a las personas a fortalecer y enriquecer sus conocimientos brindando una mejor educación y con estas aumentan el proceso de Enseñanza-Aprendizaje y la capacidad de poder resolver diferentes problemáticas del diario vivir.

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  89. Karen Lizeth Badillo Cano
    Lic. Básica con énfasis en humanidades
    VII-1 CECAR - Villavicencio


    Dentro del proceso educativo la tecnología nos permite como docentes dinamizar nuestras clases desde no solo desde el trabajo a partir de las redes sociales, sino que nos permite hacer mas tangible la realidad dentro del aula, pues a partir d los elementos tecnológicos podemos acercar a los estudiantes al punto mas alto del mundo en un abrir y cerrar de ojos, por otro lado nos invita a generar estudiantes autodidactas que investigan y se cuestionan sobre temáticas de su interés utilizando el acceso a la información (global) dejando de lado la idea del maestro como único poseedor del conocimiento, abriendo al espacio al debate en las aulas.

    En otro aspecto el uso de las redes sociales nos permite a nosotros como docentes conocer un poco mas de cerca la realidad diaria de nuestros estudiantes, a comprender por las situaciones emocionales por la que atraviesan y reconocer que es lo que les interesa, que temáticas puedo llevar al aula para hacer de esta un espacio de participación significativa y sobre todo relevante para ellos.

    Como docentes nos vemos obligados entonces a desarrollar en los estudiantes y en nosotros mismos las llamadas competencias digitales y acceder al mundo que nos rodea de forma mas rápida y directa llevando con nosotros a nuestro grupo de estudiantes.

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  90. Hola a tod@s. Soy Rafa Torró Albiñana, alumno del Máster de Profesor de Educación Secundaria de la Universidad de Valencia (Geografía e Historia). Aprovechando este foro sobre las TIC y la enseñanza de la Geografía, me gustaría plantearos una idea innovadora que desarrollé en un proyecto del mismo Máster junto a otro compañero. Se trata del empleo de la aplicación Pokémon GO en la enseñanza, más concretamente, para enseñar Geografía en Tercero de la ESO.
    Supongo que la conoceréis, pero igualmente haré una breve descripción. Dicha aplicación se trata de un videojuego de realidad aumentada basado en la geolocalización en tiempo real, que permite al usuario interactuar con ella y con el mismo entorno de forma simultánea. Consta de un personaje (el usuario) desplazándose por un mapa (como sería el que estamos acostumbrados a ver en Google Maps) en el que aparecen una serie de puntos estratégicos (“poképaradas”) que suelen estar en sitios emblemáticos (monumentos, museos, puentes y muchos más) y vienen acompañados de una imagen y una breve descripción. El jugador tiene que pasar por estos puntos para recoger objetos con los que podrá conseguir Pokémon, que aparecen en un punto u otro del mapa en función de su hábitat.

    Durante las prácticas del Máster he visto que parte del alumnado tiene una gran afición por el juego, es por eso que pensé en algunas ideas para poderlo aplicar en la docencia.

    1. Analizar una zona en función de las especies de Pokémon que aparecen. Los Pokémon más raros y difíciles de encontrar suelen aparecer en zonas de un nivel socioeconómico medio-alto o alto y en grandes ciudades, relegando los pueblos o los barrios periféricos a un lugar secundario. A partir de esto, el alumnado podría estudiar su territorio desde el juego y comprobar las especies que aparecen; luego, tendría que ir a otra zona en características completamente opuestas (previamente indicada por el profesor) donde pudiera comprobar esta dicotomía. De esta forma podría tomar nota sobre los tipos de Pokémon que lo rodean para así analizar mejor su barrio y aprender a usar los mapas.

    2. El aprovechamiento de las “poképaradas” para conocer su entorno. El profesorado se encargaría de elaborar una lista con las “poképaradas” que representan lugares históricos y/o las más importantes de su zona, y repartirla al alumnado para que las encuentre todas y luego busque información sobre cada punto. Con esto, el alumnado aprende sobre lo que le rodea, que muchas veces pasa desapercibido por la cotidianidad o conocen cosas sin saber el uso para el que se crearon.

    3. La implicación del alumnado. Podrían tomar capturas de pantalla del juego y fotografías del espacio físico del mismo lugar, de forma que se sentirán parte de lo que están haciendo al mismo tiempo que aprenden.

    En mis prácticas del Máster realicé una encuesta al propio alumnado de mi instituto y la gran mayoría estaban a favor de probar esta idea (ya sea porque les gusta el juego, porque de verdad crean que es una idea interesante o simplemente por cambiar el método de clases magistrales al que están acostumbrados), por lo tanto, sería interesante poderla poner en práctica, al menos para comprobar los resultados.
    Es importante que les guste lo que hagan y creo que es posible que aprendan características de su barrio y a usar los mapas a partir de esta idea. De esta forma, el alumnado sería el protagonista en el espacio vivido, percibido y concebido.

    Es cierto que el juego ha perdido potencia respecto a los primeros meses cuando salió, pero aún así pienso que es una buena iniciativa que también se podría extrapolar a otra aplicación.

    Un saludo,
    Rafa Torró Albiñana.

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  91. María Nelly Hernández Tovar Mayo 15 de 2017
    Licenciatura. Humanidades
    Semestre. Septimo
    Universidad. Cecar Villavicencio

    Mi opinión al respecto sobre las Tecnologías de la información y la comunicación (TIC) es la siguiente.

    Son de gran apoyo investigativo para el ser humano. Las (TIC) es una herramienta pedagógica que facilita el aprendizaje significativo dentro y fuera de las aulas de clase,a la vez permite al docente ser más dinámico y creativo,es una fuente de información muy importante dentro de la sociedad.
    El docente al igual que el estudiante está motivado continuamente porque contamos con una gran herramienta de trabajo práctico y rápido que nos permite hacer uso de las (TIC) en cualquier hora del día e investigar lo que se quiere,desde distintos lugares de la geografía.


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  92. Nome: Francislaine Soledade Carniel
    Instituição de ensino: FFCLRP/USP
    Disciplina: Geografia e História escolar e suas didáticas: concepções e pesquisas. (Programa de Pós-Graduação em Educação)

    Primeiro gostaria de agradecer ao professor Yan Navarro e ao Geoforo por compartilhar conosco um artigo tão interessante e importante para pensarmos educação e tecnologia nos dias atuais.
    As contribuições aqui propostas nos fazem pensar como o mundo virtual pode ser um forte aliado na construção do saber, tanto na Geografia e também em outras disciplinas escolares, favorecendo a interdisciplinaridade e relacionando com a localidade e o cotidiano do aluno.
    Pensando nas redes sociais, o uso de grupos no Facebook por exemplo, devem ser bem estruturados, tendo em vista o alto fluxo de informações despejadas na rede social. Desse modo, além explicar determinados conteúdos, pode ensinar os educandos sobre discernimento, sociabilidade, senso crítico, respeito com as demais opiniões e acima de tudo, cidadania. Dentro desse contexto, é fundamental que o professor seja um bom mediador, como apontado no texto, pois além de diferenciar suas aulas com ideais de uma educação tradicional, coloca o aluno com um dos principais protagonistas, estimulando o interesse por diversos assuntos que podem ser trabalhados no campo digital.
    É evidente que tudo isso precisa ser bem elaborado para que não vire algo improdutivo do qual o uso de recursos cibernéticos não estabelecem uma aprendizagem proveitosa. Portanto, penso que os recursos devem ser bem articulados, elaborados e mediados, para que os usos infinitos da internet seja aproveitado de maneira educativa e saudável.



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  93. Introducir las nuevas tecnologías en el proceso de enseñanza-aprendizaje es ajustarse y dar respuestas a las necesidades de cambio de la sociedad.. El uso de las TIC es muy importante ya que posibilitan al alumno ampliar sus conocimientos a partir de la búsqueda de información sobre diversos contenidos. Es una buena iniciativa para lograr la participación activa de los alumnos ya que el alumno/a se encontrará más motivado utilizando las herramientas TICs puesto que son instrumentos que facilitan el aprendizaje de manera divertida e investigando de una forma sencilla.
    Considero que debemos acercarnos a estas tecnologías para acercarnos a nuestros estudiantes en la formación de competencias, conceptos y contenidos, y así desarrollar el pensamiento crítico de nuestros estudiantes.

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  94. Igor José Quintans de Moura - 4º ano Ciências Sociais - Matutino - FFC UNESP - Marília

    O texto acima é muito interessante e amplia o debate sobre uma pauta bastante corriqueira nos corredores das escolas, tanto entre professores quanto entre os próprios estudantes. Afinal, por que não usamos ou usamos mal as ferramentas tecnológicas amplamente difundidas no século XXI?

    Grande parte dos professores tentam implementar o uso das novas tecnologias em suas aulas, sendo que alguns dominam mais essas ferramentas e outros menos. As redes sociais, com o destaque que tem no meio social, também não poderiam deixar de ser um dos instrumentos mais buscados para tal interação.

    Mas ainda que os professores busquem soluções para implementar novas formas de interação com os estudantes, estes não necessariamente corresponderão com o mesmo interesse. Particularmente entendo como um erro bastante comum entre professores acreditar que o interesse do estudante pelas redes sociais será automaticamente transferido para a atividade pelo simples fato de fazer uso desta ou daquela ferramenta, quando me parece que tal ação tende a ter o efeito contrário.

    O estudante já faz parte do meio digital, ele utilizará as redes sociais com ou sem o incentivo da escola, então, quando o professor insere seu conteúdo, obrigando o estudante a utilizá-lo nas redes sociais, na verdade ele gera um afastamento, pois coloca algo estranho no ambiente que aquele ou aquela jovem possui mais autonomia. Ou seja, as redes devem ser usadas, mas respeitando os fluxos e as dinâmicas já existentes entre os jovens que participam dela, que é a vinculação através de grupos de interesse. O interesse pelo conteúdo deve ser ampliado e difundido virtualmente, não imposto na esperança de engajamento pela tecnologia.

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  95. Este comentario ha sido eliminado por el autor.

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  96. Con motivo de la realización de un informe para una asignatura del Máster de Secundaria, realicé una pequeña investigación con una encuesta en una clase de Geografía de 3º de la ESO (14-15 años) para tratar de responder a la pregunta "¿Cómo afectan las TIC y las redes sociales al estudio y percepción del espacio personal?". Pese a que la muestra es pequeña y no pude llevar a cabo un análisis profundo de la cuestión, creo que arrojó algún dato interesante sobre lo tratado en este foro.

    Primero, en mis conversaciones aparte con el profesor de Geografía, este destacó la influencia de las TIC en la manera actual de enseñar y estudiar la materia. A pesar de que el docente era consciente de que las TIC son solo un recurso y no suponen automáticamente una innovación y reconociendo también que sus clases podían llevarse a cabo sin ellas, hace hincapié también en las potencialidades de esta herramienta cuando se usa de forma crítica y para conectar con problemas socialmente relevantes, como él trata de hacer en sus clases. El mero hecho de que la irrupción de las TIC y las redes sociales provoque una reflexión didáctica ya es algo positivo. Este sería su efecto, pues, sobre el estudio de un concepto geográfico como el espacio personal, más que como idea, como recurso.

    Para responder a la segunda parte de la pregunta, la encuesta pasada a los esudiantes indagaba en su acceso y uso a las TIC y redes sociales, así como sus concepciones sobre su percepción de las mismas. Curiosamente, pese a usarlas y conocerlas masivamente, sobre todo con un fin lúdico y social, desconocían el propio término 'TIC'. Por otro lado, sus percepciones eran confusas y heterogéneas respecto a qué entienden por 'espacio personal', si las redes sociales son 'reales' o 'virtuales', si hay fronteras en ellas, si son controladas por alguien o si estas afectan de alguna manera su concepción del mundo y la realidad.

    De este modo, TIC y redes sociales afectan el espacio personal como espacio vivido y simbólico, como se observa al ver el peso en su uso de las relaciones sociales y el ocio, aspectos primordiales en cualquier individuo; y sobre todo porque, aunque los jóvenes se dan cuenta de cómo, a veces, la realidad de las TIC y la realidad ‘normal’ no coinciden, muchos hablan simplemente de ‘la realidad’, concibiendo esta de forma única e inequívoca.

    En modo alguno considero que estas conclusiones sean extrapolables o generalizables a todos los jóvenes de estas edades; esto es solo un simple trabajo de máster. También recalco que en la encuesta se trataban conceptos complejos y abstractos que los estudiantes oían en general por primera vez —algunos de ellos también los he oído yo por vez primera este año. Sin embargo, creo que son datos interesantes y que recalcan el interés del tema y la necesidad de tratarlo en clase. Las TIC y las redes son un recurso con muchas potencialidades por su vinculación con los alumnos perp esta vinculación es tal que se hace necesario hacer un uso crítico de ellas como docentes, pues estamos ante una herramienta que, en ocasiones, parece haberse convertido en paradigma no ya educativo, sino informativo, lúdico o social.

    Si alguien desea más información respecto a los resultados del informe, solo tiene que contactarme mediante este GeoForo. Saludos cordiales.

    — Lara San Miguel Chover, alumna del Máster de Secundaria en la especialidad de Geografía e Historia de la Universidad de Valencia.

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  97. Oscar Castillo Tapia12 de mayo de 2019, 15:22

    Muy interesante visión de el papel que poseen las Tecnologías de la Información y Comunicación dentro de la enseñanza de la Geografía y considero que con o sin TIC debemos como docentes, un aprendizaje significativo en los alumnos para cambiar la manera en como se ve a la Geografía en la sociedad

    Coincido con varias opiniones en que es necesario introducir las TIC en el salón de clase pero yo lo considero más importante fuera de clase ya que es ahí donde existe más tiempo y disposición para la realización de actividades con estas herramientas.

    Bajo esa idea considero importante diversas reacciones que han tenido en otras partes del mundo, como el siguiente en el cual se utilizó la Realidad Aumentada para simular curvas de nivel con arena https://geoawesomeness.com/ar-in-the-classroom-a-device-is-born/?fbclid=IwAR0jmd-AH8_r4uDq6FeLweOgqX9O62Q7QmI-VZeMjd9gmji_KD7IwuClBRY

    Sin embargo esas ideas están un poco fuera del alcance iberoamericano, por muchas razones, así que considero que el uso de las herramientas dependerá de los recursos con los que se dispone en el aula y en el contexto general de la sociedad en donde enseñemos.

    En el caso concreto de Iberoamérica una buena herramienta podría ser la utilización de mapas en línea para la presentación de problemáticas territoriales, de características de la vida cotidiana y del mantenimiento de la biodiversidad. En esa idea he encontrado algunos recursos muy interesantes: El primer enlace es sobre los cambios territoriales en una comunidad en Estados Unidos por el cambio climático, el segundo sobre cómo suenan distintas actividades concretas en diversas partes del mundo, en una especie de Mapa Sonoro, y el tercero igualmente es un mapa sonoro sobre una reserva en Estados Unidos.

    https://samish.maps.arcgis.com/apps/Cascade/index.html?appid=a28a212bf84b4b8e9e743ee88fe3dc5b

    https://soundcartography.wordpress.com/

    https://storymaps.esri.com/stories/2018/sounds-of-the-wild-west/index.html

    A partir de estos, sería muy interesante encontrar recursos parecidos a problemáticas de Iberoamérica como la Migración, la explotación de recursos por parte de trasnacionales, la pérdida de lenguas indígenas, etc.

    Oscar Castillo Tapia, estudiante de sexto semestre de la Licenciatura en Geografía de la Universidad Nacional Autónoma de México

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    1. Nome: Jessé Gonçalves Fonseca

      A importância, as possibilidades e os desafios da aplicação de um trabalho de campo para o ensino.

      O presente estudo enfoca a importância de se desenvolver metodologias para orientar a prática pedagógica, propondo a ideia da realização do trabalho de campo, num contexto do ambiente da escola no nível do Ensino Médio, com o objetivo de levar o aluno a realizar uma ponte entre a teoria e a prática, através da busca de uma renovação no nível do conteúdo, bem como dos trabalhos práticos.
      O trabalho de campo é uma proposta de metodologia que pode contribuir para o aluno compreender a organização do espaço geográfico, dando condições para se estabelecer análises do mesmo, buscando evitar a facilidade de se realizar uma pesquisa de observação que se restrinja somente à constatação da paisagem.
      Desta forma, valorizando-se a construção do embasamento teórico aliado à coleta de dados diretos e indiretos necessários a realização deste estudo.
      O espaço urbano é justamente o lugar onde as transformações se dão na maior velocidade, geralmente motivadas pelos interesses econômicos e políticos ora presentes, neste caso, as necessidades sociais, principalmente das populações de baixa renda são colocadas em um plano secundário.
      A ideia de realizar um projeto sobre o trabalho de campo com alunos do ensino médio surgiu na busca de programar metodologias que fornecessem elementos para valorizar e enriquecer o processo de ensino e aprendizagem, afinal a Geografia da sala de aula aborda o mundo lá de fora, muitas vezes mencionando fatos muito distantes da realidade mais próxima do aluno.
      A proposta é instigante, mas o cuidado para não cair em uma mera observação casual é redundante em um trabalho baseado no senso comum. Afinal levar o aluno ao campo é apenas uma das etapas do trabalho, pois o objetivo é levá-lo ao debate sobre as razões da realização do trabalho, bem como contribuir para definição dos elementos a serem levantados e mensurados.
      O fato principal é sem dúvida a possibilidade dos alunos participarem da realização de um trabalho científico, ou seja, criar condições para o alunado se inserir nesta prática.

      O processo ensino-aprendizagem da Geografia, com uma proposta metodológica de construção do conhecimento, partindo da realidade vivenciada pelo aluno é o meio escolhido para alcançar o objetivo através da realização de trabalho de campo.
      Desenvolveu-se uma metodologia aplicável e exeqüível de trabalho de campo junto com os alunos de Ensino Médio sendo considerado a idade e a série dos alunos envolvidos, desta forma, contemplou-se os elementos geográficos significativos para sua realidade educacional. Entretanto, ressaltou-se a importância do aprendizado de procedimentos que visam à realização de estudos, que resultam na produção de novos conhecimentos.

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  98. . Sou Moizes Lessa, estudante de Geografia da Universidade Federal da Paraíba. Acredito que novas ferramentas para o processo de ensino sempre são bem-vindas independente do grau tecnológico que ela possua. Na minha opinião o mais importante é o a gente humana nesse processo, por que não adianta tentar trazer o mais recente das novas tecnologias se o professor não o aplica de maneira inteligente e eficiente no que essas feramente se propõem a fazer. O que estou me referindo é que não existe uma real modificação quando trocamos o texto escrito no quadro negro para uma apresentação de PowerPoint ou o professor deixa de palestrar por 50 min e coloca um vídeo de outra pessoa palestrando por 50 minutos. Ao meu ver, muitos professores apenas de apropriam das ferramentas e os adaptam ao modelo tradicional de ensino, em vez de explorar as reais potencialidades destas ferramentas. De fato, essa Era da Informação corre de maneira muita rápida que o de se tinha de costume, pois, novas tendências surgem de um ano para o outro e isso reflete na formação dos alunos. Esse período de praticidade e de informações rápidas criam estudantes que perdem a concentração muito rapidamente, porque nas redes sociais tudo é passado em no máximo um minuto. E não adianta condenar isso por que é os alunos vivem e não devemos culpá-los por que acham as aulas de 50-90 minutos entediante.
    Minha percepção é que o professor deve se apropriar das novas tendências e não “traduzir” ao modelo tradicional de ensino, porque o que se está fazendo é apenas mudar a roupagem. Um bom exemplo de apropriação das novas tendências é o Instagram, que o tempo todo está anexando a sua plataforma novas ferramentas de uso das redes sociais, ele trouxe os filtros e os “stories” do Snapchat, criou o IGTV baseado no YouTube e as edições dinâmicas do TikTok. É uma atualização constante que permite que todas essas tendências se mantenham e um único local.
    O professor deve estar no mesmo plano que os seus alunos, se não a comunicação se torna falha, e o ensino se baseia justamente na comunicação. Usar das redes sociais na sala de aula deve feito como os alunos utilizam no seu dia a dia.

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  99. Me chamo Arielli Lima. Sou licencianda em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba, na qual também sou bolsista pelo Programa de Residência Pedagógica, do campus I, João Pessoa.
    Para responder a provocação feita pelo prof. Yan Navarro trarei algumas questões. Primeiramente, a formação de professores precisa urgentemente promover o uso de tecnologias, para além do Power Point, para além de exibição de filmes e de vídeos. Trata-se de uma questão metodológica: o que temos hoje de estudos em relação ao uso de tecnologias para desenvolver estratégias pedagógicas em sala de aula? As metodologias ativas que fazem uso de tecnologia digital, por exemplo.
    Estimular o uso pedagógico da tecnologia é necessário, pois o avanço tecnológico não vai parar. O celular, por exemplo, está presente na realidade de cada um dos discentes e dos docentes intimamente, isto é, consegue sintetizar os conteúdos de uma turma, até mesmo de um bimestre literalmente na palma da mão e cabendo no bolso. Com isto, não quero dizer que os livros devem ser extintos ou inutilizados, mas que o acesso a esse recurso pode ser digitalmente aceito. Esse preparo pedagógico-metodológico precisa existir para quebrar os paradigmas tradicionais do uso das tecnologias em sala de aula.
    O ensino não se trata apenas da transmissão do conteúdo. A tecnologia permite a experimentação, sem limitar o aluno a uma determinada linguagem (como a do livro didático, por exemplo), ou a determinada metodologia (tendo diversas opções de conteúdos sobre o mesmo tema), ou a apenas uma plataforma (podendo usar as redes sociais como Instagram, Facebook, TikTok). O uso das tecnologias também facilita a socialização e o compartilhamento dos conhecimentos dos alunos entre si. O Geoforo, por exemplo, é uma plataforma que promove a interação entre os participantes do fórum.
    Segundamente, podemos falar da mudança que está havendo no mundo com a pandemia do Covid-19. A escola, como espaço físico, servia como antro da socialização de pessoas (alunos, professores, funcionários). Como continuar esse processo de socialização agora em um ambiente virtual? O mundo tem mudado depressa. As crianças hoje chegam na escola com um repertório de informações muito variado devido ao seu acesso precoce a uma ou mais mídias digitais disponíveis (tevê, rádio, redes sociais, etc.). Por sua vez, o professor/a não pode ficar para trás, pois há uma necessidade de se reinventar enquanto sujeito formador, ou seja, uma vez que os discentes avançam, o docente também necessita avançar. Atualmente, resultante desse contexto pandêmico, a imagem conservadora e tradicional do professor precisa ser quebrada, uma vez que estes também usufruem das mesmas ferramentas que seus discentes e já as utilizam como recursos pedagógicos para sintetizar e expor os conteúdos no formato da plataforma digital. Apesar da resistência de alguns com os avanços da tecnologia, não há forma de evitar o impacto delas.
    Terceiramente, o que podemos entender por "criativa" na pergunta do professor Yan Navarro?
    Além de minha formação como professora, tenho uma segunda profissão. Sou musicista e produtora musical. Portanto, trabalho, em linhas gerais, com a execução da criatividade. Nesses quatro anos que estou na profissão, consigo afirmar que é difícil o papel de criar, e que criatividade não tem como ensinar. Mas trata-se de uma prática constante com um objetivo bem estruturado. Ao longo do caminho, o que acelera o processo de criação é conhecer as ferramentas para um bom desenvolvimento da criatividade.
    A pandemia possibilitou o encontro das minhas duas profissões: precisei usar meus conhecimentos de audiovisual para dar continuidade ao trabalho que desenvolvo junto ao grupo da Residência Pedagógica, dando suporte aos colegas que sabem um pouco menos e pedindo ajuda aos que sabem um pouco mais. Dessa forma, temos elaborado vídeos para serem publicados no nosso canal do Youtube como forma de entregar os conteúdos do ano letivo para os alunos e as alunas.

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    1. Conectado, em forma de link, ao vídeo, sempre disponibilizamos de uma atividade relacionada ao mesmo. No ano de 2019, participei do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, meu primeiro contato como docente em uma escola. Quando paro para fazer um paralelo da experiência vivenciada naquela época com o que estamos vivendo hoje, vejo que os problemas presentes ali na escola, enquanto espaço físico e institucional, foram agravados com o ensino remoto. O desafio do uso das tecnologias está desde seu acesso até sua utilização. Por exemplo, muitos discentes e, até mesmo, docentes não possuem facilidades de acesso, como pacotes de Internet e smartphones disponíveis. Além disso, em concomitância à demanda escolar, existe a insegurança e o medo que o vírus provoca nas pessoas, pois há, ainda, incertezas sobre sua contenção e controle.
      Assim, a pandemia obrigou a imersão de todos na tecnologia: os profissionais da educação, os alunos e alunas, os pais e familiares etc. Uma adaptação geral ainda está ocorrendo. A tecnologia tende, cada vez mais, a entranhar-se na realidade cotidiana dos seres humanos, não se afastar.

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  100. Eu sou José César dos Santos, estudante do Curso de Licenciatura em Geografia da UFPB – Paraíba - Brasil. Participo do Programa de Residência Pedagógica desta universidade pública brasileira desde o Segundo Semestre de 2020, sob a orientação do Professor Lenilton Francisco de Assis (UFPB) e supervisão do Preceptor Guibson da Silva Lima Júnior (Professor de Geografia da Rede Municipal de Ensino Fundamental do Município de João Pessoa – Estado da Paraíba - Brasil). Na Disciplina Estágio Supervisionado I, ministrada pelo Professor Carlos Augusto de Amorim Cardoso (UFPB), tive a oportunidade de conhecer o teor geral das discussões e debates desenvolvidos no âmbito do Geoforo (Foro Iberoamericano sobre Educación, Geografía y Sociedad), e especialmente no Foro 20 (Las TIC y La Enseñanza Geográfica de los Problemas Sociales), através do Professor Jorge Ferreira (UFPB/CAVN), que nos apresentou e nos incentivou a participar deste Fórum de discussão. Na sequência desta apresentação inicial, encaminho algumas observações e questões levantadas em relação ao texto do Professor Yan Navarro, acompanhando os debates propostos pelos colegas da nossa universidade.

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  101. Apesar das tecnologias (computadores e internet) permitirem uma potencialização do acesso às pessoas e às informações, existe ainda uma grande desigualdade no acesso a essas tecnologias, restringindo concretamente o alcance das potencialidades derivadas do seu uso na educação. Este é um aspecto que não pode ser colocado em uma posição secundária dentro desse debate, pelo contrário, é uma condição imprescindível para qualquer trabalho pedagógico que venha a ser feito pelo professor de Geografia ou de áreas afins. Na nossa experiência dentro do Programa de Residência Pedagógica, a falta ou as precárias condições de acesso dos estudantes do ensino fundamental da rede municipal ensino tem sido concretamente um fator de limitação importante do trabalho pedagógico do professor preceptor e também dos residentes. Por se tratar de uma experiência que envolve apenas o ensino remoto, foi criada uma dinâmica semanal de produção de conteúdos a ser disponibilizado, com uma gama variada de materiais e atividades de didático-pedagógicas. Mesmo assim a taxa de resposta tem sido muito baixa, não ultrapassando 20% dos estudantes das turmas do 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental. Diante dessa dificuldade, tomamos a iniciativa de convocar um encontro síncrono com os estudantes no qual se verificou também a reduzida participação. Apesar disso, foi possível captar pelo depoimento dos estudantes presentes nesse encontro, as dificuldades que existem e são enormes, no que diz respeito a acesso a computadores, notebooks, telefones celulares e à conexão de internet. Alguns estudantes relataram que precisam recorrer aos telefones dos pais que muitas vezes não estão disponíveis para a realização de estudos ou das atividades escolares. Há também as dificuldades de acesso a uma conexão de internet minimamente estável para tal finalidade, geralmente compartilhada com os vizinhos, sem contar os casos dos estudantes que assumem rotinas domésticas e de trabalho, estabelecidas pelos pais, familiares e responsáveis, que dificultam muito a dedicação de um tempo mínimo para as atividades escolares. Estamos enfrentando no Brasil uma conjuntura política muito adversa, traduzida em uma série de dificuldades no enfrentamento da Pandemia do Coronavírus, e também na incapacidade das diversas instâncias governamentais, começando pelo Governo Federal, de estabelecer um conjunto de políticas e estratégias que permitissem as mínimas condições para manter o funcionamento básico de áreas como a da educação pública. O Ministério da Educação, a exemplo do Ministério da Saúde, foi incapaz de estabelecer e coordenar ações e diretrizes que garantissem as condições necessárias para viabilizar o ensino remoto, principalmente, no que diz respeito a essa questão tecnológica. É possível observar em alguns dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD Contínua IBGE – BRASIL, 2019, disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/20787-uso-de-internet-televisao-e-celular-no-brasil.html), portanto, no momento anterior à pandemia, que ainda persistem as dificuldades de acesso aos dispositivos tecnológicos básicos e também de conexão à internet, uma situação que piorou durante o período da pandemia, principalmente, para as camadas da população mais pobres e vulneráveis. Tal situação tem implicações muito sérias também na educação, penalizando principalmente os estudantes da rede pública de educação básica do País, da Região Nordeste, do Estado da Paraíba, e do Município de João Pessoa, neste caso em apreciação.

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  102. Me chamo Denilson Ferreira Leite sou estudante de Licenciatura em Geografia pela Universidade federal da Paraíba, atualmente faço parte do programa de residência pedagógica desta instituição no campus 1, localizado em João Pessoa. A discussão levanta aqui pelo Professor Yan Navarro é muito atual e necessita de uma reflexão sobre o assunto, mas também de ações que venham a empenhar uma mudança nesse modelo atual de educação no país.
    Em 2019, entre as 183,3 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade no país, 143,5 milhões (78,3%) utilizaram a internet nos últimos três meses (Ascom/Ministério das Comunicações). Devido a o frequente uso de internet aqui no Brasil desde idades menores como no trecho acima, as crianças de hoje assimilam uma notícia mais rápido pois estão se acostumando com a quantidade de informação e isto é um dos pontos que os cursos de formação de professores devem atentar-se, e acompanhar não o uso das redes sociais em si como um material de apoio pedagógico, mas que dê pra tirar de lição o porque e o como os conteúdos chegam ate as respectivas pessoas.
    Segundo um relatório elaborado por We Are Social e Hootsuite, a rede social mais utilizada no mundo atualmente é o Facebook, com mais de 2,7 bilhões de contas ativas sendo destas 130 milhões de contas de brasileiros, seguidas de Youtube e WhatsApp ambas com 2 bilhões de usuários ativos no mundo. Nessa pandemia o uso de redes sociais ou de programas utilizados por educadores para difundir os seus conteúdos para seus alunos foi primordial pois era a única solução devido a pandemia no novo coronavírus, inclusive no programa a qual faço parte foram utilizadas algumas redes socias para divulgar o nosso trabalho e para levar o material para os alunos, os vídeos eram divulgados num canal do Youtube e acompanhados com uma atividade esses materiais ficam disponibilizados na plataforma do google o Classroom que funciona como uma sala de aula virtual, o Instagram era utilizado para postar e divulgar esse material. Embora estes esforços em levar um material para as turmas a resposta tem sido baixa, pouco menos de 20% respondem a estas sendo alunos do 7°,8° e 9°, e a dificuldade maior relatada é que nem todos tem celulares próprios, sempre recorrendo aos pais e irmãos mais velhos, que muitas vezes trabalham e ficam muito tempo fora com o mesmo.
    Devido a atual conjuntura politica instaurada no Brasil, com a falha de todas as instancias governamentais em controlar a pandemia e dar continuidade nas suas atividades, o ensino foi muito prejudicado inclusive quando se trata das escolas da rede pública, estes desafios devem ser superados com planos estratégicos de retomada e com isso o debate sobre novos instrumentos e aparatos tecnológicos devem estar mais envolvidos com o ensino, mas não adianta focar apenas nas tecnologias se não soubermos lidar e desenvolver bons materiais e didáticas a partir destes, portanto tão importante quanto o uso de tecnologias a capacitação dos professores também é de suma importância para que seja alcançado um bom nível de interação entre tecnologia e sala de aula.

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  103. Olá, me chamo Rita Lira e sou estudante do curso de licenciatura em Geografia na Universidade Federal a Paraíba- Brasil. Atualmente faço uma componente curricular de Estágio I, onde iniciamos as discussões sobre os estágios supervisionados em sala de aula e fico feliz que uma das atividades deste estágio tenha sido conhecer, ler e comentar no GeoForo, o que resultou em uma experiência boa de leitura e proporcionou conhecer essa plataforma que aproxima professores de Geografia da América Latina. Dentro do curso de Geografia, sempre trabalhei e pesquisei sobre o ensino desta ciência, tanto em pesquisa, como em ensino e extensão. Atualmente sou bolsista do Programa Residência Pedagógica, onde trabalho com o 8° ano do ensino fundamental de uma escola municipal de João Pessoa- PB. A leitura deste texto é enriquecedora e nos faz repensar e lembrar as experiências que vivemos no ensino de Geografia. Primeiramente, é super interessante as partes do artigo terminarem com questionamentos, o que realmente instiga essa discussão. Como estamos enfrentando uma pandemia extremamente letal da COVID-19, vivenciamos, infelizmente, o ensino nas escolas e universidades de forma remota, através de plataformas como o Google Meet e YouTube. O texto nos faz questionar sobre nossas realidades em frente ao computador, já que lidamos com ela diariamente nesta realidade. Pensar qual o papel do professor de geografia neste contexto tecnológico e logo em seguida questionar sobre assuntos sensíveis como preconceitos, religiões e políticas é pensar também a responsabilidade social que os professores carregam em sua profissão. Responsabilidade essa que é refletida em sala de aula no ensino de qualquer ciência, mas que vai mudando de acordo com suas óticas metodológicas e teorias. O autor traz uma reflexão bastante necessária quando mostra a importância de retomar os clássicos através da tecnologia. Como podemos discutir os conceitos de território, espaço, paisagem e região através, por exemplo, do Google Earth ou Google Maps? Os alunos mais novos sabem utilizar essa ferramenta, só precisam de um suporte teórico para compreender através destes conceitos. Durante a Residência Pedagógica nós utlizamos o YouTube como plataforma de divulgação de nossas vídeo aulas e o Google Forms para avaliações, mas enfrentamos uma situação, que infelizmente é comum, da falta dos alunos realizarem estas atividades, já que não possuem celular, computador ou internet. Fazem as atividades pelos aparelhos dos pais, que trabalham durante o dia e querem utilizar seus aparelhos durante a noite. E essa realidade é também trazida neste texto quando lemos sobre a dificuldade do acesso no mundo todo. Atualmente vivemos no Brasil uma realidade de fome, mizéria, caos político e social. Seja no campo ou na cidade, avistamos facilmente uma quantidade absurda de moradores de rua e esses adultos, que enfrentam essas questões duras da realidade brasileira, têm filhos e estes filhos estão na escola pública, que se tornou atualmente uma forma de conseguir cestas básicas de alimento, por exemplo. Enquanto professora de geografia em formação inicial não posso deixar de conectar toda essa realidade com a política e a sala de aula, juntamente com aquela responsabilidade social que citei anteriormente. As redes sociais nos ajudam a aproximar e deixar mais interativo e criativo o processo de ensino e aprendizagem online, através de jogos, redes sociais, vídeos, fotos, quadrinhos e brincadeiras, e isso contribui também para quando a gente puder finalmente voltar para a sala de aula presencialmente (e vacinados!!!), estas aulas tenham mudado, se atualizado e melhorado, mas com toda a relação pessoal, humana e olho no olho com nossos estudantes e colegas. Por fim, devemos manter nosso olhar crítico sobre nossa realidade, tanto enquanto professores que se atualizam e aprendem com o mundo, tanto como professores que sabem a realidade difícil em que vivemos.

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  104. Buenas tardes, mi nombre es Sergio Alfaro Blasco soy estudiante del Máster Universitario en Profesorado en Educación Secundaria en la Universitat de València. He estado realizando prácticas curriculares en un centro concertado desde enero hasta mediados del mes de marzo. Una de las incertidumbres con las que entré a las prácticas giró en torno al uso de las TIC en la enseñanza en la Educación Secundaria, en especial en la Geografía. El centro contaba con un porcentaje de recursos tecnológicos superior a otros centros educativos de carácter público. Todas las aulas estaban equipadas con herramientas tecnológicas que facilitaban al profesorado impartir la asignatura de Geografía desde metodologías innovadoras. A todo ello añadir que, el alumnado contaba con ordenadores, Chromebooks, y estos eran utilizados activamente en todas las asignaturas. Ahora bien, la realidad innovadora de las TIC en la disciplina de la Geografía y como bien han reflexionado los profesores y alumnos en las anteriores entradas estuvo profundamente alejada de la experiencia vivida durante esos meses. A nivel teórico, el uso de los Chromebook tenía una finalidad educativa en el alumnado. No obstante, este no hacía la función adecuada, sino como búsqueda de información en Wikipedia, para el uso de procesadores de textos y presentaciones, sin llegar más allá. Todas las posibilidades generadas con las TIC no eran aprovechadas y, a pesar de existir un interés por parte algún profesor en particular en el uso del Atlas Digital Escolar, ARGIS, National Geographic Map Maket, etc., su uso no estaba enfocado correctamente, en especial, en Segundo de Bachillerato.
    La integración de los recursos TIC ha de pasar por la problematización del conocimiento geográfico, la experiencia generada en el alumnado demuestra que tiene más garantía respecto a modelos curriculares técnicos y procedimentales. En gran medida el uso de estas herramientas no tenía una pretensión problematizadora, sino ilustrativa o complementaria. Quizás podamos localizar en este punto una de los problemas de las TIC en nuestros días: la falta de cohesión entre las herramientas tecnológicas y la metodología educativa del profesorado. Como futuros docentes no podemos usar las TIC, sin una justificación adecuada, es decir, debe existir una justificación integradora dentro de la programación educativa. En este sentido, deberíamos preguntarnos hasta qué punto los recursos del centro son un aspecto decisivo en la educación del alumnado respecto a la voluntad educativa real del cuerpo de profesores de la institución.

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  105. Buenas tardes, mi nombre es Andrés Raigón Giménez y soy estudiante del Máster Universitario en Profesorado en Educación Secundaria en la Universitat de València.
    En mi opinión, siguiendo el hilo de mi compañero Sergio, creo que sin duda las TIC forman ya parte de nuestro día a día y debemos ser conscientes de ello como futuros docentes. En primer lugar, cabría comentar que no hay un gran uso por parte de las mismas por parte del profeso actual, seguramente por desconocimiento o falta de formación de las mismas. La tecnología ha evolucionado muy rápido y ello ha hecho que los profesores más veteranos de los centros de secundaria se vean alejados de éstas al no tener un gran control de las mismas. Estamos en un momento donde, posiblemente, el alumnado sepa más de informática, tecnología, redes sociales y, en definitiva, de las TIC que el propio profesorado (en su mayoría).
    Debería ser prioritario que todos los centros escolares pudieran tener formaciones sobre esta cuestión y pudieran conocer las ventajas y desventajas que suponen estas herramientas en manos de los jóvenes. Sin ir más lejos, a principio de este curso se planteaba un gran dilema con la llegada de la serie “El juego del calamar”. Esta nueva serie ha puesto en jaque a toda la comunidad educativa que ha visto cómo los menores recrean en sus escuelas las escenas de la serie. Los jóvenes imitan lo que ven en la pantalla y no distinguen la realidad de la ficción. Una serie que presenta una estética atractiva para el ojo del niño y hace normalizar la violencia. El peligro de la ficción cuando traspasa unos límites tiene una solución: la responsabilidad parental. Es evidente que los niños y adolescentes ven las series en sus casas y habría que preguntarse si lo ven en dispositivos comunes o si estos menores tienen acceso a un dispositivo propio. Ello podría plantearnos un problema mucho más grave y es la dependencia que tiene esta población a las nuevas tecnologías, redes sociales y contenido audiovisual en general.
    Por su parte, como futuro docente de secundaria podría ser interesante abordar esta cuestión. Es necesario que sepamos cuáles son los gustos de los adolescentes y poder trabajar con ello de una forma sana, didáctica y que sirva de aprendizaje. Como ya se ha mencionado antes, una de las herramientas útiles que nos propone la geografía es el aprendizaje lúdico y considero que poder trabajar elementos de gamificación a través de las TIC es una forma de poder acercar la geografía a los jóvenes de una forma lúdica y que, además, sirva de aprendizaje fundamental en su día a día en la escuela.

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  106. Buen día, mi nombre es Luis Ángel Aguilar Luna, licenciado en Geografía, diplomado en estudios de Ciencia, Tecnología y Sociedad (CTS) y actual alumno de la Maestría en Geografía por parte de la Facultad de Filosofía y Letras de la UNAM, México. Formo parte de la clase de Geografía y Educación impartida por el Dr. Eduardo Domínguez para el curso 2025-1.

    Han pasado 10 años desde la publicación de este foro y muchas inquietudes aquí vertidas siguen teniendo gran relevancia en la educación. Las TIC, lejos de perder protagonismo, siguen dando de que hablar y afortunadamente, 10 años de experiencia y aprendizaje nos permiten volver a este tema y arrojar nuevas reflexiones igual de importantes.

    Mi primera aportación va dirigida a la necesidad de “evolucionar” junto a las plataformas, es decir, tratar de seguir el ritmo de cambio de las diversas plataformas para reflexionar sobre su uso y cuestionar si realmente están siendo de ayuda en el aula. En concreto, las plataformas digitales (portales, blogs, redes sociales, aplicaciones, etc.) no son las mismas hoy que hace 10 años, no solo han surgido nuevas aplicaciones con otra dinámica (enfocadas en fotografías o videos cortos), sino las plataformas “tradicionales” como Facebook o twitter también han cambiado. Debemos empezar a cuestionarnos sí estas plataformas siguen siendo un medio adecuado para la difusión, por ejemplo, con la presencia cada vez más automatizada de algoritmos, ¿la información realmente está llegando de manera eficaz al público que queremos que llegue? No lo digo en forma pesimista, simplemente es empezar a cuestionarnos las ventajas y desventajas de las TIC y, sobre todo, mantenernos al tanto de sus cambios.
    Mi segunda reflexión es muy parecida a la anterior, el texto hace una atinada mención sobre la importancia de verificar fuentes, un tema clave en lo que a internet se refiere, sin embargo, creo que es necesario profundizar más en ello, la infodemia y las fake news son cada vez más complejas y resulta cada vez más complicado detectarlas (incluso las mismas plataformas las promueven), es importante y urgente entenderlas para que, en el aula, no caigamos en ellas, sobre todo en aquellos mensajes que promueven el odio y la discriminación.
    Por último, me gustaría terminar mi participación mencionando la brecha digital que aún existe en diversos espacios, si bien, el número de usuarios de internet crece cada año, es una realidad que el acceso desigual al internet sigue presente, no solo en cuanto a la presencia o ausencia de esta, también en la calidad de la misma. En un buen escenario, todos los alumnos de una clase podrían tener acceso a internet en sus casas, sin embargo, no todos poseen el mismo ancho de banda o el equipo adecuado para navegar por internet, misma capacidad de almacenamiento, procesamiento o tan siquiera el equipo necesario para poder imprimir. Siguiendo por el mismo tema, me gustaría poner a reflexión el reto que implica aprender a manejar, entender y comprender las TIC para los profesores, es decir, toda mi reflexión anterior se vuelve más compleja si le sumamos la dificultad que se les presenta a los docentes para entender todo esto, el ejercicio en el aula ya es un reto en sí mismo y ahora, agregarle algo nuevo resulta todo un desafío que los profesores tendremos que asumir.

    Gracias por su atención.

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